CORREIO BRAZILIENSE - 04/01
Dilma entra 2014 com a reeleição praticamente certa. O maior risco para um segundo mandato da presidente no Planalto naufragou quando cartórios eleitorais rejeitaram assinaturas que viabilizariam a criação da Rede, o partido de Marina. Com a ex-ministra fora do páreo, o PT venceu uma espécie de primeiro turno virtual no tapetão.
É verdade que os petistas foram pegos de surpresa quando Marina anunciou a aliança com Eduardo. Num primeiro momento, pesquisa de opinião apontou espantoso avanço para 15% do pernambucano na preferência do eleitorado. Mas o crescimento não se revelou sustentável e até regrediu nas sondagens posteriores.
Com a máquina do governo na mão e fazendo campanha dia e noite, Dilma vem recuperando o tombo que levou em junho, quando o "gigante" despertou, saiu às ruas e cobrou mais decência dos governantes e melhores serviços públicos.
Apesar do susto que pregou nos políticos de uma forma geral - e, particularmente, no PT, que nadava de braçada no marasmo de um país deitado eternamente em berço esplêndido -, o movimento não conseguiu imprimir mudanças de verdade nem na política nem nos serviços públicos.
Para completar, acabou expulso das ruas pela violência da polícia e dos black blocs. Políticos picaretas aplaudiram e serão eternamente gratos pelo serviço sujo feito pelos mascarados de butique que tomaram as ruas de assalto e acabaram com os protestos pacíficos.
Salvo novas manifestações cívicas e espontâneas, como a vaia em Dilma no Mané Garrincha lotado, a presidente surfa rumo a uma fácil reeleição. Nem o retrocesso na economia, que, como bem observou Marina, desponta até agora como a principal marca do atual governo, parece ameaçar mais uma vitória da gerente lulista.
É verdade que os petistas foram pegos de surpresa quando Marina anunciou a aliança com Eduardo. Num primeiro momento, pesquisa de opinião apontou espantoso avanço para 15% do pernambucano na preferência do eleitorado. Mas o crescimento não se revelou sustentável e até regrediu nas sondagens posteriores.
Com a máquina do governo na mão e fazendo campanha dia e noite, Dilma vem recuperando o tombo que levou em junho, quando o "gigante" despertou, saiu às ruas e cobrou mais decência dos governantes e melhores serviços públicos.
Apesar do susto que pregou nos políticos de uma forma geral - e, particularmente, no PT, que nadava de braçada no marasmo de um país deitado eternamente em berço esplêndido -, o movimento não conseguiu imprimir mudanças de verdade nem na política nem nos serviços públicos.
Para completar, acabou expulso das ruas pela violência da polícia e dos black blocs. Políticos picaretas aplaudiram e serão eternamente gratos pelo serviço sujo feito pelos mascarados de butique que tomaram as ruas de assalto e acabaram com os protestos pacíficos.
Salvo novas manifestações cívicas e espontâneas, como a vaia em Dilma no Mané Garrincha lotado, a presidente surfa rumo a uma fácil reeleição. Nem o retrocesso na economia, que, como bem observou Marina, desponta até agora como a principal marca do atual governo, parece ameaçar mais uma vitória da gerente lulista.
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