CORREIO BRAZILIENSE - 25/10
Parece piada, mas não é. É escracho com os otários que pagam impostos para sustentá-los. Em vez de regras para inibir a bandalheira, instituir meios que permitam ao cidadão ter mais transparência sobre a atividade parlamentar e criar mecanismos mais eficazes de fiscalização sobre corruptos contumazes, a Câmara dos Deputados (o projeto vai voltar para o Senado) está aproveitando a tal da minirreforma política para avacalhar ainda mais o sistema.
Só faltou (toc, toc, toc! Vixe, ainda dá tempo!), arrombarem de vez os cofres do Tesouro ao financiamento "exclusivamente" (quem acredita nisso acredita em tudo!) público de campanha, como deseja o PT. Mas pintaram, bordaram e debocharam da cara do eleitor como havia muito não ousavam fazer publicamente. Decidiram, por exemplo, que o dinheiro do fundo partidário (bancado por nós, contribuintes) pode ser usado por eles do jeito que bem lhes convier. E, também, que o repasse não pode ser suspenso de forma nenhuma. Nem se o sujeito privilegiado com a bufunfa for flagrado no mais escabroso dos "malfeitos".
Não é mole não. Depois que os black blocs de butique - que estranhamente nunca protestam contra nada de interesse do PT - expulsaram os brasileiros comuns das ruas, as excelências os congressistas, com raras exceções, se sentiram à vontade para tripudiar da tal voz rouca (e cega?) da sociedade.
É um deboche inominável com os brasileiros que em junho cobraram ética na política, pediram cadeia para os mensaleiros e reivindicaram educação, saúde e transporte público de boa qualidade - segundo articulista chique com inclinações chapa-branca, não é de bom tom escrever que eles querem serviço público padrão Fifa. Da forma que as excelências agem, como agem e por que agem, fica a impressão de que já está tudo dominado: 2014 servirá apenas para um passeio nas urnas sobre os descontentes. Será assim tão fácil? Extremamente fácil?
Só faltou (toc, toc, toc! Vixe, ainda dá tempo!), arrombarem de vez os cofres do Tesouro ao financiamento "exclusivamente" (quem acredita nisso acredita em tudo!) público de campanha, como deseja o PT. Mas pintaram, bordaram e debocharam da cara do eleitor como havia muito não ousavam fazer publicamente. Decidiram, por exemplo, que o dinheiro do fundo partidário (bancado por nós, contribuintes) pode ser usado por eles do jeito que bem lhes convier. E, também, que o repasse não pode ser suspenso de forma nenhuma. Nem se o sujeito privilegiado com a bufunfa for flagrado no mais escabroso dos "malfeitos".
Não é mole não. Depois que os black blocs de butique - que estranhamente nunca protestam contra nada de interesse do PT - expulsaram os brasileiros comuns das ruas, as excelências os congressistas, com raras exceções, se sentiram à vontade para tripudiar da tal voz rouca (e cega?) da sociedade.
É um deboche inominável com os brasileiros que em junho cobraram ética na política, pediram cadeia para os mensaleiros e reivindicaram educação, saúde e transporte público de boa qualidade - segundo articulista chique com inclinações chapa-branca, não é de bom tom escrever que eles querem serviço público padrão Fifa. Da forma que as excelências agem, como agem e por que agem, fica a impressão de que já está tudo dominado: 2014 servirá apenas para um passeio nas urnas sobre os descontentes. Será assim tão fácil? Extremamente fácil?
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