“Do ponto de vista da instituição, não convém adiantar o passo”
Renan Calheiros, presidente do Senado, sobre a cassação do senador Ivo Cassol
EMPRESA DO ‘PROPINODUTO’ ATUOU EM BELO MONTE
Acusada de pagar propina ao governo tucano para ganhar contratos bilionários no Metrô de SP, a multinacional francesa Alstom também atuou na Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Em reunião do conselho de administração da Norte Energia S.A., realizada no dia 03 de fevereiro de 2011, foi aprovada operação para contratar o Consórcio ELM, no valor de R$ 3,5 bilhões, para fornecer equipamentos à usina.
EQUIPAMENTOS
O consórcio, que inclui a francesa Alstom, a austríaca Andritz e a alemã Voith, entregaria 14 geradoras com turbinas Francis e 6 com a Bulbo.
METADE DO VALOR
Seis dias depois da reunião, cuja ata está publicada no Diário Oficial do DF, a Alstom anunciou que havia assinado o contrato por US$ 685 mi.
SÓ A CÚPULA
Participaram da reunião o presidente Valter Cardeal e os conselheiros, entre eles Adhemar Palocci, irmão do ex-ministro Antonio Palocci.
MONOPÓLIO
Segundo a própria Alstom, a empresa já forneceu mais de 100 turbinas e geradores a projetos no Brasil ao longo dos últimos 10 anos.
VALEM OURO OS DADOS QUE TSE CONFIARIA à SERASA
A empresa Serasa Experian cobra a média de R$ 4,80 por informação cadastral enviada a lojas e financeiras. E são centenas de milhares de pedidos de informação cadastral diariamente, por isso vale ouro o banco de dados de 141 milhões de eleitores em poder do Tribunal Superior Eleitoral, um dos mais completos e confiáveis do país. Serasa e TSE negam que a transferência dos dados tenha sido efetivada, mas somente uma auditoria técnica rigorosa poderá atestar isso.
MÃE LUCRATIVA
O nome da mãe do cliente, diferenciando-o de homônimo, por exemplo, é informação que a Serasa cobra caro de lojistas e financeiras.
PASSANDO A LIMPO
A ministra Cármen Lúcia, presidente do TSE, instituiu comissão de técnicos do TCU, MPF e CGU para auditar o acordo com a Serasa.
REFERENDO
Na sessão desta terça-feira, o plenário do TSE deve referendar a decisão da ministra Cármen Lúcia de anular o acordo com a Serasa.
NA PORTA ERRADA
Manifestantes tentaram invadir o Sírio Libanês (SP), onde estão internados José Sarney e José Genoino, mas não protestam nos hospitais públicos afora para mostrar a degradação do atendimento.
SUBSTITUIÇÃO
Com a decadência de Sérgio Cabral, caciques do PMDB-RJ acham reduzidas as chances da candidatura do atual vice, Luiz Fernando Pezão. Querem o prefeito carioca Eduardo Paes disputando o governo.
AÇÃO CONJUNTA
Os membros da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara acertaram, na semana passada, com a Confederação Nacional da Indústria, que votariam hoje o projeto que regulamenta a terceirização.
TRUMBICADO
Censurado no Conselho de Ética por agressão verbal a colega, o deputado amigão de Lula, Devanir Ribeiro (SP), gasta R$ 17 mil/mês em “divulgação da atividade parlamentar” até no recesso.
SEM PALAVRA
O deputado João Arruda (PMDB-PR) não poupa críticas ao vice Michel Temer, que se reuniu com governador Beto Richa (PSDB-PR) para “tratar de 2014”: “Ele havia prometido conversar com a gente antes, e deve estar enganando alguém: ou o governador ou os deputados”.
FESTA DO CABIDE
A prática cresce nas estatais para abrigar a “cumpanheirada”, mas a Justiça do Trabalho em Brasília barrou por ora a contratação sem concurso de comissionados nos Correios como funcionários estáveis.
MAIS DO MESMO
A Justiça Federal contrariou a União e anulou convênio da Receita com empresas privadas que acessam dados sigilosos nos centros de atendimento ao contribuinte no Maranhão. Se a moda pegasse...
NEM DÁ IDEIA
O primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, que viaja em avião de carreira, se disfarçou de taxista em Oslo para sondar as chances de reeleição. Disfarçado, só disse quem era quando foi reconhecido.
PENSANDO BEM...
...já tem os “papagaios” e o salão do Supremo Tribunal Federal. Agora, só falta a piada do mensaleiro Delúbio.
PODER SEM PUDOR
UM PRESIDENTE NO ESPELHO
Empossado em janeiro de 1961, o presidente Jânio Quadros soube em fevereiro, no palácio, que um deputado atacava-o com duras críticas na Câmara Federal. E ele:
- Deixem o rapaz falar. Às vezes, até eu tenho vontade de atacar este meu governo...
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