O GLOBO - 23/06
A velha e eterna aspiração de ser o Brasil, o país do futuro ficou presa em um imaginário de dias melhores que não alcançamos no presente. O sonho frustrado de desenvolvimento da nação é compartilhado por diversos outros países, infelizmente. Abra o mapa e aponte o país que conseguiu nos últimos cinquenta anos sair do subdesenvolvimento para atingir um Produto Interno Bruto (PIB) per capita acima de US$ 20.000? Pesquise, mas não espere uma resposta. Não existe tal nação. De quem é a culpa? Sem retirar a responsabilidade dos que a merecem, deveríamos posicionar uma lupa em cima dos velhos discursos batidos e colocar o dedo na ferida que muitos tentam cicatrizar com programas sociais populistas e planos econômicos mirabolantes.
Há diversos modos de se trabalhar pelo desenvolvimento de um país. Melhorar o saldo da balança comercial, atrair o capital estrangeiro, melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), são algumas delas. Se olharmos para os países com elevado IDH como Canadá, Suíça, Suécia, Estados Unidos e Austrália, por exemplo, veremos que eles também apresentam um PIB per capita elevado. Ao estudarmos o índice: PIB per capita = produto interno bruto/população do país, percebemos que apenas duas variáveis refletem no resultado final. Mais do que natural, então, que os países busquem formas de fazer crescer os números do PIB e assim vêm incansavelmente tentando. Mas uma estratégia pouco ou nada adotada é a tentativa de diminuição do índice de nascimentos. Qual a explicação para o esquecimento do divisor dessa operação matemática? Ao diminuirmos o denominador, também não conseguiríamos elevar o resultado?
Em vez do aumento da atividade econômica a qualquer custo, a estabilidade populacional poderia aplacar a ânsia atual pelo aumento do PIB. Dessa forma, toda a elevação do PIB resultaria no aumento automático do PIB per capita e, consequentemente, da qualidade de vida da população. Vale lembrar que o custo de um procedimento de planejamento familiar é milhares de vezes mais barato do que criar um filho. Também custa menos aos cofres públicos do que muitos planos assistenciais, como as diversas bolsas oferecidas ao povo. Tais iniciativas ajudam os menos favorecidos a se manterem no curto espaço de tempo, mas são apenas um paliativo e não resolvem o cerne do problema. Outra mudança que se perceberá será o crescimento da quantidade de pessoas aptas a pagar impostos. Além disso, a queda do número de nascimentos gerará uma consequente diminuição da demanda por educação, saúde, saneamento básico, infraestrutura, habitação, segurança pública, trabalho, transporte, alimentação e lazer.
Vale ressaltar que nos países subdesenvolvidos o peso da miséria é tão grande que inibe o crescimento econômico por causa do déficit acumulado de investimentos no capital humano. Se há tantos pobres precisando de ajuda, beira a insensatez a passividade com que muitos assistem ao descontrole sobre as taxas de natalidade no Brasil. Devemos uma mudança neste quadro para com as próximas gerações, pois de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, o número dos mais pobres aumenta a cada ano em relação ao mais ricos.
Há diversos modos de se trabalhar pelo desenvolvimento de um país. Melhorar o saldo da balança comercial, atrair o capital estrangeiro, melhorar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), são algumas delas. Se olharmos para os países com elevado IDH como Canadá, Suíça, Suécia, Estados Unidos e Austrália, por exemplo, veremos que eles também apresentam um PIB per capita elevado. Ao estudarmos o índice: PIB per capita = produto interno bruto/população do país, percebemos que apenas duas variáveis refletem no resultado final. Mais do que natural, então, que os países busquem formas de fazer crescer os números do PIB e assim vêm incansavelmente tentando. Mas uma estratégia pouco ou nada adotada é a tentativa de diminuição do índice de nascimentos. Qual a explicação para o esquecimento do divisor dessa operação matemática? Ao diminuirmos o denominador, também não conseguiríamos elevar o resultado?
Em vez do aumento da atividade econômica a qualquer custo, a estabilidade populacional poderia aplacar a ânsia atual pelo aumento do PIB. Dessa forma, toda a elevação do PIB resultaria no aumento automático do PIB per capita e, consequentemente, da qualidade de vida da população. Vale lembrar que o custo de um procedimento de planejamento familiar é milhares de vezes mais barato do que criar um filho. Também custa menos aos cofres públicos do que muitos planos assistenciais, como as diversas bolsas oferecidas ao povo. Tais iniciativas ajudam os menos favorecidos a se manterem no curto espaço de tempo, mas são apenas um paliativo e não resolvem o cerne do problema. Outra mudança que se perceberá será o crescimento da quantidade de pessoas aptas a pagar impostos. Além disso, a queda do número de nascimentos gerará uma consequente diminuição da demanda por educação, saúde, saneamento básico, infraestrutura, habitação, segurança pública, trabalho, transporte, alimentação e lazer.
Vale ressaltar que nos países subdesenvolvidos o peso da miséria é tão grande que inibe o crescimento econômico por causa do déficit acumulado de investimentos no capital humano. Se há tantos pobres precisando de ajuda, beira a insensatez a passividade com que muitos assistem ao descontrole sobre as taxas de natalidade no Brasil. Devemos uma mudança neste quadro para com as próximas gerações, pois de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, o número dos mais pobres aumenta a cada ano em relação ao mais ricos.
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