Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - e isso é notícia velha - mostraram que os adolescentes brasileiros, com as exceções de praxe, têm relações pouco amistosas com o idioma do país.
A culpa, obviamente, não é deles: o problema está na estrutura do ensino. Em outras palavras, se alguns estudantes fossem o que poderíamos chamar, pedantemente, de analfabetos funcionais, o problema poderia ser examinado caso a caso. Alguns adolescentes poderiam ser ajudados a aprender o uso do idioma - e para outros não haveria solução possível.
Mas o problema é muito mais grave do que se pensava: ele foi identificado em jovens que estão concluindo cursos universitários. Ou seja, estamos formando, em quantidade alarmante, advogados, economistas, jornalistas, psicólogos etc. que não sabem se exprimir por escrito.
É tristemente curioso: nenhum time de futebol contrata os chamados "pernas de pau". Mas nas profissões que exigem formação universitária não há esse cuidado elementar. O Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) já detectou que é alarmante o número de estudantes que não sabem usar o idioma com um mínimo de eficiência. Há uma notícia mais grave: em recente exame a que foram submetidos jovens que estão concluindo cursos universitários, é elevado o número daqueles que têm relações extremamente inamistosas com o idioma. Isso acontece com estudantes supostamente considerados prontos para serem advogados, administradores, economistas, psicólogos.
Alguns exemplos, entre muitos: "egnorância", "enchergar", "rasoável". Não há exagero algum na conclusão de que esses jovens que não sabem escrever também têm relações pouco amistosas com a leitura. E estão se preparando para profissões em que a necessidade de ler é indispensável a vida toda.
O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirma que corrige com a necessária severidade as provas do Enem. É preciso registrar que a Ordem dos Advogados é também rigorosa no julgamento dos candidatos. Este ano, só foram aprovados pouco mais de 10% dos mais de cem mil candidatos.
Dessa discussão toda, o observador leigo pode tirar apenas uma conclusão óbvia: há uma quantidade de escolas de direito que diplomam um número excessivo de candidatos à profissão que não merecem o canudo.
A culpa, obviamente, não é deles: o problema está na estrutura do ensino. Em outras palavras, se alguns estudantes fossem o que poderíamos chamar, pedantemente, de analfabetos funcionais, o problema poderia ser examinado caso a caso. Alguns adolescentes poderiam ser ajudados a aprender o uso do idioma - e para outros não haveria solução possível.
Mas o problema é muito mais grave do que se pensava: ele foi identificado em jovens que estão concluindo cursos universitários. Ou seja, estamos formando, em quantidade alarmante, advogados, economistas, jornalistas, psicólogos etc. que não sabem se exprimir por escrito.
É tristemente curioso: nenhum time de futebol contrata os chamados "pernas de pau". Mas nas profissões que exigem formação universitária não há esse cuidado elementar. O Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) já detectou que é alarmante o número de estudantes que não sabem usar o idioma com um mínimo de eficiência. Há uma notícia mais grave: em recente exame a que foram submetidos jovens que estão concluindo cursos universitários, é elevado o número daqueles que têm relações extremamente inamistosas com o idioma. Isso acontece com estudantes supostamente considerados prontos para serem advogados, administradores, economistas, psicólogos.
Alguns exemplos, entre muitos: "egnorância", "enchergar", "rasoável". Não há exagero algum na conclusão de que esses jovens que não sabem escrever também têm relações pouco amistosas com a leitura. E estão se preparando para profissões em que a necessidade de ler é indispensável a vida toda.
O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirma que corrige com a necessária severidade as provas do Enem. É preciso registrar que a Ordem dos Advogados é também rigorosa no julgamento dos candidatos. Este ano, só foram aprovados pouco mais de 10% dos mais de cem mil candidatos.
Dessa discussão toda, o observador leigo pode tirar apenas uma conclusão óbvia: há uma quantidade de escolas de direito que diplomam um número excessivo de candidatos à profissão que não merecem o canudo.
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