“O governo não tem ouvido os trabalhadores...”
Deputado Paulinho da Força (PDT-SP) sobre Dilma, no melhor estilo Mamãe eu quero
PR PODE INDICAR SUPLENTE DE MARTA A MINISTÉRIO
Após vetar o nome do senador Blairo Maggi (MT), a cúpula do PR cogita indicar à presidente Dilma o senador Antonio Carlos Rodrigues (SP), suplente da ministra Marta Suplicy (Cultura), para ministro, na cota do partido. Ao contrário de Blairo, que ameaçou sair da legenda após brigar com a direção, Rodrigues é cobra criada de Valdemar da Costa Neto, dono do PR e réu condenado no processo do mensalão.
SUPLENTE DO PT
O PR argumenta que a ida de Rodrigues para Esplanada agrada ao PT: assumiria seu lugar no Senado Paulo Frateshci, secretário do partido.
MESMO TIME
Outro aspecto positivo, segundo o PR, é que Antonio Carlos Rodrigues se relaciona bem com o ministro paulista Aloizio Mercadante (Educação).
MAL-ESTAR
A relação da cúpula com Blairo Maggi piorou quando ele consultou o TSE sobre a possibilidade de sair do PR sem perder o mandato.
BRIGA DE GALO
Blairo foi excluído das eleições para direção do PR. Irritado, declarou que não admitia ser comandado por meliante condenado no mensalão.
ITAMARATY JÁ APURA ASSÉDIO MORAL NA AUSTRÁLIA
O presidente da Comissão de Ética do Itamaraty, embaixador Denis Fontes de Souza Pinto, designou um “diplomata graduado”, cujo nome não revela, para apurar preliminarmente, em Sidney (Austrália), as denúncias contra o cônsul-geral do Brasil, Américo Fontenelle, e seu adjunto Cezar Cidade, acusados de humilhar e insultar servidores. Um deles, Luis Henrique Aroeira Neves, chutou o balde e os denunciou.
NO TERRENO
O diplomata destacado a apurar a acusação de assédio moral chegou ontem a Sidney, para ouvir denunciados e servidores ofendidos.
SANTO PROTETOR
Entre diplomatas, Americo Fontenelle é conhecido por se jactar de suas relações ao ex-ministro José Dirceu, condenado no mensalão.
REINCIDENTE
Acusado de assédio quando cônsul em Toronto (Canadá), Fontenelle foi premiado com o novo posto em Sidney. Haverá outro prêmio?
FANTASIA
A renúncia de Bento 16 no carnaval esbarrou em outra polêmica com o governo Dilma: a maciça distribuição de camisinhas, que a CNBB condena. Os bispos estranham que ela vá a missas e não fale no papa.
CONFESSIONÁRIO
O governo pretende encerrar o aparente mal-estar enviando o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) à cerimônia de despedida do papa, na quarta (27). Ele é da ala carismática da Igreja, confessa e comunga.
DEFESA
Líder do PMDB, Eunicio Oliveira (CE), saiu em defesa do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), e negou qualquer movimentação dele para emplacar um novo presidente no Banco do Nordeste.
OPOSIÇÃO ATORDOADA
Para o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), do jeito que a oposição está descoordenada “fica ainda mais difícil nocautear o adversário”: “O Aécio [Neves] precisa assumir logo a presidência do partido”.
NOME DE CONFIANÇA
Carne e unha com o senador Aécio Neves (MG) – cotado para disputar a Presidência em 2014 –, o presidente do PSDB em Minas, Marcus Pestana, tem sido apontado para assumir o comando nacional da sigla.
AZEDOU
O senador democrata Bill Nelson pediu ao embaixador do Canadá que investigue se o Brasil exporta suco de laranja aos EUA através daquele país para não pagar tarifas, diz o South Florida Business Journal.
FORA DO PRAZO
Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) ironiza Aloizio Mercadante, afirmando que o veto dele apenas fortalece a indicação de Gabriel Chalita para chefiar o Ministério de Ciência e Tecnologia: “Isso o fortalece, até porque o STF já decidiu que veto só tranca pauta depois de 30 dias”.
ACERTOS
No Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB) deverá assumir a presidência da CCJ, Waldemir Moka (PMDB-MS), a Comissão de Assuntos Sociais e Ana Rita (PT-ES), a de Direitos Humanos.
PENSANDO BEM...
...o Congresso é um play-ground perto das intrigas seculares que envolvem a escolha e o mandato de um papa.
PODER SEM PUDOR
NECROLÓGIO PREMATURO
O senador cearense Almir Pinto foi à tribuna e fez um emocionado discurso em homenagem ao dentista Pedro Barroso, ex-reitor da UFC. Só depois de muitos telegramas de condolências terem sido enviados por parlamentares de Brasília à "família enlutada", soube-se que Barroso permanecia vivinho da silva. Todos quase morreram de vergonha. Mas, quinze dias depois, Barroso faleceu mesmo. O senador ficou aliviado:
- Puxa, graças a Deus agora ele morreu.
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