Dilma inicia o ano nomeando 3 ministros no STJ
A presidenta Dilma vai começar o terceiro ano de governo com quatro vagas para preencher no cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça, a segunda maior corte do País, composto por 33 ministros. Ela hoje tem à disposição as vagas abertas com a aposentadoria dos ministros Hamilton Carvalhido, Cesar Asfor Rocha e Massami Uyeda, e a renúncia de Teori Zavascki, atualmente no Supremo Tribunal Federal.
Antecipação
Dois outros ministros do STJ podem antecipar a aposentadoria: o atual vice-presidente do STJ, Gilson Dipp e do ex-presidente Ari Pargendler.
Saúde e vontade
O ministro Gilson Dipp continua hospitalizado em São Paulo e Ari Pargendler tem admitido a colegas pendurar a toga em 2013.
Roriz quer voltar
Ainda popular no DF, Joaquim Roriz consultará a Justiça Eleitoral para saber se pode disputar a sucessão de Agnelo Queiroz (PT), em 2014.
Eleições 2014
O deputado André Vargas (PT-PR) diz ter “coragem” para enfrentar o senador Alvaro Dias (PSDB) na disputa pelo governo Paraná, em 2014.
Economia seguirá difícil em 2013, adverte a ONU
A ONU divulgou relatório com um quadro sombrio do comportamento da economia mundial em 2013. Três são as grandes ameaças: o abismo fiscal americano, a crise da Europa e a desaceleração da economia chinesa. O desarranjo global pode aprofundar a recessão, adverte a ONU. Para seu diretor do departamento de pesquisa e análise econômica, Robert Vos, são reduzidos os espaços do otimismo.
Crescimento baixo
A ONU se viu obrigada a rever as estimativas de crescimento para 2013: a projeção inicial de 3,1% foi reduzida para 2,2%.
Fantasia
No Brasil o ministro Guido Mantega (Fazenda) acha que o crescimento em 2013 será duas vezes mais acelerado do que o resto do mundo.
Ouvidos moucos
Diante dos péssimos resultados de 2011 e 2012, e das estimativas fajutas, ninguém no mercado dá a menor bola ao ministro Mantega.
Precavidos
País rico é assim: além dos salários e cabides diversos, o respeitável contribuinte pagará R$ 45 mil à Infraero pelo uso da sala VIP dos senadores e deputados no aeroporto de Brasília, em 2013.
Muro das lamentações
O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, não despacha com a presidenta Dilma há pelo menos um mês, desde que estourou o escândalo com o adjunto, José Weber Holanda. Adams está deprimido.
Preocupação
A prefeita reeleita de Campos dos Goytacazes (RJ), Rosinha Garotinho (PR), diz que começa o ano “cheia de ideias”, mas com medo de que a nova divisão dos royalties do petróleo impeça a execução.
No alambrado
Fundador histórico do PDT, o jornalista Osvaldo Maneschi vai ganhar R$ 36 mil do governo federal para escrever a biografia “sintetizada” do ex-governador e líder Leonel Brizola, que desconfiava de Lula.
Vida de craque
Após aparecer entre os deputados mais atuantes em um ranking da revista Veja, o deputado Romário (PSB-RJ) promete tentar se superar em 2013. “É sempre uma honra ser reconhecido pelo meu trabalho”.
Parece, mas...
O comércio começou as promoções de Natal para compensar quedas nas vendas e o valor médio dos presentes também foi menor. Parece notícia do Brasil, mas é dos jornais de Portugal. Esses portugueses...
O céu é o limite
Constatação da consultoria contratada pela estatal Infraero no Plano de Carreira: concursados entram com R$ 1,3 mil, superintendentes ganham R$ 17 mil; salários de diretores e presidente furam as nuvens.
Oxigenação
A deputada distrital e ex-vice-governadora do DF Arlete Sampaio (PT) caminha todas as manhãs pelas quadras da Asa Norte, em Brasília, para “esquecer os problemas e oxigenar o cérebro”.
Pergunta no Planalto
Quando o governo vai baixar o IPI de leques, velas, lampiões e lamparinas para enfrentar os apagões de verão?
Poder sem pudor
Tiquinho de presidente
Ao saber que um certo marechal Castelo Branco fora indicado presidente, após o golpe de 1964, o deputado Padre Godinho descobriu seu endereço (rua Nascimento e Silva, Ipanema, Rio) e foi lá apresentar cumprimentos. Ficou na portaria, com um amigo, até aparecerem algumas pessoas.
- Cadê o homem, o Castelo?
- Sou eu.
Padre Godinho se apresentou e foi embora. E cutucou o amigo, referindo-se ao baixinho que virou presidente:
- Só isso?
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