O Estado de S.Paulo - 20/12
O bigode de Nicolás Maduro, vice de Hugo Chávez, lembra um pouco, de fato, o de José Sarney na época de sua posse no Palácio do Planalto. Mas talvez parem por aí as semelhanças entre a agonia da Venezuela de agora e o Brasil de Tancredo Neves.
A começar por uma diferença básica na Constituição bolivariana: na impossibilidade de o presidente eleito - no caso deles, reeleito - tomar posse no próximo dia 10, seu vice terá de disputar eleições para assumir a Presidência!
E olha que, ao contrário de Sarney em 1985, Maduro é vice de um presidente (re)eleito pelo voto popular. Sarney, para quem não está bem lembrado, veio na aba de Tancredo escolhido pelo Colégio Eleitoral do Congresso.
Virou presidente interino com a internação do titular na véspera da posse, assumindo o cargo em definitivo após a morte do avô do Aécio no dia 21 de abril, dois meses depois do carnaval.
Entre uma coisa e outra, o brasileiro rezou e por fim chorou nas ruas de um jeito muito parecido com as imagens que chegam das manifestações populares em Caracas.
Fora isso e o detalhe do bigode dos vices, não cabem comparações: cada país tem o Tancredo Neves que merece!
A começar por uma diferença básica na Constituição bolivariana: na impossibilidade de o presidente eleito - no caso deles, reeleito - tomar posse no próximo dia 10, seu vice terá de disputar eleições para assumir a Presidência!
E olha que, ao contrário de Sarney em 1985, Maduro é vice de um presidente (re)eleito pelo voto popular. Sarney, para quem não está bem lembrado, veio na aba de Tancredo escolhido pelo Colégio Eleitoral do Congresso.
Virou presidente interino com a internação do titular na véspera da posse, assumindo o cargo em definitivo após a morte do avô do Aécio no dia 21 de abril, dois meses depois do carnaval.
Entre uma coisa e outra, o brasileiro rezou e por fim chorou nas ruas de um jeito muito parecido com as imagens que chegam das manifestações populares em Caracas.
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