FOLHA DE SP - 28/11
Demora da Anvisa é a maior em 12 anos, diz setor
A demora da Anvisa para liberar remédios para o mercado em outubro foi a pior em 12 anos, segundo levantamento da Interfarma.
O problema está em todas as classes de medicamentos, segundo a entidade do setor.
Os similares sofrem o maior prazo de espera, com casos que levaram até quatro anos para que o registro fosse autorizado. Alguns remédios inéditos no mercado aguardaram mais de dois anos, segundo a Interfarma.
Apesar do fim da greve que a Anvisa enfrentou neste ano, os prazos permanecem largos devido ao aquecimento do setor, que elevou o número de pedidos de autorizações, segundo Antônio Britto, presidente da Interfarma.
"Não queremos menos fiscalização. Queremos menos burocracia. Na história da Anvisa, em 12 anos, esses são os piores prazos", afirma Britto.
A agência reconhece que há problemas, mas informa que sua metodologia não calcula tempo médio. O órgão rejeita a hipótese de faltar remédio devido ao caso.
"O aumento na demanda de registros está associado ao crescimento econômico. A Anvisa tem a missão de conciliar a segurança sanitária."
O órgão divulga que, no caso dos lançamentos, há uma fila de 14 produtos.
O mais antigo entrou em maio. Na fila de genéricos e similares, um deles entrou em 2008. Itens prioritários recebem tratamento diferente.
propaganda virtual
Menos da metade dos brasileiros que acessam a internet dizem estar dispostos a pagar alguma quantia para poder navegar na rede sem que propagandas apareçam nas páginas, segundo a consultoria Ipsos.
Entre os entrevistados, 44% aceitariam pagar algum tipo de taxa para que anúncios como banners não aparecessem nos sites acessados.
O índice foi de 33% nos 24 países onde o estudo foi feito.
A maior porcentagem (60%) foi registrada na Índia, seguida pela Indonésia (55%). A Rússia e a China ficaram com 53% cada uma.
Nas últimas colocações apareceram Alemanha, com 13% de respostas afirmativas, Japão (16%) e França (20%).
As mulheres estão um pouco mais inclinadas a pagar pela remoção das propagandas virtuais do que os homens, de acordo com a consultoria. Entre as que responderam à pesquisa, 70% concordariam em arcar com algum tipo de custo, ante 64% dos homens.
A pesquisa foi realizada com 18,5 mil pessoas.
VAREJO DE NATAL
O mercado varejista dos Estados Unidos espera ter o melhor Natal desde 2007.
As cem maiores redes do setor no país acreditam que o volume de vendas terá alta de 3,7% neste ano, na comparação com o mesmo período de 2011, segundo levantamento da consultoria BDO.
Em 2007, a expectativa era de um crescimento de 5%. No ano passado, porém, os entrevistados esperavam expansão de apenas 2,1%. As expectativas eram piores em 2008, quando o varejo acreditava em retração de 2,7%.
A pesquisa também levantou quais são os principais riscos para os negócios.
O atual cenário econômico e o alto índice de desemprego apareceram no topo da lista de preocupações.
Os desastres naturais e os acontecimentos geopolíticos, como o furacão Sandy e a Primavera Árabe, passaram da nona para a sexta posição.
Os custos com energia elétrica e combustível também estão deixando os americanos apreensivos. Em 2011, 17% destacaram esse item. Neste ano, foram 25%.
CONSTRUTIVO
A cada R$ 1 milhão investido em construção, 70 novos empregos são criados no país, segundo estudo que a Fiesp divulga na próxima semana.
A pesquisa, que serviu como base para que a entidade desenvolvesse um programa sobre a competitividade do setor no Brasil, também aponta que, para cada R$ 1 produzido nessa indústria, R$ 1,88 são adicionados ao PIB do país.
O programa contém propostas para o desenvolvimento do setor de construção e será entregue a autoridades, segundo a entidade.
Para a Fiesp, a construção remunera seus trabalhadores em média 11,7% acima de outros setores.
70
é o número de empregos gerados a cada R$ 1 mi investido
Frota...
Cerca de 40% das empresas mantêm frota própria, com média de 244 veículos, segundo o grupo Alatur. Outros 43% têm frota mista (792 veículos) e 14% dispõem de frota terceirizada (258).
...na estrada
Entre as de frota própria, a tendência nos próximos cinco anos é elevar.
Têxtil...
Associações do varejo têxtil preparam estudo que, segundo elas, comprova crescimento da indústria local. Também elaboram documento contrário à adoção de medidas que protegem a produção nacional de 60 itens de vestuário, como calças, camisas e vestidos. O documento será levado ao governo federal.
...importado
O grupo afirma que a adoção da medida diminuiria a competitividade e prejudicaria o consumidor. Entre as entidades que assinarão o documento estão a Associação Brasileira de Artigos Esportivos (Move), a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) e a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTex).
Carbono...
A ONU autorizou o Ibope Ambiental, unidade de negócios do grupo Ibope, a validar, verificar e certificar projetos geradores de crédito de carbono.
...verificado
A empresa atuará também na certificação de projetos do Protocolo de Kyoto.
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