“...Um verdadeiro núcleo criminoso”
Ministro Celso de Mello (STF) definindo a cúpula dirigente do Banco Rural
BILHETE DE DILMA FOI UMA “EVASÃO” DE PRIVACIDADE
O silêncio do Planalto confirma a suspeita de que a presidente Dilma exibiu de propósito o bilhete com a suposta bronca nas ministras Izabel Teixeira (Meio Ambiente) e Ideli Salvatti (articulação), interpelando-as sobre o acordo para votar o Código Florestal, esperando ser fotografado. O teatrinho foi uma forma de insinuar aos ambientalistas que o acordo foi feito à sua revelia. Autêntica “evasão” de privacidade.
CONTINUOU VALENDO
Reforça a suspeita de “armação” o fato de Dilma, apesar do bilhete ameaçador, não haver anulado o acordo em torno do Código Florestal.
LOROTA
O bilhete que Dilma convenientemente expôs às lentes tem um problema: no governo, ninguém ousa fechar acordos sem seu OK.
PROFISSIONALISMO
Os fotógrafos que flagraram o bilhete de Dilma registraram o fato, mas nada têm a ver com a armação ilimitada do Palácio do Planalto.
FALTOU REVISÃO
Para a próxima, Dilma já prometeu submeter a revisão os bilhetes a serem “flagrados”, para não voltar a cometer erros gramaticais.
AGRESSÃO RACISTA REVELA NEPOTISMO NA ANTT
Uma denúncia de racismo na Agência Nacional de Transportes Terrestres flagrou um caso de nepotismo: acusada de chamar uma estagiária de “macaca”, Clenilma Borges Santiago é parente da coordenadora-geral da Gerência de Transporte Fretado de Passageiros, onde aconteceu o caso, e talvez por isso não tema represálias. “Sabemos que há uma relação entre elas [chefe e agressora]”, admitiu a assessoria da ANTT.
O ATAQUE
Ao reclamar do serviço, Clenilma Santiago disse: “Alguém segura essa macaca? Olha o tanto de serviço que ela jogou na minha mesa”.
CONSTRANGIMENTO
Luana Santos Conceição, 20, vítima de racismo, contou: “Fiquei tão constrangida que não consegui continuar o meu trabalho direito”.
POLICIA INVESTIGA
A Policia Civil do DF confirmou que Clenilma Santiago foi indiciada por injúria racial e que as investigações seguem normalmente.
MT: CAOS NA SAÚDE
O governador do Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), enfrenta greve na Saúde. Os hospitais referências de Sorriso e Colíder cancelaram as cirurgias por falta de pacotes esterilizados. A Secretaria de Saúde deixou acumular uma dívida milionária junto a fornecedores.
JUCÁ NA MESA
Se depender do líder do PMDB, Renan Calheiros, o senador Romero Jucá (RR) deve ocupar a segunda vice-presidência do Senado, a partir de 2013. O cargo, como a presidência, deve ser ocupado pelo PMDB.
MANÉ INSPECIONADO
A Fifa e o Comitê Organizador da Copa do Mundo 2014 vão inspecionar neste domingo as obras do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, que já estão 72% concluídas. A comitiva soma 70 pessoas.
DUAS MEDIDAS
Relator de projeto que pune empresas corruptoras, Carlos Zarattini (PT-SP) não acha que penas deveriam ser aplicadas no caso de João Paulo Cunha: “Não teve corrupção, é uma injustiça grande”.
BECO SEM SAÍDA
Juristas acreditam ser inevitável a cassação do mandato do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no Supremo por envolvimento no mensalão. O artigo 55 da Constituição determina a pena em caso de “condenação criminal em sentença transitada em julgado”.
EXÉRCITO ELEITORAL
Para Vieira da Cunha (PDT-RS), a candidatura de José Fortunati a prefeito de Porto Alegre vai arrancar na reta final com seu “exército” de 250 candidatos a vereador: “Vamos tomar as ruas”, prevê.
CANDIDATO ÚNICO
Líder do PCdoB, Luciana Santos (PE) afirmou que até agora apenas o deputado Henrique Alves (PMDB-RN) pediu apoio na disputa pela presidência da Câmara: “Eduardo Campos ainda não fala nisso”.
ESPERANÇA
A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) ainda acredita que a presidente Dilma vai interferir junto ao vice Michel Temer para que ela seja indicada à liderança do PMDB, em substituição a Henrique Alves.
PENSANDO BEM...
Pelo visto na campanha eleitoral deste ano, eleitores que se acham muito vivos serão outra vez governados por políticos ainda mais vivos.
PODER SEM PUDOR
EM PÉ OU DEITADO
O general Ernesto Geisel baixou o Pacote de Abril de 1977, que instituiu a Lei Falcão e o senador biônico. Na Câmara amordaçada, o deputado Francisco Studart, do MDB, encontrou, conversando, os colegas Marco Maciel, governista que era o presidente da Casa, e Célio Borja, ex-presidente. Studart perdeu a linha, mas não a piada, da qual depois se penitenciaria:
- Tínhamos o Célio, um presidente de metro e meio, mas de pé. Hoje, temos Marco Maciel, um presidente de metro e oitenta, mas deitado...
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