Ex-deputado Roberto Jefferson, réu do mensalão, sobre sua condenação do STF
PARA ENTRAR NO STF VALE TUDO, ATÉ A COR DA PELE
Após insinuar que o currículo do colega Marco Aurélio não influiu na sua indicação para o Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa ficou sujeito a ouvir que critérios de escolha variam em cada presidente e, no caso dele, a cor da pele pesou mais que a marcante trajetória. Lula queria ser o presidente a indicar o primeiro negro para o STF, embora o currículo de Barbosa tenha ajudado a definir a escolha.
Lula pediu aos assessores “um negrão” para ser indicado ao STF, e quem localizou Barbosa foi o então assessor palaciano Frei Betto.
CURRÍCULO
Outros juristas negros foram sugeridos a Lula, quase todos com currículos admiráveis. Um deles se chamava Joaquim Barbosa.
BOLA NO CHÃO
Joaquim Barbosa ficou irritado porque suas críticas a Marco Aurélio não saíram no site do STF. Foi o presidente Ayres Brito tentando reduzir tensões.
NO BRAÇO?
O primeiro atrito de Joaquim Barbosa foi com Marco Aurélio, que até o desafiou a resolver diferenças nas condições que o colega “quisesse”.
JUSTIÇA BLOQUEIA BENS DO SECRETÁRIO-GERAL DO PT
“RESERVA MORAL”
Com sua administração bem avaliada pelos munícipes, o ex-prefeito Elói Pietá é tido como uma espécie de “reserva moral” do PT.
TURMA DO MANIFESTO
MISSÃO IMPOSSÍVEL
SEM CONCURSO NÃO DÁ
O Tribunal de Contas da União recebeu denúncia contra o prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, por empregar 2.848 pessoas nas áreas de Saúde e de Administração, sem concurso. Só em agosto foram 1.108. O TCU enviou a denúncia à Secretaria de Controle Externo na Paraíba.
PRESIDENCIÁVEIS DO PTB
A licença de Roberto Jefferson da presidência do PTB faz o partido cogitar um sucessor. Credenciam-se os senadores Gim Argello (DF) e Armando Monteiro (PE) e o deputado Nelson Marquezelli (SP).
POR ENCOMENDA
Setores do governo acreditam que o suposto roubo de arquivos de computadores do Comitê Olímpico de Londres foi cumprimento de tarefa de dirigentes do Comitê Olímpico Brasileiro. E busca provas.
MENSALÃO ELEITOR
Ex-prefeita Luiza Erundina (PSB) acha que o julgamento do mensalão prejudicou a campanha do candidato do PT, Fernando Haddad. Mas acha que ele vai ao segundo turno contra Celso Russomanno (PRB).
RODA PRESA
O Ministério Público Federal em São Paulo recomendou ao ministro Aldo Rebelo (Esporte) a anulação do projeto de R$ 1 milhão por incentivo fiscal ao Instituto Emerson Fittipaldi. O dinheiro público, segundo o MP, beneficiaria apenas o neto do campeão, Pietro Fittipaldi.
MARCHA FÚNEBRE
O advogado Luiz Francisco Barbosa acredita que seu cliente Roberto Jefferson será condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro “com base no equívoco inicial do relator Joaquim Barbosa”. Misterioso, promete que “muitas lágrimas serão derramadas até o Dia de Finados”.
ATÉ O FIM
Sobre eventual perdão judicial, sugerido pelo ministro Luiz Fux, Barbosa afirma, em nome de Roberto Jefferson, que “não estamos pedindo clemência, mas Justiça”.
PRIMEIRÃO
Lula é mais uma vez forte candidato ao Troféu Pinóquio de 2012 por superar-se na última declaração sobre o mensalão: “A população deve ter orgulho do combate à corrupção nos meus dois mandatos”.
PERGUNTA NO COMÍCIO
Lula é “líder de facção”, como disse Aécio Neves, ou “líder de ficção”?
PODER SEM PUDOR
SLOGAN INFELIZ, DERROTA CERTA
Na eleição de 1994 não era mesmo a vez do candidato do PMDB ao governo paulista, Barros Munhoz. Pudera. O símbolo da campanha era um garfo e um prato com o slogan "Ninguém é feliz de barriga vazia". E contratou centenas de moças para agitar bandeiras com essas inscrições, nas ruas. Além de errar na logomarca e no slogan, a campanha deixava as moças horas a fio, sob sol e chuva. Um dia, elas foram enfeitar a inauguração de um comitê do PMDB e, quando o candidato chegou, foi recebido com mau humor pelas colaboradoras. Eram 20h e estavam ali desde as 10h, sem comer. Uma delas se aproximou de Munhoz, agitou a bandeira e exclamou:
- Olha, doutor Munhoz, a gente está de barriga vazia!
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