SÃO PAULO - Segurança pública é, historicamente, um dos principais fatores de preocupação do eleitor de São Paulo. De uns anos para cá, a sensação de que os indicadores de violência melhoravam e o Estado estava punindo os desvios das polícias se disseminou e a saúde ficou bem à frente no rol de queixas.
Eis que, às vésperas das eleições municipais, uma série de notícias ruins na área de segurança traz o tema de volta ao centro das atenções.
O retrospecto recente da gestão Geraldo Alckmin inclui confronto entre policiais militares e estudantes na USP, a reintegração de posse na área do Pinheirinho, em São José dos Campos, alta na taxa de homicídios, ocupação policial na cracolândia, os recentes confrontos entre policiais e traficantes suspeitos de integrar a facção criminosa PCC e, agora, o assassinato, por PMs, de um empresário que não parou numa blitz.
Embora os episódios tenham suas peculiaridades e se possa discutir as razões do Estado em cada um deles, na campanha eles inevitavelmente serão tratados como um pacote.
Os candidatos a prefeito buscam distância desse vespeiro, sob o argumento de que segurança não é atribuição da administração municipal.
Não é só isso. José Serra quer evitar cobranças pela atuação do secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, auxiliar seu que Alckmin manteve. Fernando Haddad tem sido tímido nas críticas, talvez para evitar ser questionado pelo fato de ter Paulo Maluf -autor dos bordões "lugar da Rota é na rua" e "bandido bom é bandido morto"- em seu palanque.
Mas tantos casos polêmicos que se sucedem e a novidade de uma estridente "chapa da bala" de candidatos a vereador, em que pontificam o ex-chefe da Rota Paulo Telhada (PSDB) e o ex-comandante da PM Álvaro Camilo, inevitavelmente levarão a velha discussão entre repressão à violência e punição de abusos da polícia para o debate eleitoral.
Queiram ou não os prefeituráveis, o lugar da Rota, em 2012, é na urna.
Eis que, às vésperas das eleições municipais, uma série de notícias ruins na área de segurança traz o tema de volta ao centro das atenções.
O retrospecto recente da gestão Geraldo Alckmin inclui confronto entre policiais militares e estudantes na USP, a reintegração de posse na área do Pinheirinho, em São José dos Campos, alta na taxa de homicídios, ocupação policial na cracolândia, os recentes confrontos entre policiais e traficantes suspeitos de integrar a facção criminosa PCC e, agora, o assassinato, por PMs, de um empresário que não parou numa blitz.
Embora os episódios tenham suas peculiaridades e se possa discutir as razões do Estado em cada um deles, na campanha eles inevitavelmente serão tratados como um pacote.
Os candidatos a prefeito buscam distância desse vespeiro, sob o argumento de que segurança não é atribuição da administração municipal.
Não é só isso. José Serra quer evitar cobranças pela atuação do secretário da Segurança, Antonio Ferreira Pinto, auxiliar seu que Alckmin manteve. Fernando Haddad tem sido tímido nas críticas, talvez para evitar ser questionado pelo fato de ter Paulo Maluf -autor dos bordões "lugar da Rota é na rua" e "bandido bom é bandido morto"- em seu palanque.
Mas tantos casos polêmicos que se sucedem e a novidade de uma estridente "chapa da bala" de candidatos a vereador, em que pontificam o ex-chefe da Rota Paulo Telhada (PSDB) e o ex-comandante da PM Álvaro Camilo, inevitavelmente levarão a velha discussão entre repressão à violência e punição de abusos da polícia para o debate eleitoral.
Queiram ou não os prefeituráveis, o lugar da Rota, em 2012, é na urna.
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