FOLHA DE SP - 13/06
Remédio gratuito do governo eleva movimento em farmácia
O movimento em farmácias privadas credenciadas pelo governo cresceu com a oferta gratuita, desde o último dia 4, de medicamentos para asma.
Em apenas oito dias (até o dia 11), o número de pessoas que foram retirar esses remédios aumentou 18,7%: 15,2 mil beneficiados ante 12,8 mil na semana anterior. A maior demanda foi observada no Rio Grande do Sul.
"O movimento cresceu assustadoramente", diz Álvaro Silveira, presidente da Abrafarma (associação brasileira de farmácias).
A gratuidade atrai mais consumidores às farmácias que acabam comprando outros produtos.
A incorporação de três medicamentos para asma, que se somaram a outros 11 gratuitos para diabetes e hipertensão, além de remédios subsidiados, deve elevar o orçamento do programa deste ano para R$ 1,1 bilhão. Em 2011, foram R$ 749 milhões.
"Com o aumento das vendas, a maioria esmagadora das farmácias quer entrar no programa do governo", de acordo com Silveira. O credenciamento de farmácias, porém, já foi fechado.
"Alcançamos a meta de 25 mil farmácias prevista no orçamento deste ano", diz José Miguel do Nascimento Jr., diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde.
Em municípios de extrema pobreza, no entanto, o credenciamento ao programa Aqui Tem Farmácia Popular não se encerra. Não estão previstos novos remédios gratuitos.
LIGAÇÃO FINANCEIRA
A Western Union, multinacional especializada em transferência de dinheiro, lançou no Brasil um serviço de transferência doméstica por telefone.
O cliente acessa a empresa e envia dinheiro para um ponto de atendimento no Brasil, segundo Felipe
Buckup, responsável pela operação brasileira.
No ano passado, a companhia, que atuava no Brasil só com escritório de representação, abriu corretora de câmbio e banco comercial para operar no país.
Desde então, lançou serviços com foco na população sem acesso a bancos, como pagamento de conta e transferência doméstica nos pontos de atendimento.
GESTÃO EM ANÁLISE
A maturidade da gestão de empresas brasileiras ficou em 53 pontos no ano passado -em escala que vai de zero a cem-, segundo indicador recém-criado pela Fundação Nacional da Qualidade.
O índice foi desenvolvido com base em dados cadastrados desde 1999 no Prêmio Nacional da Qualidade.
A capacidade de a empresa analisar seus resultados é um dos critérios analisados que precisam ser aprimorados. A média nesse quesito das companhias estudadas foi de 43 pontos.
A fundação reúne empresas como Bradesco, Embraer, Braskem, Petrobras, Tam, Vale e Votorantim, entre outras.
Pintura A Hydronorth, fabricante de tintas e resinas, investirá R$ 23 milhões até 2014 para construir novas fábricas e expandir a atual, no Paraná. A empresa também comprará máquinas e caminhões.
Gelado A rede norte-americana de sorvetes Cold Stone Creamery começará a atuar no Brasil em julho. A primeira loja da marca, que pretende abrir 30 unidades em cinco anos, ficará em Curitiba.
PUBLICIDADE DE CINEMA
A distribuidora brasileira Downtown Filmes, de Bruno Wainer, vai criar uma área para elaborar projetos de inserção de publicidade nos roteiros para financiar a atividade.
O merchandising em cinema ainda é pouco praticado no Brasil, segundo ele. "É fato histórico. A indústria de filme brasileira tem mostrado competência e o mercado publicitário percebeu", diz.
"Não estou defendendo fim de lei de incentivo. Mas, quanto mais dinheiro não incentivado a indústria tiver, maior a autonomia perante o Estado."
O trabalho, que consiste em agregar marcas à trama, será feito em conjunto entre equipes da Downtown, da agência Africa e os produtores.
SEMPRE NO AEROPORTO
Os turistas brasileiros mais assíduos, que saem do país ao menos três vezes ao ano, gastam US$ 5.049 em cada viagem, segundo estudo da Amadeus, multinacional de TI para turismo.
Entre os seis países avaliados pela pesquisa, feita com 4.638 pessoas, apenas os americanos têm gastos superiores, de US$ 5.189.
NÚMERO
US$ 5.049 é o gasto médio dos brasileiros que viajam ao menos três vezes por ano
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