sexta-feira, junho 22, 2012

CLAUDIO HUMBERTO

“A independência da magistratura precisa ser preservada”
Ophir Cavalcante, presidente da OAB nacional, sobre ameaças a magistrados

MALVINAS: REINO UNIDO PEDE MEDIAÇÃO BRASILEIRA

Em reunião com o vice-presidente Michel Temer na Rio+20, o vice-primeiro-ministro do Reino Unido, Nick Clegg, pediu a intermediação brasileira na solução da crise diplomática com a Argentina, que reivindica a “devolução” das ilhas Malvinas. Os britânicos as batizaram de Falklands em 1833. Clegg diz que o país está disposto a cooperar, mas deixou claro que é inegociável a soberania britânica nas ilhas.

SEM INTIMIDADES

Na Rio+20, Nick Clegg cumprimentou Cristina Kirchner, mas se recusou a receber carta sobre as Falklands, que ela tirou da bolsa.

GUERRA INÚTIL

Há 30 anos, a ditadura militar argentina tentou atrair apoio popular invadindo as ilhas. Morreram 649 argentinos e 255 britânicos.

SEM ESSA

A delegação do Canadá na Rio+20 não engoliu o convite de Dilma ao lixo atômico do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Saiu no discurso dele.

MAIS UM

Analistas e técnicos da Controladoria-Geral da União articulam greve para a semana que vem. Temem novo congelamento salarial.

PAGOT RECUA

Após se negar a esclarecer as acusações que fez ao PT e ao PSDB, o ex-diretor do DNIT Luiz Antonio Pagot poderá se tornar alvo na CPI do Cachoeira. O PSDB vai pedir a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Pagot, demitido do DNIT após denúncias. O PSDB quer promover uma acareação entre Pagot e Cachoeira, acusado pelo ex-diretor de tê-lo derrubado do cargo.

TIRO PRA TODO LADO

Pagot acusou também o PSDB-SP de desviar verbas para esquema de “caixa 2” e o PT de negociar contratos em troca de doação eleitoral.

VOTO DE ‘CABRESTO’

O PT contou com ajuda da base para impedir a convocação de Pagot, o que só aumentou a insatisfação das siglas com os métodos petistas.

FESTRIO+20

Na Rio+20, o troféu Rosa de Plástico é disputado por ditadores caras-de-pau, ONGs ecopicaretas, índios de araque e “cientistas” de ocasião.

CACHOEIRA PAGOU ARQUITETO

Construtora ligada a Cachoeira, a Alberto & Pantoja pagou R$ 10 mil ao arquiteto Alexandre Milhomem, responsável pela reforma da casa que foi do governador Marconi Perillo (PSDB). Ele diz que tratou só com Andressa, mulher do bicheiro: “Não tenho contato com o Perillo”.

NA ÍNTEGRA

Relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG) fez duas viagens a Goiânia, esta semana, em busca dos áudios das operações Vegas e Monte Carlo. Obteve o restante das 57 mídias com o material bruto.

A VEZ DA MULHER

Três embaixadoras também são citadas como prováveis substitutas do chanceler Antonio Patriota: Maria Luiza Viotti (ONU de Nova York), Maria Nazareth Farani Azevedo (ONU de Genebra) e Vera Machado.

LOBBY AMIGO

O porralouca iraniano Mahmoud Ahmadinejad pediu a interferência de Lula para ser recebido por Dilma. Ficou tão esperançoso que até desmarcou reunião ontem com o vice Michel Temer.

DISPUTA PELO BNB

O governador da Bahia, Jaques Wagner, comprou briga com o seu PT e o PMDB do Ceará para indicar a presidência do Banco do Nordeste do Brasil. O PMDB defende um ex-presidente do BNB, João Melo.

VIROU FUMAÇA

Tem tudo para dar em nada a decisão do Uruguai de vender maconha. Como perguntou o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, quem vai comprar, plantar, preparar e distribuir a erva? A estatal “Urumarijuana?”.

BRASÍLIA ONTEM E HOJE

Há muito radicado em Brasília, o lusitano Hermínio Oliveira inaugura na cidade do Porto, em Portugal, hoje, uma exposição com fotos espetaculares, reveladoras da sua paixão pela capital brasileira.

QUEIXE-SE AO EX-BISPO

Ao contrário do que diz a imprensa paraguaia, a Itaipu Binacional no Brasil negou “alerta vermelho” contra apagão, pela instabilidade política com o pedido de impeachment do presidente tarado do Paraguai.

PERGUNTA ELEITORAL

O número 51 do novo partido PEN é para atrair o apoio de Lula?

PODER SEM PUDOR

RECADO DAS TREVAS

Carlos Fehlberg chegava à redação do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, onde trabalhava, quando encontrou o recado que deveria comparecer imediatamente ao QG do 3º Exército. Como sabia da forte repressão do regime militar, ele se escondeu, enquanto amigos sondavam os militares sobre o que pesava contra ele. Logo veio o alívio: Fehlberg não sabia que o comandante do 3º Exército, general Emílio Garrastazu Médici, havia sido o escolhido para ser presidente da República, e o queria como assessor, em Brasília.

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