Certo ou errado?
ANNA RAMALHO
JORNAL DO BRASIL - 13/05/11
O Novo Acordo Ortográfico, em vigor há um ano e meio, é inconstitucional. A afirmação é do presidente do Movimento Acordar Melhor, professor Ernani Pimentel, que aponta violação do artigo 2° do próprio Acordo. Nele, foi determinado o uso do Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa, mas este sequer foi criado.
Contra ou a favor?
Pimentel, que encabeça um abaixo-assinado, enviou carta ao Congresso Nacional, pedindo que o assunto seja ressuscitado para que se possa promover nova discussão sobre a reforma ortográfica da língua portuguesa. O professor já conta com o apoio de senadores, juristas, jornalistas, professores, entidades de classe, e até do Jô Soares.
Lucro certo
Diversas empresas que operam no Rio optam por registrar seus carros em outros estados – como Minas e Paraná – onde o IPVA sai pela metade do preço. O caso mais recente é da Light. A empresa de energia, com atuação apenas no Rio, registrou seus 400 veículos leves em Belo Horizonte. Supondo-se economia por carro de R$ 500, só aí haverá lucro anual de R$ 200 mil.
Melhor seria
Recentemente, o governo do Rio fez cerco a carros de outros estados, com ameaça até de prender os donos, quando todos sabem que o certo seria reduzir-se o IPVA fluminense ao nível dos estados que cobram menos.
Banho proibido
A piscina do Edifício Rosa dos Mares, no Condomínio Parque das Rosas, na Barra da Tijuca, foi interditada por tempo indeterminado pela Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. Apesar do cloro, foi encontrado um foco de larvas do mosquito da dengue.
Ah, bom!
Nessa infame questão dos carros para Suas Excelências, os vereadores, o bestialógico não para de crescer. Um dos edis, em plenário, disse que era bom receber o carro, sim, mas exigiu rigor na fiscalização, porque o Jetta era “para trabalhar, não para ir a motel”.
Aliás...
Por que não? Poderiam, por exemplo, fiscalizar para levantar a arrecadação do ISS. Ou o que pudesse ser levantado lá, né, não?
Não é bem assim
A propósito da nota que demos aqui ontem, Em queda livre, amigo da coluna, dono de posto de gasolina, revela que apenas a cidade do Rio de Janeiro adaptava 12 mil carros mês para gás veicular.
Pró memória
Quando Dona Dilma era ministra de Minas e Energia, deu uma declaração dizendo que quem tinha carro a gás ia ficar sem o combustível, pois a prioridade era o gás para a indústria. Todo mundo esqueceu isso, inclusive o José Serra, que não tocou no assunto durante a campanha eleitoral.
Resultado
O mercado de gás veicular ficou na mão. Caiu dos 12 mil para mil e poucos.
Agora, diante da alta dos preços da gasolina e do álcool, a demanda voltou a subir. A média mensal de carros fazendo a conversão já chega a 6 mil.
Mais CPI
O PSOL pediu anteontem a abertura de uma CPI no Senado para investigar a arrecadação de recursos do Ecad. Ui, essa promete sururu!
Executivos zen
A atriz Clarisse Niskier usou sua experiência teatral para contar a executivos, durante o Congresso Estadual de Recursos Humanos, como é possível usar a transgressão para o desenvolvimento das empresas. Ela foi convidada pelo presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-RJ), Fábio Ribeiro, que na foto, em agradecimento, beija sua mão.
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