Segunda época
ANCELMO GÓIS
O GLOBO - 13/02/11
Veja um 3x4 do fracasso da educação no Brasil. Esta semana, Frei Betto foi abrir o ano letivo das escolas públicas do Vale do Aço, em Minas, e lotou, com umas 1.000 pessoas, a maioria professores, a catedral de Coronel Fabriciano.
Betto relata:
— Iniciei pedindo que levantasse a mão quem era professor. Quase todos. Em seguida, pedi que levantasse a mão quem sonhava ver o filho ou a filha professor. Contei seis mãos.
Breu na picanha
O Porcão da Barra, no Rio, espécie de Projac da picanha, vai pôr insulfilm nas janelas por causa dos paparazzi. A gota d’água foi a foto de Adriano tomando cerveja.
Verão da Dilma I
Dilma está fazendo moda nos salões de beleza da Barra. No Espaço Glecciano Luz, no bairro, 50 mulheres, desde janeiro, pediram corte igual ao dela.
Verão da Dilma II
Palavra de quem sabe. Os destemperos verbais de Dilma diminuíram muito em comparação a seus tempos de ministra.
Verão da Dilma III
De um atento observador das coisas de Brasília: “Lula tocava trombone. Dilma toca flauta.” Faz sentido.
No mais...
Dilma só esta há um mês e meio no poder — e, como se diz em Frei Paulo, no começo tudo são flores. Só o tempo vai dizer se esse chamego do Brasil com a presidente vai durar. Tomara que sim.
O acervo de Delfim
Delfim Neto, 82 anos, ex-ministro da Fazenda no regime militar, vai transferir sua biblioteca particular para a USP, onde foi professor emérito da faculdade de economia. O acervo, ouro em papel, reúne 315 mil itens.
Indústria do dano
Muito se fala, inclusive no Judiciário, de uma “indústria do dano moral”, em que consumidores processam empresas, sobretudo telefônicas, para ganhar indenizações gordas por reclamações, muitas vezes, miúdas. Pois o juiz Alexandre Leite, de Petrópolis, RJ, criou um modo original de driblar esta “indústria”: condenou Vivo e Claro a pagarem R$7 mil a um consumidor e mais R$13 mil a uma... instituição de caridade. Eu apoio.
Canções do exílio
“Canções do exílio: a labareda que lambeu tudo”, série dos coleguinhas Geneton Moraes Neto e Jorge Mansur, com Caetano, Gil, Jorge Mautner e Jards Macalé, sobre a onda de prisões pós-AI-5, exibida esta semana no Canal Brasil, vai virar filme.
Campo alternativo
Fla e Flu estão chegando à conclusão de que precisam de um estádio alternativo no Rio, ou melhor, no Grande Rio. As aulas de futsal no Viaduto de Madureira começam amanhã, numa parceria da Nike com a Cufa.
Rogério Bicudo lança CD na nova sede do Bola Preta, amanhã.
O engenheiro José Fernando Machado, da Graham Packaging, foi um dos 25 escolhidos no mundo para cursar o DDMI, no Japão.
Diretor do Departamento de Letras da PUC-Rio, Júlio Diniz fecha convênio com Consulado do Japão e Kyogen.
Amanhã, a partir das 19h, o Bloco de Segunda escolhe seu samba no Far Up, na Cobal do Humaitá.
O poeta Carlos Dimuro festeja hoje aniversário em família.
Luc Moullet está no Rio para a mostra de seus filmes no CCBB, até dia 20.
Franz Nelson
Alô, Eduardo Paes! Quem reparou foi o escritor e jornalista Flávio Moreira da Costa, biógrafo de Nelson Cavaquinho (foto), que faria 100 anos em 2011:
— Falta no Rio uma rua ou uma praça importante com o nome do grande compositor.
Aliás...
A rua em que o autor de “Folhas secas” morou no Jardim América tem nome de outro músico: Franz Liszt (1811-1886). Nada contra o compositor húngaro, claro. Mas Nelson merece homenagem igual.
É com esse que eu...
Outro compositor que faria 100 anos é Pedro Caetano, autor de mais de 400 músicas — entre elas, uma que diz assim: “É com esse que eu vou sambar até cair no chão/É com esse que eu vou desabafar na multidão...” O Instituto Cravo Albin celebra a data com uma exposição organizada pela filha do músico, Cristina Caetano.
Cena carioca
Há testemunhas. Papo entre duas manicures num salão de Copacabana, outro dia:
— Menina, agora, lá perto de casa, é uma alegria. É Bope, é Core, é Exército... os homão tudo sarado! Passei por um e disse: “É isso aí, ocupa mesmo, ocupa tudo, ocupa lá em casa!”
Betto relata:
— Iniciei pedindo que levantasse a mão quem era professor. Quase todos. Em seguida, pedi que levantasse a mão quem sonhava ver o filho ou a filha professor. Contei seis mãos.
Breu na picanha
O Porcão da Barra, no Rio, espécie de Projac da picanha, vai pôr insulfilm nas janelas por causa dos paparazzi. A gota d’água foi a foto de Adriano tomando cerveja.
Verão da Dilma I
Dilma está fazendo moda nos salões de beleza da Barra. No Espaço Glecciano Luz, no bairro, 50 mulheres, desde janeiro, pediram corte igual ao dela.
Verão da Dilma II
Palavra de quem sabe. Os destemperos verbais de Dilma diminuíram muito em comparação a seus tempos de ministra.
Verão da Dilma III
De um atento observador das coisas de Brasília: “Lula tocava trombone. Dilma toca flauta.” Faz sentido.
No mais...
Dilma só esta há um mês e meio no poder — e, como se diz em Frei Paulo, no começo tudo são flores. Só o tempo vai dizer se esse chamego do Brasil com a presidente vai durar. Tomara que sim.
O acervo de Delfim
Delfim Neto, 82 anos, ex-ministro da Fazenda no regime militar, vai transferir sua biblioteca particular para a USP, onde foi professor emérito da faculdade de economia. O acervo, ouro em papel, reúne 315 mil itens.
Indústria do dano
Muito se fala, inclusive no Judiciário, de uma “indústria do dano moral”, em que consumidores processam empresas, sobretudo telefônicas, para ganhar indenizações gordas por reclamações, muitas vezes, miúdas. Pois o juiz Alexandre Leite, de Petrópolis, RJ, criou um modo original de driblar esta “indústria”: condenou Vivo e Claro a pagarem R$7 mil a um consumidor e mais R$13 mil a uma... instituição de caridade. Eu apoio.
Canções do exílio
“Canções do exílio: a labareda que lambeu tudo”, série dos coleguinhas Geneton Moraes Neto e Jorge Mansur, com Caetano, Gil, Jorge Mautner e Jards Macalé, sobre a onda de prisões pós-AI-5, exibida esta semana no Canal Brasil, vai virar filme.
Campo alternativo
Fla e Flu estão chegando à conclusão de que precisam de um estádio alternativo no Rio, ou melhor, no Grande Rio. As aulas de futsal no Viaduto de Madureira começam amanhã, numa parceria da Nike com a Cufa.
Rogério Bicudo lança CD na nova sede do Bola Preta, amanhã.
O engenheiro José Fernando Machado, da Graham Packaging, foi um dos 25 escolhidos no mundo para cursar o DDMI, no Japão.
Diretor do Departamento de Letras da PUC-Rio, Júlio Diniz fecha convênio com Consulado do Japão e Kyogen.
Amanhã, a partir das 19h, o Bloco de Segunda escolhe seu samba no Far Up, na Cobal do Humaitá.
O poeta Carlos Dimuro festeja hoje aniversário em família.
Luc Moullet está no Rio para a mostra de seus filmes no CCBB, até dia 20.
Franz Nelson
Alô, Eduardo Paes! Quem reparou foi o escritor e jornalista Flávio Moreira da Costa, biógrafo de Nelson Cavaquinho (foto), que faria 100 anos em 2011:
— Falta no Rio uma rua ou uma praça importante com o nome do grande compositor.
Aliás...
A rua em que o autor de “Folhas secas” morou no Jardim América tem nome de outro músico: Franz Liszt (1811-1886). Nada contra o compositor húngaro, claro. Mas Nelson merece homenagem igual.
É com esse que eu...
Outro compositor que faria 100 anos é Pedro Caetano, autor de mais de 400 músicas — entre elas, uma que diz assim: “É com esse que eu vou sambar até cair no chão/É com esse que eu vou desabafar na multidão...” O Instituto Cravo Albin celebra a data com uma exposição organizada pela filha do músico, Cristina Caetano.
Cena carioca
Há testemunhas. Papo entre duas manicures num salão de Copacabana, outro dia:
— Menina, agora, lá perto de casa, é uma alegria. É Bope, é Core, é Exército... os homão tudo sarado! Passei por um e disse: “É isso aí, ocupa mesmo, ocupa tudo, ocupa lá em casa!”
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