“O DEM deve indicar (o vice de Serra) porque gera unidade”
DEPUTADO RODRIGO MAIA, PRESIDENTE DO DEM, E A “CRISE DO CASAMENTO” COM O PSDB
DETECTOR DE MENTIRA: DILMA NÃO SABIA DE DOSSIÊ
O perito em veracidade Mauro Nadvorny, da Truster Brasil, analisou a pedido da coluna a resposta da candidata Dilma Rousseff (PT) no programa Roda-Viva, segunda (28), sobre o dossiê com a violação do sigilo fiscal do ex-ministro tucano Eduardo Jorge Pereira, o “EJ”. O detector de mentiras, de tecnologia israelense, mostra que Dilma disse a verdade ao negar envolvimento, mas ela supõe que alguém o fez.
ESTRESSADA
A análise da Truster Brasil mostra alto nível de estresse nas respostas sobre o sigilo fiscal de EJ, cuja violação foi denunciada pela Folha.
BOLA NAS COSTAS
Dilma também se estressa negando mandar fazer dossiê contra José Serra. Para o perito, Dilma teme que o produziram por conta própria.
O EFEITO LULA
Sobre a influência de Lula num possível governo, o detector atestou imprecisão na resposta de Dilma. Ou seja, nem ela sabe se ocorrerá.
EU E EU MESMA
Segundo a análise do perito Mauro Nadvorny, com base no detector de mentiras, “é duvidoso que ela (Dilma) aceite a influência” (de Lula).
TERCEIRIZAÇÃO CUSTA TRÊS VEZES MAIS AO GOVERNO
O governo Lula se aproxima do final sem resgatar o velho compromisso de substituir empregados terceirizados por funcionários concursados. Os gastos do governo federal com serviços terceirizados de mão de obra, no governo Lula, são três vezes maiores que o custo estimado com a contratação de pessoal após concurso, segundo auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União na administração federal.
IMPRESSIONANTE
Em alguns órgãos federais, como o Ministério da Cultura, o número de terceirizados chega a 90% do total de funcionários.
RECORDE
Caixa e Banco do Brasil terminarão o governo Lula com mais de 27 mil terceirizados. E sem os concursos públicos prometidos.
SONÍFERA
Mais uma para a coleção de camisetas de trocadilhos com Dilma no peito: “Dilmadorm” – efeito da entrevista ao Roda-Viva, da TV Cultura.
SOBRE AS ÁGUAS
Lula disse ao jornal Financial Times que sua missão de ex-presidente será “um mundo livre da fome e da pobreza (...) em que a paz não é mais utopia”. A pretensão dele faltou explicar o papel de Deus nisso.
CASA DA SOGRA
O premiê italiano Silvio Berlusconi sentiu-se em casa, segunda, em SP. À moda do anfitrião Lula, contou piadinhas infames, criticou juízes, chamou a imprensa de “mentirosa” e pediu “greve de leitores”. E ganhou “pegadinha” do CQC, com loura num micromaiô de pantera.
SOB INVESTIGAÇÃO
O foco principal da Operação Caixa de Pandora são políticos flagrados com a mão na cumbuca, mas empresários citados, como o construtor José Celso Gontijo, continuam sob investigação no Ministério Público.
BANCOOP SEM SIGILO
A CPI da Assembleia paulista que investiga supostas fraudes na cooperativa fundada por petistas, pediu à Receita e ao Banco Central dados fiscais e bancários de ex-diretores, funcionárias e terceirizadas. Ontem, dois convocados não apareceram. A CPI recomeça em agosto.
SORTE GRANDE
Vale mais que duas big megas a suposta fraude do presidente da Assembleia, José Riva, e do deputado Humberto Bosaipo (PP- MT). O STJ determinou a indisponibilidade
dos bens para cobrir R$ 97 milhões.
TRANSPARÊNCIA
O candidato do PT ao governo do DF, Agnelo Queiroz, decidiu que, eleito, criará ouvidoria para receber por telefone 0800 – com garantia de sigilo – denúncias irregularidades e de achaques a fornecedores.
INACEITÁVEL
O presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, é radicalmente contra gravação de conversa dos advogados com os seus clientes nos presídios: “é inaceitável, ilegal e inconstitucional”.
MÃOS BOBAS
Prefeitos descobriram a mina de ouro. Como as verbas são carimbadas para saúde, educação e etc., o afano se dá agora no aluguel de automóveis e equipamentos. O aluguel de um carro popular chega a custar R$ 1.800,00 por mês. Meio a meio, por unidade.
PERGUNTA AGRÁRIA
Lula entraria no bolão do Planalto, se em vez de cachaça fosse leite ou queijo da fazenda do vice-presidente José Alencar?
PODER SEM PUDOR
COLÉ DERROTOU BRIZOLA
No início dos anos 1980, o deputado gaúcho Getúlio Dias ofereceu um jantar em Brasília a Leonel Brizola, recém-chegado do exílio, e à pequena bancada do PDT. Brizola garantiu: “eu não perco eleição”. E depois contou sua “única e imperdoável” derrota, 30 anos antes, para a prefeitura de Porto Alegre, atribuindo-a à desastrada contratação de Osvaldo Sangentelli e suas mulatas seminuas para animar os comícios, um escândalo na época. Mas não foi Sargentelli e sim Colé, corrigiu Enio Meneghetti, neto de Ildo Meneghetti, o vencedor.
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