terça-feira, abril 06, 2010

NELSON DE SÁ - TODA MÍDIA

Maior nível, mas caindo? 
FOLHA DE SÃO PAULO - 06/04/2010


Do UOL no meio do dia à Folha Online no início da noite, "Bovespa tem maior nível em 22 meses" foi a manchete geral. No Valor Online, "maior nível desde 2 de junho de 2008". No Brasil Econômico, "sobe por alta em Wall Street e Petrobras".
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Mas o "Wall Street Journal" postou a reportagem "Alguns veem ganhos nos emergentes se esvaindo". Os "queridinhos de 2009", citando China e Brasil, "devem perder o lugar para o mercado acionário dos EUA". Ouve o Itaú Private Bank International, "mais interessado" nas ações americanas.
Já o "Financial Times" publicou a reportagem "BlackRock amontoa no crescimento do Brasil", com aplicações em Petrobras, Vale e no Itaú.

CHINA, DOS EUA AOS BRICS
No primeiro editorial do estatal "China Daily", ontem, "Grandes esperanças para cúpulas". O presidente chinês, Hu Jintao, vai semana que vem à reunião sobre segurança nuclear nos EUA, assim como Lula, e em seguida vem ao Brasil para o encontro dos Brics.
A decisão de participar de ambos "mostra que a China está pensando mais globalmente". Mas promete, "como maior país em desenvolvimento do mundo, continuar a lutar pela influência dos emergentes".

FOGUETE PRÓPRIO
Deu no portal G1, com a foto ao lado, "Brasil terá seu próprio foguete espacial em 2014, informa governo". Segundo a Agência Espacial Brasileira, em quatro anos "vamos poder colocar um satélite em órbita". Ecoou, entre outras, na agência russa RIA Novosti

OBAMA E OS LOBBIES
No primeiro editorial de ontem, "Não é sério sobre o Irã", o "WSJ" questiona que "Barack Obama age como se acreditasse que Teerã nuclear é algo inevitável". Cobra que Washington adote sanções sem esperar chineses e russos e lamenta como os "EUA se acham implorando por votos até de membros não permanentes do Conselho de Segurança, como Brasil e Turquia".
O "FT" destacou a "derrota de Obama" no Conselho, que não incluiu ontem o programa nuclear do Irã na agenda de abril. Ele agora "está sob pressão para adotar sanções unilaterais", de "lobbies influentes".

EM NEGOCIAÇÃO
O "Valor" de papel deu que "EUA pedem ao Brasil para adiar até junho as medidas de retaliação". Sua comissão, com a vice representante comercial e o subsecretário de Agricultura, "prometeu entregar propostas concretas de negociação" até ontem. E ontem no meio da tarde o Valor Online adiantou a suspensão das medidas. A proposta americana foi entregue e considerada, pelos negociadores brasileiros, "bastante concreta".

CONTRA
Poucas horas antes de o Brasil adiar a retaliação, o G1, da Globo, postou que "EUA ameaçam Brasil com "contra- retaliação'". Depois mudou para "contra-medidas", ao ser avisado pela embaixada dos EUA do "erro de tradução". Na escalada de manchetes do "JN", "Adiadas as retaliações brasileiras aos produtos americanos". De cinema e TV, inclusive.

CONTENHA-SE
A colunista conservadora Mary Anastasia O'Grady deu no "WSJ" o texto "Contenha seu entusiasmo pelo Brasil", criticando o "entusiasmo" do empresário Eike Batista, dias antes em vídeo no próprio "WSJ", parte de um especial sobre o Brasil. Ela atacou Lula e elogiou FHC e Arminio Fraga. O texto ecoou na BBC Brasil e daí amplamente por UOL, Terra etc.

DA NBC PARA A GLOBO
A avó de Sean Goldman deu uma entrevista ao "Fantástico" dizendo não conseguir mais ver o neto. A notícia ecoou ontem, via Associated Press, pelo site da rede NBC, que concentrou a campanha do pai americano pelo retorno do menino aos EUA. No fim do dia, a advogada de David Goldman falou que o pai "quer permitir" o encontro da avó com Sean.
Na cobertura, foto da AP mostra pai e filho num jogo do NY Knicks, no Madison Square Garden.

LEI & ORDEM
A série "Law & Order", da NBC, transmitiu na semana passada um episódio inédito, com o título "Brazil", que se inspirou na disputa de guarda do caso Sean

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