“Eu fiquei triste porque não ganhei do Alckmin no primeiro turno”
PRESIDENTE LULA, QUE APÓS SETE ANOS DE GOVERNO ENCONTROU A HUMILDADE
SAÚDE INDÍGENA: NEGÓCIO MILIONÁRIO PARA ONGS
A medida provisória, do presidente Lula, que transfere da Funasa para uma nova secretaria do Ministério da Saúde o atendimento à saúde dos indígenas, foi uma exigência de um grupo de 61 ONGs (organizações não-governamentais) controladas por petistas. Essas ONGs foram excluídas da Funasa após aplicarem um “tombo” de R$ 45 milhões de recursos públicos de cuja aplicação não prestaram contas.
OLHO NA GRANA
As ONGs petistas, que perseguem dinheiro público, estão de olho no orçamento anual de R$ 400 milhões para atenção à saúde indígena.
ONGS NO CÉU
Além do gordo orçamento, as ONGs receberão uma grande estrutura, com 690 veículos, aviões, 26 casas de apoio e muitos cargos.
TERRITÓRIO OCUPADO
As ONGs “indigenistas” queriam a nova secretaria para o PT porque tanto o Ministério da Saúde quanto a Funasa são territórios do PMDB.
OLHO, TEMPORÃO
O médico Antonio Alves, que não tira da cabeça o sonho de ser ministro da Saúde, foi escolhido pelo PT para chefiar a nova secretaria.
TESTEMUNHO DE LULA PODE RESULTAR EM PERJÚRIO
No processo do mensalão do PT, ex-ministro José Dirceu arrolou Lula como testemunha de defesa e elaborou um questionário, que, respondido como ele deseja, pode resultar em acusação de perjúrio para o próprio presidente ou o vice José Alencar. É sobre uma reunião, com presença dos dois, segundo testemunho de Alencar, para discutir a partilha de dinheiro entre PT e PL (na época, o partido do
vice).
SINUCA DE BICO
Se Lula negar que ele e Dirceu se reuniram com o PL, Alencar pode ser acusado de mentir à Justiça. Se confirmar, Lula corre risco de perjúrio.
ESTE É O PMDB
A deputada distrital Eurides Brito, filmada metendo maços de dinheiro na bolsa, agora preside o PMDB Mulher, no Distrito Federal.
DEZ DE CADA
Tem gente propondo, na FAB, uma solução salomônica para a compra dos aviões-caça: doze Rafale, doze Gripen e outros doze F-18 dos EUA.
NEGÓCIO SECRETO
Os helicópteros russos de combate Mi-35, que estão parados porque ninguém sabe operá-los, foram adquiridos quase secretamente pelo Ministério da Defesa. Ninguém deu palpite, nem mesmo a FAB. Hum...
OB PROTEÇÃO
Seu nome os investigadores não revelam, mas o pernambucano que andou fazendo gravações no Rio, ao estilo de Durval Barbosa, está sob escolta no interior de São Paulo após receber ameaças de morte.
HORA DO RUSH
A diretora da Anac, Solange Vieira, e três assessores viajam terça-feira para dez dias na China e Coréia do Sul, “conhecendo a infraestrutura aeroportuária”. A nossa está muito mais perto. E sai mais barato.
BENEFÍCIOS PARA JUÍZES
O ministro Carlos Ayres Brito transferiu para o pleno do Supremo Tribunal Federal a decisão de suspender a Lei 5.535, do governo do Rio, beneficiando juízes com auxílio-moradia, saúde, diárias, etc.
DOIS VOTOS CONTRA
Dois desembargadores do órgão especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro votaram contra o projeto beneficiando juízes, aprovado pelos deputados estaduais: Marcus Faver e Bernardo Garcez Neto.
IMPASSE NO LARGO DO PARI
A Procuradoria da República faz corpo mole no caso do Largo do Pari, comércio popular de 4.500 bancas em São Paulo. O local é da Rede Ferroviária e há 13 anos era controlado pela GSA Serviços, acusada de improbidade e má gestão. O contrato acabou, e a GSA não arreda pé.
CABEÇA VAZIA
O presidente da Infraero, Murilo Marques, reduziu o vocabulário à expressão “vou cortar cabeças”. Ele ameaça servidores que criticam a paralisia da estatal, em vez de visitar aeroportos e ver quem tem razão.
MINHA CASA HI-TECH
Depois da desculpa de Lula dos “azulejos a gosto”, o programa Minha Casa, Minha Vida ainda vai entregar casa sem teto. O “feliz comprador” terá vantagem: afinal, esse teto espanta o calor e dispensa lâmpada.
MÚSICA DO PAC
Com licença do autor, o poeta Vinícius de Moraes, eis a nova versão: “Era uma casa muito engraçada, não tinha azulejo, não tinha nada”.
PODER SEM PUDOR
OPS, FOI ENGANO
Deputado, José Serra visitava Washington, em 1991, e foi jantar na casa do embaixador Marcílio Marques Moreira. Uma empregada o atendeu, colocou-o na sala de espera, mas avisou: o embaixador estava fora e a embaixatriz jogava tênis. Ele estranhou, mas resolveu esperar. Fez alguns telefonemas por conta da casa e ficou um tempão apreciando livros sobre a América Latina. Só depois de muito tempo caiu a ficha: ele estava na casa errada, da embaixada da Bolívia, vizinha à do Brasil. Saiu de fininho, na ponta dos pés.
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