“Foi o pior dia da minha vida. A gente não podia fazer nada”
CABO CARLOS PIMENTEL DE ALMEIDA, DO 5º BATALHÃO DE INFANTARIA, QUE SERVIA NO HAITI
“DIREITO PENAL MÍNIMO” ESTIMULA O CRIME NO DF
Edmar Ramos, 24, e Lucas Nunes, 19, têm em comum, além da opção pelo crime, o gosto de atirar covardemente no rosto de suas vítimas. Têm também em comum o benefício do princípio do “Direito Penal mínimo”, em voga no Brasil. Soltos, voltaram a praticar crimes. Ontem, num ônibus, em Brasília, Edmar “bateu” o revólver de um policial militar e atirou no rosto dele. Estava sob o benefício do regime semiaberto.
CRUEL COVARDIA
Em prisão domiciliar desde 23 de dezembro, Lucas cometeu o terceiro crime em poucos dias: atirou no rosto do comerciante que assaltou.
O CRIME COMPENSA
Lucas, 19, o bandido que atirou no comerciante, cumpriu só um dos 6 anos de condenação por assalto. O “Direito Penal mínimo” o soltou.
PARA A JUSTIÇA, “ANJOS”
Edmar e Lucas são usuários de drogas, com “passagens pela polícia” até por latrocínio, mas, cega, a Justiça não viu problema em soltá-los.
CAPITAL DA IMPUNIDADE
No DF, dos cerca de 7.300 sentenciados a cumprir prisão em regime fechado, só 1.200 estão na penitenciária. É o “Direito Penal mínimo”.
GOL DESRESPEITA CLIENTELA E ANAC SE OMITE
O voo Gol 1469, Brasília-Rio, quinta (14), deveria decolar às 22h30, mas saiu à 1 hora da madrugada. Sem motivo, o piloto arremeteu antes de pousar no Galeão e foi parar em Guarulhos (SP), onde oitenta passageiros embarcaram. Ficou claro o porquê da “arremetida”. Quem saiu de Brasília para chegar no Rio antes da meia-noite, pousou às 5h30. Sem pedido de desculpas. Nem sinal da Agencia Nacional de Aviação Civil.
DEMOROU
O presidente Lula levou 72 horas para elogiar os bravos militares brasileiros que tombaram no Haiti, durante a missão inventada por ele.
PROTEÇÃO
O Comando do Exército tenta sensibilizar Lula a priorizar a assistência material e psicológica às famílias dos militares mortos.
PREOCUPAÇÃO
A bela e talentosa atriz Christine Fernandes, a médica Ariane na novela Viver a Vida, ainda está aflita: seu irmão Leo estava no
Haiti.
MACUNAÍMA
O deputado tucano José Aníbal (SP) conserva solene desprezo por dois figurões do seu partido: José Serra e FHC, “o Macunaíma que deu certo”, segundo ele definiu o ex-presidente para uma amiga.
DILMA MOSTRA A CARA
Os marqueteiros já estudam como descolar um pouco a candidata a presidente Dilma Rousseff do presidente Lula. Avaliam que é chegada a hora de ela mostrar a própria “identidade”, propostas e a que veio.
NOVO ENCONTRO
O governador José Serra encontrou o colega Aécio Neves, esta semana, em Brasília, e sapecou um “vamos conversar”, sobre a disputa presidencial. E disse que visitaria o governador mineiro em BH.
SUCESSÃO
O presidente da Associação do Ministério Público do DF, Carlos Alberto Cantarutti, será um dos candidatos à sucessão do procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo
Bandarra, com grandes chances de vencer.
FORÇA BRASILEIRA
A gigante Vale, orgulho dos brasileiros, negocia a compra da operação da empresa americana de fertilizantes Bunge. O valor do negócio, um dos maiores dos últimos tempos, pode chegar a US$ 3,8 bilhões.
DESAPARECIDO
Ainda está desaparecido o tenente da Polícia Militar do Distrito Federal Cleiton Batista Neiva, que é boina azul das Nações Unidas no Haiti. Ele é um dos encarregados do serviço de segurança no país.
CAÇA ÀS BRUXAS
Como os “camisas negras” de Mussolini ou a juventude nazista de Hitler, pistoleiros virtuais vinculados ao PT e pagos por estatais, listam e insultam na internet jornalistas que ousam criticar o governo Lula.
BRASIL ON-LINE
O Brasil e a Rússia são os maiores centros de origens de ataques cibernéticos, segundo a empresa Akamai, especialista em internet. Os dois países são responsáveis por 22% dos ataques em todo o mundo.
PENSANDO BEM...
O ano novo ainda nem começou.
PODER SEM PUDOR
MÚSICA NO TRASEIRO
Certa vez, em pleno regime militar, ao noticiar o aniversário do golpe de 1964, o Jornal de Alagoas, órgão Associado, referiu-se à exibição de banda de música no 20º Batalhão de Caçadores. Mas a nota saiu truncada: em lugar de banda, saiu “bunda”. Convocado a se explicar no Exército, Arnoldo Jambo, diretor e jornalista brilhante, garantiu que o erro foi involuntário.
– Coronel, no fundo, não houve erro – disse, ao despedir-se do comandante.
– Como não houve erro, seu Jambo? – reagiu o militar.
– Porque no fundo, no fundo, bunda tem duas bandas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário