Nos sites e telejornais, há dias, "mensalão do PT" e "mensalão do DEM". O ex-presidente do PSDB virou réu por esquema que precedeu os dois e foi destacado em manchetes, ontem nos portais UOL, Terra e G1, como "mensalão mineiro". Na Globo propriamente, nem "mensalão". Fátima Bernardes descreveu um "esquema que ficou conhecido como valerioduto de Minas". Já o site do jornal "O Estado de S. Paulo" postou a manchete "Supremo decide processar Azeredo por mensalão tucano".
MENSALÃO? QUE MENSALÃO? A newsletter de Cesar Maia, pai do presidente do DEM, abordou o escândalo que envolve o único governador do partido sem citar uma única vez a expressão "mensalão". No final, após notas sobre outros assuntos, mencionou o "mensalão" do PT. José Dirceu reagiu postando que o adversário "escreve como se não fosse com ele". No título, "Nunca vi tamanho cinismo e hipocrisia!".
INIMIGOS... Cesar Maia recorreu a Churchill para questionar o PSDB ou parte dele: "A Câmara dos Comuns dispõe governo e oposição de forma confrontante. Um estreante sentou ao lado de Churchill: "Ali na frente, nossos inimigos". Churchill sorriu: "Ali na frente, nossos adversários. Aqui atrás, nossos inimigos"."
SOLIDÁRIOS A BBC Brasil ouviu o filho de Maia, Rodrigo, e o UOL deu submanchete para a cobrança de solidariedade do PSDB: "A impressão é que faltou um pouco de solidariedade, no momento de crise do aliado, que vivemos hoje e o PSDB viveu no passado". Quanto à aliança, lembrou que "o tempo de TV deles é igual ao nosso".
FILA O "Sueddeustsche Zeitung" apresentou Lula destacando que "Os brasileiros amam seu presidente, os poderosos do planeta fazem fila e agora o "político mais popular do mundo" visita a chanceler Merkel"
SEM SONHOS No alto das buscas via Yahoo News, "Brasil e Alemanha esperam passo à frente nas conversas de Copenhague". Porém na manchete da Reuters Brasil ao longo da tarde, "Brasil e Alemanha não veem "acordo dos sonhos" em Copenhague", que abre segunda. Na escalada do "Jornal Nacional", nada de Copenhague, só as divergências sobre o Irã.
RICOS & POBRES Com a ilustração ao lado, a nova edição da "Economist" dá capa para o encontro sobre mudança climática e cobra, em suma, que "países ricos e pobres precisam ceder terreno para conseguir acordo em Copenhague"
NEM EUA NEM BRASIL A "Economist" dá o episódio do "golpe" hondurenho por encerrado, sob o título "Honduras desafia o mundo" e, logo abaixo, "Reconheçam o vencedor das eleições -e repensem como defender a democracia". Avalia que "ninguém se salva no pântano hondurenho". Obama "poderia ter acertado as coisas se tivesse agido com força desde o início". E o "Brasil também agiu mal", ao "deixar Zelaya transformar a embaixada em sede de campanha e ao fracassar em obter sua reinstalação". Diz que o problema maior é a "autocracia" representada por Hugo Chávez, que polariza a região e inviabiliza as ações dos EUA e do Brasil.
JARDINS No "Jornal Nacional", a imagem do cruzamento da avenida Rebouças com a avenida Brasil (acima) foi o destaque, mas os noticiosos populares de Record e Band se concentraram nas crianças mortas do Jardim Ângela |
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