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Melhor suspender o falatório e combinar o que dizer
O presidente Lula, tão loquaz sobre qualquer tema, emudeceu. “Ficou muito abatido”, disse o secretário Gilberto Carvalho, que dispensou o jaleco para brincar de médico. “É coisa de psicopata”, diagnosticou .
O publicitário Paulo de Tarso perdeu a memória. Numa nota sintomaticamente confusa, jurou que só conseguiu lembrar-se das conversas. Não se lembra de ter visto César Benjamin na mesa, nem de ter ouvido o relato espantoso de Lula.
Sílvio Tendler viu Benjamin e ouviu o relato, mas tem certeza de que foi piada. Quem não entendeu assim é “debil mental”, decidiu prestando serviços à clínica de Gilberto Carvalho.
Companheiros de cadeia de Lula garantem que não havia entre eles nenhum “menino do MEP”. Havia, sim, Enilson Simões de Moura, o Alemão. Tanto havia que foi atingido no rosto por uma bola de basquete arremessada por Lula.
Melhor o governo suspender o palavrório, reunir a turma toda, combinar o que dizer, uniformizar detalhadamente o discurso e só então retomar o assunto.
Com todos, de preferência, transformados em depoentes na ação judicial que o acusado continua devendo ao país. A renúncia ao processo valida automaticamente a gravíssima denúncia.
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