NELSON DE SÁ
FOLHA DE SÃO PAULO - 30/09/09
Na manchete do "El País", "El general se lava las manos", com o questionamento de Romeo Vásquez, "chefe das Forças Armadas de Honduras no dia em que um comando militar sequestrou o presidente e o tirou do país de pijama". Relata o jornal que, "sorriso na boca", ele se negou a dizer "quem deu a ordem", "quem tomou a decisão", até "escapulir do assédio dos jornalistas, fortemente escoltado".
Na manchete da BBC Brasil, "Deposição não partiu de nós, diz chefe das Forças Armadas".
No editorial "Micheletti a descoberto", o mesmo "El País" atacou "as medidas do presidente golpista" de "endurecimento" interno e externo. Afirma que ele "se equivoca se pensa que seu desafio se limita à OEA, ao Brasil e à Espanha: o passo que deu isola ainda mais seu governo e permite ver o que havia por trás de seus argumentos jurídicos inverossímeis".
Avisa que "os populistas ainda não capitalizaram a crise" contra a "esquerda institucionalista" na região, mas a situação pode "evoluir para o pior".
Na manchete da Reuters Brasil, despacho postado também por "New York Times" e "Washington Post", "Cresce pressão por fim da crise em Honduras", da ONU ao Departamento de Estado.
LULA SOB FOGO
Da mesma Reuters, "Lula enfrenta crítica no Brasil por papel em Honduras". Ouve os senadores José Sarney e Eduardo Azeredo, presidente da Comissão de Relações Exteriores, e cita os editoriais dos principais jornais, sobre a "armadilha de Hugo Chávez" e a perda da "capacidade de mediação" do país.
OBAMA TAMBÉM
No "Wall Street Journal", a colunista conservadora Mary O'Grady também questiona o "embaraçoso" Barack Obama, dizendo que a "demanda pela volta de Zelaya é destrutiva" para uma eleição que pode "restaurar paz e segurança". Sobra para Lula, criticado por abandonar, em Honduras, o "não intervencionismo".
OBAMA CONTRA LULA & PELÉ
No enunciado da Associated Press, de Copenhague, por "NYT" e demais, "Rio põe Lula no coração da candidatura olímpica", com a entrevista em que a comitiva brasileira "evitou perguntas sobre a influência de Obama junto aos votantes". A presença do americano "pode ter impacto, mas o time do Rio nota que Lula tem 80% de aprovação". A AP destacou que "Pelé não se intimida" e diz, "se eles têm Obama, nós temos Lula, nós temos Pelé".
FAÇAM A COISA CERTA
Tales Azzoni/AP
Também da AP, em longa análise com a foto que vem simbolizando a candidatura , "A mensagem do Brasil: Estejam à altura dos princípios olímpicos". Um em especial, "universalidade", que justificaria levar os Jogos "a um novo continente". Em outras palavras, "o Brasil é a coisa certa a fazer"
"BRAZIL'S MOMENT"
"NYT" e outros apontaram que, ao "cruzar o oceano para um apelo pessoal dramático", Obama se "arrisca a passar vergonha" e soar insensível aos "desafios" do país.
No "WP", Eugene Robinson escreveu que "não iria", até porque "a minha aposta é que o Rio fica com o ouro. Este é o momento do Brasil".
PELA AMÉRICA
No racha político em torno da candidatura de Chicago, o republicano Michael Steele criticou ontem a viagem de Obama. Reação do porta-voz da Casa Branca: "Steele está torcendo pelo Rio?".
Já Bill Kristol, na "Weekly Standard", avisou que a Casa Branca "não é estúpida" e tem carta política na manga.
VIRADA
O "Guardian" proclama "A virada evangélica do Brasil". Reporta que "as novas igrejas brasileiras vivem um boom, mas, com todo o seu marketing, ainda não têm o status do catolicismo" e seus fiéis sofrem preconceito
ENFIM, DEBATES
Nas manchetes dos sites e portais, mas não telejornais, "Lula libera web para debates". Agora eles podem seguir critério jornalístico, sem aluguel, mas só na TV pela web. Concessão pública, Globo, não.
Na manchete do "El País", "El general se lava las manos", com o questionamento de Romeo Vásquez, "chefe das Forças Armadas de Honduras no dia em que um comando militar sequestrou o presidente e o tirou do país de pijama". Relata o jornal que, "sorriso na boca", ele se negou a dizer "quem deu a ordem", "quem tomou a decisão", até "escapulir do assédio dos jornalistas, fortemente escoltado".
Na manchete da BBC Brasil, "Deposição não partiu de nós, diz chefe das Forças Armadas".
No editorial "Micheletti a descoberto", o mesmo "El País" atacou "as medidas do presidente golpista" de "endurecimento" interno e externo. Afirma que ele "se equivoca se pensa que seu desafio se limita à OEA, ao Brasil e à Espanha: o passo que deu isola ainda mais seu governo e permite ver o que havia por trás de seus argumentos jurídicos inverossímeis".
Avisa que "os populistas ainda não capitalizaram a crise" contra a "esquerda institucionalista" na região, mas a situação pode "evoluir para o pior".
Na manchete da Reuters Brasil, despacho postado também por "New York Times" e "Washington Post", "Cresce pressão por fim da crise em Honduras", da ONU ao Departamento de Estado.
LULA SOB FOGO
Da mesma Reuters, "Lula enfrenta crítica no Brasil por papel em Honduras". Ouve os senadores José Sarney e Eduardo Azeredo, presidente da Comissão de Relações Exteriores, e cita os editoriais dos principais jornais, sobre a "armadilha de Hugo Chávez" e a perda da "capacidade de mediação" do país.
OBAMA TAMBÉM
No "Wall Street Journal", a colunista conservadora Mary O'Grady também questiona o "embaraçoso" Barack Obama, dizendo que a "demanda pela volta de Zelaya é destrutiva" para uma eleição que pode "restaurar paz e segurança". Sobra para Lula, criticado por abandonar, em Honduras, o "não intervencionismo".
OBAMA CONTRA LULA & PELÉ
No enunciado da Associated Press, de Copenhague, por "NYT" e demais, "Rio põe Lula no coração da candidatura olímpica", com a entrevista em que a comitiva brasileira "evitou perguntas sobre a influência de Obama junto aos votantes". A presença do americano "pode ter impacto, mas o time do Rio nota que Lula tem 80% de aprovação". A AP destacou que "Pelé não se intimida" e diz, "se eles têm Obama, nós temos Lula, nós temos Pelé".
FAÇAM A COISA CERTA
Tales Azzoni/AP
Também da AP, em longa análise com a foto que vem simbolizando a candidatura , "A mensagem do Brasil: Estejam à altura dos princípios olímpicos". Um em especial, "universalidade", que justificaria levar os Jogos "a um novo continente". Em outras palavras, "o Brasil é a coisa certa a fazer"
"BRAZIL'S MOMENT"
"NYT" e outros apontaram que, ao "cruzar o oceano para um apelo pessoal dramático", Obama se "arrisca a passar vergonha" e soar insensível aos "desafios" do país.
No "WP", Eugene Robinson escreveu que "não iria", até porque "a minha aposta é que o Rio fica com o ouro. Este é o momento do Brasil".
PELA AMÉRICA
No racha político em torno da candidatura de Chicago, o republicano Michael Steele criticou ontem a viagem de Obama. Reação do porta-voz da Casa Branca: "Steele está torcendo pelo Rio?".
Já Bill Kristol, na "Weekly Standard", avisou que a Casa Branca "não é estúpida" e tem carta política na manga.
VIRADA
O "Guardian" proclama "A virada evangélica do Brasil". Reporta que "as novas igrejas brasileiras vivem um boom, mas, com todo o seu marketing, ainda não têm o status do catolicismo" e seus fiéis sofrem preconceito
ENFIM, DEBATES
Nas manchetes dos sites e portais, mas não telejornais, "Lula libera web para debates". Agora eles podem seguir critério jornalístico, sem aluguel, mas só na TV pela web. Concessão pública, Globo, não.
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