sexta-feira, setembro 11, 2009

ANCELMO GÓIS

A turma da partilha

O GLOBO - 11/09/09


O debate é sobre a partilha da produção de petróleo. Mas a partilha de que o PMDB entende é mesmo de... Cargos.
O partido, essencial para aprovar o projeto do pré-sal, avisa que deseja duas diretorias na Petrobras Distribuidora para sua coleção de postos no governo.
BOLA DIVIDIDA
A Rádio Corredor do Planalto diz que Dilma Rousseff e a subchefe da Casa Civil, Mirian Belchior, tiveram grande entrevero.
Viúva de Celso Daniel, o prefeito assassinado de Santo André, Mirian cuida das ações do governo para a Copa de 2014.
MAL ACOSTUMADO
Agora, com a poeira mais baixa, o Senado retoma as votações com Sarney no comando.
Mas a crise ocupou tanto os senadores que quarta, na votação da reforma eleitoral, Antônio Carlos Valadares confessou:
– Faz tanto tempo que a gente não vota que desaprendemos.
Ah, bom!
VELINHA OU VELHINHA?
Ontem, no programa de Marina Silva na TV, uma derrapada.
Quando ela falava da avó, aparecia na legenda “uma velinha”. Para piorar, foi na hora em que Marina contava o quanto a avó havia influenciado em sua alfabetização.
EXPLODE CORAÇÃO
Lula chamou cinco grandes empreiteiros para uma conversa anteontem, às 16h30m.
Disse que o trem-bala é uma prioridade e pediu colaboração. A turma do cimento, que adora uma obra, ficou comovida.
SUBIU NO TELHADO
Clarín, o jornalão argentino, perguntou se a seleção de Maradona vai conseguir se classificar para a Copa, depois das duas derrotas seguidas, para Brasil e Paraguai.
E 69% dos pesquisados responderam que...
Não.
NÃO É FOFO?
Nelson Pereira dos Santos, quando dirigiu Como era gostoso o meu francês, em 1970, não imaginava que um dia isto ia acontecer. Lula volta a encontrar Sarkozy este mês mais duas vezes: dia 21, na ONU, em Nova York, e, dia 24, na reunião do G-20, em Pittsburgh, também nos EUA.
AQUÁRIO NEGRO
Aquário negro, livro de contos de Frei Betto, lançado há 30 anos, ganhará nova edição da Agir, com quatro contos inéditos, agora na Bienal do Rio.
MAMÃE NÃO ACHA
O Senado discutia se os candidatos deviam ou não apresentar um atestado de idoneidade à Justiça Eleitoral, uma espécie de certidão de bons antecedentes, como as que se pegavam nas delegacias antigamente, quando Wellington Cabelo Salgado expôs seu ponto de vista:
– Quem me deu educação foi meu pai e minha mãe. Só aceito se meu pai e minha mãe assinarem a declaração.
É. Pode ser.
ALIÁS...
No Senado, todos parecem ter esquecido das denúncias contra Sarney. Quase todos... Menos Eduardo Suplicy, que ontem falava no telefone no fundo do plenário quando Sarney saía, o petista interrompeu a ligação, parou Sarney e pediu que ele aproveitasse uma sessão do Senado para dar explicações aos colegas.

Um comentário:

MARCIO VASCONCELOS disse...

O demagogo sr Suplicy, que defende o homicida Italiano Batini, não tem moral para falar de Sarney nem de ninguem