O senador Mercadante fala no Senado. Repreendido, perdeu a liderança do partido. Não é modesto, mas detesta jactância. Valeu popularidade no Brasil e em São Paulo, estado que representa. Seu pai, aqui era o coronel Oliva. Hoje, general. Foi em Brasília que exerceu o fulgor da carreira. Mercadante estudou na UnB. Na juventude, formou mentalidade própria com o rigor do coronel Oliva. Independente pela criação, escolheu a esquerda. O pai diz com orgulho: “Votei no Aloizio porque é honesto e idealista, mas sou apartidário”. Mercadante formou sua personalidade sólida com o exemplo dos pais. Senado não vai perder essa força moral. É exemplo para São Paulo e Brasil.
A frase que não foi pronunciada “Não votei no Sarney para a Presidência do Senado. Só dei um empurrãozinho.” Presidente Lula, pensando na frase toda. Gazetear »Muitas escolas do Brasil estão sem aulas. Seria a preparação dos jovens para evitar a gripe. O que vemos é estranho. Alunos comparecem aos shoppings, misturam-se na multidão. Convivem com doentes, andam de ônibus e ocupam lanchonetes numa convivência direta. Correm os riscos e não sentem o mal.
Satisfação »Gerenciamento inovador tem dado resultado satisfatório no Hospital de Base. Para melhorar o atendimento ao público, o diretor, Luiz Carlos Schimin, resolveu começar com seu pessoal. Ouvir as demandas por um mapeamento de oportunidades e a partir daí criar um banco de talentos dentro do hospital. Coisas simples têm acontecido, como descobrir um funcionário capaz de editar um panfleto para a pediatria.
Obras irregulares »O Tribunal de Contas da União suspende obras públicas irregulares do governo. Vão custar mais caro se paralisadas. Os argumentos apresentados em nenhum momento citam as razões de quem autorizou sua realização.
Marketing »Está dando certo o plano sobre o presidente José Sarney. Todos os dias os jornais publicam nota mostrando o fato por parte do presidente do Senado. Com isso, o povo está sendo informado do outro lado. A cada um cabe fazer o conceito das notícias.
Pré-sal »O governo continua falando muito sobre o pré-sal. Não se fala no custo, mudança da capacidade dos navios e a modernidade da retirada do óleo abaixo da camada de sal. De repente, os flaps foram recolhidos e a conversa saiu da atualidade. Quem pensou, se machucou.
Cristal »Como dizia o filósofo de Mondubim, se três pessoas te chamam de cachorro pode usar a coleira. O presidente Lula defende os aliados até não poder mais. Foi assim com Romero Jucá, Palocci, Heloísa Helena, Cristovam Buarque, José Dirceu, os aloprados, Renan Calheiros e agora Sarney. A aposta no cafezinho é que o próximo a cair na rede será Aécio Neves.
Mais a fundo »Resgate histórico reservando cotas nas universidades é muito pouco. Vendo um urubu aguardar a morte de uma criança debilitada na África faz crer que o Brasil é omisso com o povo que o ajudou a construir o país.
Até quando? »Poderia ter ido além o promotor da Infância e da Juventude, Renato Varalda. Não é só política pública que falta para manter a mente sã dos jovens, como afirmou. Os pequenos criminosos e os adultos que os conduzem têm certeza da impunidade criada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
Contracheque »Um assunto que aborrece o ministro Paulo Bernardo e que lhe tira os argumentos é a folha de pagamento do governo. É verdade que o Legislativo e Judiciário também colaboram para que essa seja a segunda maior despesa do Orçamento Geral da União. Mas um projeto de lei complementar para limitar os excessos está na frente das votações na volta das atividades do Congresso.
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