New Jersey — Aqui perto vive a saudade de Thomas Edison. É uma casa pequena, com muitas das suas invenções para benefício da humanidade. É museu fabuloso. Escolares visitam-no regularmente e são acompanhados por guias que conhecem a história do grande homem. Não gostava da classificação de cientista. Para ele, seu prazer era criar novidades que ainda hoje favorecem o universo. O museu é instalado na primeira rua iluminada do mundo. A lâmpada criada por ele ainda está acesa. Na criação, Thomas Edison usou filamentos fortes para durar a eternidade. Com a industrialização de invento, as fábricas foram reduzindo a potência dos filamentos. Há algumas, em muitos países, que não resistem mais de 100 horas. A história de Edison é de lutador. Para viver, trabalhava nos Correios. Seu chefe era exigente. Ao chegar novamente atrasado, recebeu um murro que lhe fez perder o ouvido. O museu é pequena construção, onde ainda há parte que registra o tempo em que ali trabalhava. Aparelhos de gravações, aumentador do som, ligado a um violino. Nesse lugar você assiste a antigas gravações de músicas da época, reproduzidas com dificuldade de som, mas indicando o que viria no futuro. Jamais fez registro do que inventou. Era procurado pelas fábricas, a quem dava autorizações sem receber dinheiro pelo invento. Em alguns casos, era beneficiado por produtores agradecidos. Quem visita o museu sente o poder de criatividade de Thomas Edison. A cada dia é reconhecido pelos visitantes que tomam conhecimento do criador norte-americano que viveu na pequena comunidade dentro de New Jersey. Há livros sobre sua vida, seu trabalho. Foi um gênio que dedicou tudo o que aprendeu e produziu ao progresso da humanidade. Sempre respeitou a individualidade dos companheiros ou empregados. Vive no altar da vida norte-americana como benfeitor da humanidade.
A frase que não foi pronunciada
“Tudo o que o banco me ofereceu foi vantagem. Para ele.” Marggie Sting, pessoa comum, pensando em escrever um livro sobre o início da crise nos EUA.
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Fusões A venda da Santelisa Vale, segundo maior complexo sucroalcooleiro do Brasil, para a francesa Louis Dreyfuss, vai dar início a uma série de fusões e aquisições no setor de etanol, que passa por dificuldades financeiras. Planos de saúde e odontológicos sofrem angústias econômicas e dificuldades financeiras. Precisam se ajustar às novas regras regulatórias da Agência Nacional de Saúde Suplementar e também deverão passar pelo mesmo processo. A constatação é da Consultoria LatinLink, dirigida pelo economista Ruy Coutinho.
Futebol Muito dinheiro passa pelas mãos dos corretores que buscam jogadores de futebol. São enviados para a Europa e contratos fabulosos são firmados. Os clubes recebem, dos estrangeiros, rios de dinheiro não contabilizado. A crise está apertando os cartolas, que já não nadam mais no mesmo mar tranquilo de tanto dinheiro.
Proteção Pela internet, a gente fica sabendo que há 70 cargos de direção na Assembleia Legislativa de São Paulo. O total de parlamentares chega a 94. O inchaço é grande. A imprensa, que bem podia indicar o caminho para evitar o inchaço, se deita em acusações. No exterior, o povo toma conhecimento dessas irregularidades. Tudo cai sobre os deputados, mas resulta em condenação ao Brasil.
Castelo de Areia Não é das mais confortáveis a situação da Camargo Corrêa. A Polícia Federal está descobrindo coisas do arco da velha. O governo tenta sufocar. Acusa a polícia. Esta não responde. Os autos serão encaminhados à Justiça. A partir daí, pode demorar, mas o assunto não será engavetado. Mais dia, menos dia, os culpados vão depor e contar suas histórias. Citar os beneficiados ou esconder a verdade. O país está numa varredura sem fim.
Crescimento Informações no exterior dão conta de que o Brasil não crescerá este ano. Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, jura de pés juntos que o país vai crescer durante este ano. Se tal acontecer, registre-se o otimismo do presidente Lula, que mal sente a força da ecatombe econômica universal.
Obras O PAC está fiscalizando centavos. A recomendação é para quando for fazer obras, que as termine antes. Só assim receberá o dinheiro e terá aptidão para novos investimentos. O governo Lula tem todo interesse em não parar até as eleições. Vicente Fialho é o conselheiro de confiança.
Limpeza do ar Presidente Obama abre os olhos em busca da energia renovável. É prioridade de seu governo. Em dezembro, participará de acordo na Dinamarca. O projeto procura acordo básico, para que não haja fiasco. De lá vão sair decisões para outros países também. Os EUA não aceitaram o Protocolo de Kyoto. Foi triste a posição de Bush. As coisas estão sendo consertadas. |
História de Brasília
A Novacap ficou surpresa com o sucesso de vendas das mansões urbanas, que custam de cinco a nove milhões de cruzeiros, e os projetos de construção devem variar por volta de 15 milhões. A venda é realizada à vista, e de 45 mansões, 30 foram vendidas em poucos dias. (Publicado em 27/1/1961) |
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