REVISTA VEJA
Panorama
Holofote
Felipe Patury
A vantagem de Alckmin
Clayton de Souza/AE |
Uma pesquisa do PSDB mostra o acachapante favoritismo que o tucano Geraldo Alckmin pode ter na eleição para governador de São Paulo em 2010. Ele foi testado contra os petistas Marta Suplicy, Aloizio Mercadante, Antonio Palocci e Fernando Haddad. No pior cenário, Alckmin tem 48% das intenções de voto. No melhor, bate em 53%. De acordo com a apuração do instituto Pesquisa e Opinião, 39% dos paulistas querem que o PSDB continue a governar São Paulo e 44% acreditam que Alckmin merece o posto.
No PP, o fim da reeleição
Alaor Filho/AE |
O senador Francisco Dornelles (RJ) será reeleito presidente do PP neste mês. Será a última vez que isso acontecerá. O próprio Dornelles proporá que o partido acabe com a reeleição para os cargos da executiva da agremiação. Uma inovação: nenhum dos grandes ou médios partidos brasileiros, como o PP, adotou mecanismos de oxigenação semelhantes.
Padrão SEC
Germano Luders |
A Gol, de Constantino Júnior, é a primeira empresa aérea do mundo a adotar as regras de balanço que serão exigidas no mercado americano a partir de 2010. Ao comentar as contas de 2008 nesta semana, Júnior tentará convencer os investidores a não olhar só as perdas da empresa, provocadas pela alta do dólar. Chamará atenção para o lucro de 110 milhões de reais obtido no último semestre, sinal de que o prejuízo da Varig teria sido absorvido.
São Paulo X Santa Catarina
Rafael Neddermeyer/AE |
Nos próximos dias, o governo paulista desferirá um golpe em um programa do governador de Santa Catarina, Luiz Henrique. O Pró-Emprego reduziu de 12% para 3% o ICMS de alguns produtos importados pelos portos catarinenses. O problema é que essas mercadorias são consumidas em outros estados, que são obrigados a conceder-lhes um crédito tributário correspondente a 9%. A partir de abril, São Paulo não só deixará de dar os tais créditos como ainda passará a aplicar uma multa de 200% sobre todos os produtos importados pelos portos de Santa Catarina.
Agora, é na Justiça
Orlando Brito |
Amparado pelo corporativismo de seus colegas, o senador ACM Júnior jamais prestou contas pelo fato de empregar em seu gabinete Siméa Antun, amante de seu irmão, o deputado Luís Eduardo Magalhães, morto em 1998. Siméa alega ter tido um filho de Luís Eduardo. Depois que ele morreu, foi abrigada no gabinete do senador Antonio Carlos Magalhães e, por treze anos, evitou requerer a pensão a que a criança teria direito. Júnior manteve a situação a partir de 2007, quando ACM morreu. Agora, enfrenta uma ação civil pública para devolver ao Erário os salários que pagou a Siméa. O processo, iniciado por uma ação popular, corre na Justiça Federal de Sergipe.
Não existe livre acesso ao céu
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