Esta semana é de festa em Brasília, com Lula, seus 84% de aprovação e a sua candidata Dilma Rousseff saçaricando entre 3.500 a 4.000 prefeitos, ao som de verbas do BNDES, obras do PAC, refinanciamento de dívidas. Toda semana, aliás, está virando uma festa, com Dilma de cara nova, cabelos e unhas caprichados e sorrisos como nunca se viu na antes durona chefe da Casa Civil, agora alegre candidata. E a máquina de propaganda, quer dizer, de notícias, aumenta e está a todo vapor. Por aqui, não tem essa história de crise. A popularidade de Lula vai de salão em salão, rodopiando com Dilma, consolidando apoios certos e não-sabidos -como os do PMDB de Michel Temer e Sérgio Cabral. De um lado, festa. Do outro, crises, divisões, castelos. Aécio Neves mostra que não estava mesmo brincando e não só exige as prévias contra José Serra, ops!, do PSDB, como já confraterniza a céu aberto com Lula, elogiando Dilma. Soa ou não soa como ameaça? No Congresso, o PMDB ganha na Câmara e no Senado e comemora lançando sinais lânguidos para a candidatura Dilma, que já tem uma dúzia de partidos e partidecos. Já o PSDB se estapeia pela liderança na Câmara, inviabilizando o diálogo e os acordos, enquanto o seu principal aliado, o DEM, não queria o tal Edmar Moreira candidato a vice-presidente da Câmara, mas é quem acaba pagando o pato. Ele tem o castelo, mas quem tem de dar satisfação aos súditos é o partido. Bem feito! Quem mandou abrir ficha de inscrição para quem recolhe e embolsa contribuição do INSS, não paga dívidas nem para o verdureiro da esquina e tirou do nada um castelo que não é de vento? Guenta!, como diria o outro na TV. É assim que Dilma vai subindo e José Serra vai caindo nas pesquisas. Ainda muito pouco, para um lado ou para o outro, mas é uma tendência, surgindo devagar, bem longe. Com empenho do Planalto e decisivo esforço da oposição. |
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