Eu não estou entendo mais nada. Até aí, tudo bem, porque eu nunca entendi mesmo. Por isso mesmo, não vou falar do presidente Bolsossauro, do filósofo Eu Não Lavo Meu Carvalho, nem do ex-BBB (Big Babaca Brasil) Jean Wyllis.
Prefiro me preparar desde hoje para a estreia da última temporada de Game of Thrones, que, aliás, conta com a presença de um dos meus 17 seguidores e meio, o anão Tyrion, o único indivíduo verticalmente prejudicado bonito do mundo, o que prova que todo mundo pode chegar lá, como no caso do meu prezado nanico, mas, na verdade, um banquinho sempre ajuda.
Por que essa série se transformou num sucesso mundial? Ora, porque ela é sobre o poder. O Poder com e sem PH. Além do mais, tem muitos assassinatos, sexo e outras safadezas, que deixam nossos políticos e milicianos morrendo de inveja.
Além do mais, ela conta com a presença de dragões, um deles interpretado pela Jandira Feghali em pessoa. Por isso que a deputada do PCdoB andava desaparecida depois das eleições. Jandira estava participando das gravações do Game of Thrones, mas agora, no feriado de São Jorge, ela vai estar de volta.
A série tem origem nos livros de George Martin, que, depois de produzir os Beatles, teve tempo suficiente para escrever vários calhamaços sobre um mundo criado em sua imaginação. Só que baseados em fatos reais que nunca aconteceram.
A história é sobre a luta sanguenta pelo poder no fictício continente de Westeros, uma espécie de Europa sem Brexit, onde várias dinastias regionais brigam encarnecidamente pelo Poder. Com e sem PH. Se você acha que isso tem a ver com a situação atual do Brasil, esquece. Tem tudo a ver.
Agamenon Mendes Pedreira é cronista crônico.
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