Você pagou parte do avião do rapaz e do de muitos outros milionários. Generosidade do PT com o nosso dinheiro
Você anda algo desconfiado de que pagou parte do avião do apresentador de televisão Luciano Huck e de sua mulher, Angélica, também apresentadora? Bem, não posso condená-lo por isso porque, como direi?, isso é mesmo verdade.
Lá vou eu ter de falar da tal aeronave comprada por Huck com financiamento do BNDES. Alguém dirá que o tema é velho. Não é não. E não é justamente porque se trata de algo muito antigo. Diria que remonta à época das capitanias hereditárias. Se há coisa que não envelhece no Brasil é esse nosso jeitinho de fazer com que os pobres financiem o luxo dos bacanas. Parece conversa de esquerdista? Pois não é! Ninguém opera tão bem essa transferência como as esquerdas. Só para dar um exemplo: sabem a reforma da Previdência, que os comunas rejeitam? Os únicos beneficiados pelo atual sistema são os servidores que ganham altos salários. A pobrada come poeira. É o pobre financiando o rico.
Volto a Huck. Ele comprou o tal avião segundo as regras de um troço chamado “Programa de Sustentação do Investimento”. É conhecido pela sigla “PSI”. Ele não cometeu nenhuma ilegalidade. Em 2013, recorreu a um empréstimo de R$ 17,7 milhões para comprar um jatinho da Embraer. Tal financiamento faz parte de uma linha de crédito chamada BNDES Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos). A beneficiária foi a Brisair Serviços Técnicos e Aeronáuticos Ltda, de que ele e sua mulher, Angélica, são sócios. O Itaú foi a instituição financeira que intermediou a operação. Os juros do empréstimo foram de 3% ao ano, com 114 meses de amortização para o pagamento.
Certo!
Vamos ver antes que diabos é esse tal “PSI”. Se você quiser mais detalhes, está aqui. Transcrevo trecho do que vai na página do BNDES:
“O Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado em 2009 e operado por meio de repasses do BNDES, e, posteriormente, a partir de 2011, operado também pela Finep Finep, busca estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e a inovação tecnológica.
As operações de financiamento a planos de negócios em inovação são realizadas exclusivamente pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
A Media Provisória nº 663, de 19 de dezembro de 2014, alterou a Lei n° 12.096/2009 elevando o limite de financiamentos subvencionáveis pela União até o montante de R$ 452 bilhões, além de estender o prazo para concessão desses financiamentos para 31 de dezembro de 2015.”
O “PSI”, como a gente nota, é filho genuíno do governo do PT, mais especialmente de Lula. Foi criado no penúltimo ano de seu segundo mandato. Deve ter sido uma das ideias do iluminado Guido Mantega. O programa se divide em dois grupos: o das “Grandes Empresas” e o das “Micros, Pequenas e Médias”. Bem, até aí, vá lá.
Em qualquer caso, o seu sentido, está lá escrito, é a “inovação”. Que inovação? Ora, a tecnológica. Isso justificaria, então, os juros subsidiados. Afinal, a correção ficava abaixo da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), de 6,75%, referência do BNDES até o ano passado. Mais: há uma outra diferença entre a TJLP e Taxa Selic, que é aquela que o Tesouro paga para captar recursos no mercado. No período de vigência do financiamento para Huck, a taxa média anual da Selic foi de 10,8%.
Em síntese: o populacho brasileiro, por meio do Tesouro, tomou dinheiro do mercado a 10,8% ao ano. O BNDES emprestou a Huck e a milhares de outros a taxas bem mais baixas. Quem pagou a diferença? O mesmo Tesouro — ou seja, todos nós. Parte do avião do rapaz é nossa. A gente só não pode gozar daquele conforto.
Eis aí: essa foi uma das maravilhas da era petista. As esquerdas foram as primeiras a acusar a mamata de que Huck foi beneficiário. Ocorre que ele não foi o único. Sob o pretexto de se apoiar inovação tecnológica, criou-se o “Bolsa Avião”. Para quem pode comprar avião, ora essa, ainda que a juros subsidiados, pagos pelos desdentados sem direito nem a ônibus.
O pobretão que quiser financiar a compra de um carro usado vai arcar com juros bancários. E ponto final.
Quem manda ser pobre? Fosse multimilionário, teria acesso ao tal “PSI” e poderia investir em tecnologia nas asas de um jatinho, pago, em boa parte, pela brasileirada, cujo salário médio é de R$ 2.100.
Não! Não foi a direita da “exclusão social” que criou essa maravilha!
Foi o PT.
Huck voa nas asas que lhe foram dadas pelos petistas.
Você anda algo desconfiado de que pagou parte do avião do apresentador de televisão Luciano Huck e de sua mulher, Angélica, também apresentadora? Bem, não posso condená-lo por isso porque, como direi?, isso é mesmo verdade.
Lá vou eu ter de falar da tal aeronave comprada por Huck com financiamento do BNDES. Alguém dirá que o tema é velho. Não é não. E não é justamente porque se trata de algo muito antigo. Diria que remonta à época das capitanias hereditárias. Se há coisa que não envelhece no Brasil é esse nosso jeitinho de fazer com que os pobres financiem o luxo dos bacanas. Parece conversa de esquerdista? Pois não é! Ninguém opera tão bem essa transferência como as esquerdas. Só para dar um exemplo: sabem a reforma da Previdência, que os comunas rejeitam? Os únicos beneficiados pelo atual sistema são os servidores que ganham altos salários. A pobrada come poeira. É o pobre financiando o rico.
Volto a Huck. Ele comprou o tal avião segundo as regras de um troço chamado “Programa de Sustentação do Investimento”. É conhecido pela sigla “PSI”. Ele não cometeu nenhuma ilegalidade. Em 2013, recorreu a um empréstimo de R$ 17,7 milhões para comprar um jatinho da Embraer. Tal financiamento faz parte de uma linha de crédito chamada BNDES Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos). A beneficiária foi a Brisair Serviços Técnicos e Aeronáuticos Ltda, de que ele e sua mulher, Angélica, são sócios. O Itaú foi a instituição financeira que intermediou a operação. Os juros do empréstimo foram de 3% ao ano, com 114 meses de amortização para o pagamento.
Certo!
Vamos ver antes que diabos é esse tal “PSI”. Se você quiser mais detalhes, está aqui. Transcrevo trecho do que vai na página do BNDES:
“O Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado em 2009 e operado por meio de repasses do BNDES, e, posteriormente, a partir de 2011, operado também pela Finep Finep, busca estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e a inovação tecnológica.
As operações de financiamento a planos de negócios em inovação são realizadas exclusivamente pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
A Media Provisória nº 663, de 19 de dezembro de 2014, alterou a Lei n° 12.096/2009 elevando o limite de financiamentos subvencionáveis pela União até o montante de R$ 452 bilhões, além de estender o prazo para concessão desses financiamentos para 31 de dezembro de 2015.”
O “PSI”, como a gente nota, é filho genuíno do governo do PT, mais especialmente de Lula. Foi criado no penúltimo ano de seu segundo mandato. Deve ter sido uma das ideias do iluminado Guido Mantega. O programa se divide em dois grupos: o das “Grandes Empresas” e o das “Micros, Pequenas e Médias”. Bem, até aí, vá lá.
Em qualquer caso, o seu sentido, está lá escrito, é a “inovação”. Que inovação? Ora, a tecnológica. Isso justificaria, então, os juros subsidiados. Afinal, a correção ficava abaixo da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), de 6,75%, referência do BNDES até o ano passado. Mais: há uma outra diferença entre a TJLP e Taxa Selic, que é aquela que o Tesouro paga para captar recursos no mercado. No período de vigência do financiamento para Huck, a taxa média anual da Selic foi de 10,8%.
Em síntese: o populacho brasileiro, por meio do Tesouro, tomou dinheiro do mercado a 10,8% ao ano. O BNDES emprestou a Huck e a milhares de outros a taxas bem mais baixas. Quem pagou a diferença? O mesmo Tesouro — ou seja, todos nós. Parte do avião do rapaz é nossa. A gente só não pode gozar daquele conforto.
Eis aí: essa foi uma das maravilhas da era petista. As esquerdas foram as primeiras a acusar a mamata de que Huck foi beneficiário. Ocorre que ele não foi o único. Sob o pretexto de se apoiar inovação tecnológica, criou-se o “Bolsa Avião”. Para quem pode comprar avião, ora essa, ainda que a juros subsidiados, pagos pelos desdentados sem direito nem a ônibus.
O pobretão que quiser financiar a compra de um carro usado vai arcar com juros bancários. E ponto final.
Quem manda ser pobre? Fosse multimilionário, teria acesso ao tal “PSI” e poderia investir em tecnologia nas asas de um jatinho, pago, em boa parte, pela brasileirada, cujo salário médio é de R$ 2.100.
Não! Não foi a direita da “exclusão social” que criou essa maravilha!
Foi o PT.
Huck voa nas asas que lhe foram dadas pelos petistas.
Um comentário:
Quem dera eu ganhasse 2;100 reais,ganho bem menos.
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