Ex-ministra da presidente afastada Dilma Rousseff, a petista Ideli Salvatti continua vivendo a vida boa longe do Brasil: ela e o marido vivem um exílio dourado nos Estados Unidos. Ela na Organização dos Estados Americanos (OEA) e ele na Junta Interamericana de Defesa (JID), cujas sedes ficam em Washington. Ideli e o marido se mudaram para lá há mais de um ano, após a reeleição e antes do impeachment.
NADA MAL
Jefferson Figueiredo, marido de Ideli e músico de formação, ganha US$7,4 mil (cerca de R$ 25.300) por mês, desde abril de 2015.
QUE CRISE?
Ideli foi nomeada para uma embromação chamada “Acesso a Direitos e Equidade” da OEA. Ela ganha US$11 mil (R$37,900) mensais.
SEM SAUDADES
No governo Dilma, Ideli Salvati foi ministra da Pesca, das Relações Institucionais e até dos Direitos Humanos. Saiu-se mal nos três cargos.
ME ERRA
O Itamaraty saiu de fininho, disse que nada tem a ver com a nomeação da ex-ministra petista ou do seu marido: “O tema não é afeto ao MRE”.
PARA 73%, POLÍTICOS BRASILEIROS SÓ FAZEM PIORAR
Em meio a pior crise econômica, moral e ética que o Brasil já enfrentou na História, um levantamento nacional do instituto Paraná Pesquisa constatou que 73,1% dos entrevistados consideram que o nível dos políticos brasileiros vem piorando a cada ano. Apenas desprezíveis 4,9% acreditam em melhoria de qualidade e do nível dos políticos do Brasil, nos últimos anos. A margem de erro da pesquisa é de 2%.
TUDO COMO SEMPRE
São 20,4% aqueles que dizem que o nível dos políticos brasileiros não sofreu qualquer alteração, nos últimos anos.
CERTEZA EM ALTA
Só não souberam responder sobre os níveis dos políticos brasileiros 1,6% dos entrevistados. É a menor taxa de incerteza da pesquisa.
DADOS DA PESQUISA
O Paraná Pesquisa entrevistou 2.044 eleitores, em 162 municípios de 24 estados brasileiros, entre 11 e 14 de junho.
JOGANDO A TOALHA
Após jogar xadrez do celular, durante a comissão do impeachment, e citar o “jurista Tomas Turbando”, José Eduardo Cardozo, defensor de Dilma, desistiu de levá-la para depor. Sinal de quem entrega os pontos.
PROFUNDA DECEPÇÃO
Líder da bancada pró-impeachment, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) não se conforma com a indicação de Antônio Patriota, ex-ministro de Dilma, à embaixada em Roma: “Ele foi conivente com todos os equívocos da política externa brasileira dos últimos anos”, disse ele.
O APANHADOR
Apontado pelo delator Sérgio Machado como o apanhador de dinheiro para Edison Lobão, ex-ministro de Dilma e seu pai, Márcio Lobão é o principal executivo da Brasil Seguros, subsidiária do Banco do Brasil.
EM MAUS LENÇÓIS
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) exortou: “Precisamos ter facas nos dentes para enfrentar o golpe!” Ela deveria estar mais preocupada com a revelação de que foi beneficiada pelo roubo na Transpetro.
CREDIBILIDADE
O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) observa que testemunhas de acusação, no impeachment, são auditores do TCU concursados, apartidários. Já as de defesa são petistas, ex-assessores de Dilma.
PEDALADAS, NÃO MAIS
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) passou vexame e acabou tomando uma aula de regimento, ao tentar encerrar sessão da comissão do impeachment. “Pedaladas”, só na finada era Dilma.
CULTO À PERSONALIDADE
O deputado Mauro Mariani (PMDB-SC) diz que seu projeto proibindo foto oficial de autoridades nas repartições gera economia e será o fim do “culto à personalidade”. A ideia foi implantada em Santa Catarina no governo do falecido Luiz Henrique.
NÃO VAI COLAR
O tal plebiscito com vistas a novas eleições, proposto por Dilma para driblar a destituição definitiva, não tem a simpatia do PT e nem dos chefes dos “mortadelas”: MST e CUT não apoiam a saída.
PENSANDO BEM…
…no Rio, a calamidade foi decretada, enquanto com Dilma a calamidade foi gerada por seus decretos ilegais.
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