PALOCCI É O PERSONAGEM MISTERIOSO DO CASO ITAÚSA
Todo mercado sabia que houve rolo para que o fundo Petros, dos funcionários da Petrobras, comprasse por R$ 3 bilhões algo que ninguém queria: a participação na Camargo Corrêa na Itaúsa, holding do banco Itaú. Agora se sabe o nome da fera que “armou” a operação, segundo acredita a CPI dos Fundos de Pensão: Antônio Palocci, ex-ministro de Lula e Dilma. O negócio foi desastroso para o Petros.
GRANDE PREJUÍZOS
A manipulação dos recursos, no negócio do Itaúsa, causou grandes prejuízos aos segurados do Petros, no período de 2003 a 2015.
DUPLA DINÂMICA
Atuando fortemente, inclusive no Instituto Lula, Palocci é conhecido no mercado como parceiro de negócios e soluções do ex-presidente Lula.
A TOQUE DE CAIXA
A compra da participação da Camargo na Itaúsa foi fechada à revelia do Comitê de Investimentos da Petros, com prejuízo para os fundos.
O ‘INVESTIGADOR’
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) descobriu o papel de Palocci no caso Itaúsa, e o convocou para depor na CPI dos Fundos de Pensão.
VOLTA DE EMÍLIO SELA SAÍDA DE MARCELO ODEBRECHT
Não fosse Marcelo Odebrecht membro da família, certamente já teria sido demitido da gigante de construções. Sua ausência, decorrente da prisão, é lamentada apenas pelos problemas que continua causando à corporação. Diretores e funcionários demonstram alívio com a saída de Marcelo, conhecido pelo estilo seco, invasivo e agressivo, e felicidade com o retorno ao comando do pai, Emílio Odebrecht, muito estimado.
RETORNO
Além de Emílio, outros dois ex-dirigentes que faziam parte do conselho de administração, retornaram a funções executivas na Odebrecht.
FASCÍNIO PELO PODER
A avaliação interna é que Marcelo Odebrecht não se contentava em dirigir uma das maiores empresas do mundo: ele queria poder político.
DESLUMBRAMENTO
Marcelo é criticado na Odebrecht pela obsessão em ser espécie de “ministro sem pasta” de todos os governos, ser influente, reconhecido.
MEDO DE MORO
A maior preocupação de Eduardo Cunha em relação à Operação Lava Jato é o envolvimento da filha e da mulher, que, como Lula, devem ser julgadas em Curitiba pelo implacável juiz federal Sérgio Moro.
MUITO ESTRANHO
O deputado Roberto Freire (PPS-SP), que defende o impeachment de Dilma, acha muito estranho que não exista na Procuradoria-Geral da República qualquer investigação contra ela, apesar das denúncias.
AZUL, NÃO
O Palácio do Planalto não entrou na onda de homenagens pelo Dia da ONU, ontem, no aniversário de 70 anos da instituição, por motivo óbvio: a orientação era iluminar prédios e monumentos de azul.
INSATISFAÇÃO GERAL
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) teme pressão dos presidentes estaduais do seu partido para o rompimento com o governo. “Há insatisfação com o descumprimento de demandas prometidas”, diz.
SEM FUNDAMENTO
Jerônimo Goergen (PP-RS) cobra explicação do Contran sobre a medida que proibiu extintores em carros: “Essa medida não apresentou fundamento técnico”. Haverá audiência na Câmara sobre o assunto.
TERRA ARRASADA
É consenso na Câmara: a crise política não se resolverá neste ano. Não há previsão de melhoras, sobretudo porque a situação econômica tende a piorar, deixando a população insatisfeita.
MUDANÇA
Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) pode deixar a Câmara para entrar na briga por uma prefeitura em 2016. O parlamentar está de olho no Executivo de Campina Grande, município paraibano.
FIM DE RELACIONAMENTO
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) ameaça romper com o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria. Ela pretende concorrer ao governo potiguar em 2018 e alega falta de apoio de Robinson.
TÁ RUIM PRA TODO MUNDO
As redes sociais notam que é grave a crise de quem vive dos assaltos do tipo “saidinha de banco”: além da crise, bancários estão de greve.
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