No Dia das Crianças, vai aqui uma dica para a presidente Dilma. Brincar com o PMDB é muito mais perigoso do que fazer o mesmo com fogo. O risco de sair chamuscado é grande. Não deu outra.
Em seus dois mandatos, Dilma tentou de tudo. Escantear o PMDB, reduzir seu poder, pedir socorro ao vice Michel Temer e, depois, sabotá-lo, ir atrás do baixo clero da sigla e descobrir que nada deu certo.
Resultado, começa uma semana crucial para seu futuro com seu maior aliado dividido, mesmo depois de uma reforma ministerial feita para agradá-lo, e na mira de um peemedebista, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).
Até os amigos de Cunha, encurralado pelos milhões de dólares na Suíça, não descartam que, no desespero, porque sua situação já está passando deste ponto, ele aceite o pedido de impeachment de Dilma.
Estaria aberto o processo que pode levar ao afastamento da petista. Seria criada uma comissão para analisar o caso, cujo parecer iria a plenário. Aprovado por 342 deputados, Dilma seria afastada do cargo até o julgamento final pelo Senado.
Pesa contra Eduardo Cunha, porém, o fato de ter perdido credibilidade para qualquer coisa. Sua situação piora a cada nova revelação. Mas, em se tratando dele, tudo pode acontecer. Afinal, Cunha está numa guerra por sua sobrevivência.
O que mais se ouve, aqui e ali, é que ele tem dito, nos bastidores, que, se cair, não cai sozinho. Isso causa pânico no Palácio do Planalto. Pode ser criado um cenário de caos completo na capital do país.
Aí, se já está difícil aprovar a CPMF para salvar as contas públicas, vai ficar impossível. O que nos levará a um desarranjo econômico sem precedentes, tirando ainda mais poder da presidente Dilma.
E, para completar, o lobista Fernando Baiano, em sua delação premiada, teria dito que bancou despesas de um filho de Lula. Se comprovado, Brasília vai ficar em chamas.
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