Dilma aposta na Lava Jato para desgastar Cunha
A presidente Dilma aposta nas investigações da Operação Lava Jato para desmoralizar e diminuir o poder dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros. Ela foi informada de que o mandado de busca e apreensão da Polícia Federal na Câmara complicou seu presidente. Mas alegações contra Renan seriam frágeis e, ao contrário de Cunha, ele pode até não ser denunciado pelo MPF.
Estratégia
Dilma joga pesado na recondução do procurador-geral Rodrigo Janot. É que ele não gosta de Cunha e, até agora, não a desapontou.
Janot nas paradas
Improvável há alguns meses, a recondução de Janot passou a ser “possível”, especialmente se ele ganhar apoio de Renan Calheiros.
Desestabilização
O Planalto acredita que, se for mesmo denunciado, Eduardo Cunha ficará sem condições de continuar presidindo a Câmara.
Conspirador-mor
O ministro Aloizio Mercadante, que se encarregou de jogar Renan contra Luiz Fachin (STF), agora atua no desgaste de Eduardo Cunha.
Joaquim rejeita carreira política: é ‘desagradável’
Aposentado precocemente do Supremo Tribunal Federal no auge das expectativas para seu ingresso na política, Joaquim Barbosa não tem vontade de ingressar na política. Ele disse em Israel, onde recebeu homenagem de uma universidade local, que no Brasil a política “se tornou numa coisa desagradável”. Tampouco gostaria de estar no STF para julgar o Petrolão: “Nada em vida pública me encanta mais”.
Vida privada
A ausência de obrigações funcionais parece um sonho conquistado. Joaquim Barbosa está gostando do que chama de “vida privada”.
Dolce far niente
Ao se aposentar, Joaquim prometeu a amigos aquecer a cena pública com um livro de memórias e “atuação” nas redes sociais. Desistiu.
Correndo para o abraço
Além da gorda aposentadoria, Joaquim Barbosa se dedica a palestras, pareceres e a ficar acessível a eventos que afaguem o próprio ego.
Esqueceram de mim
Batendo pernas na Itália, o ex-presidente Lula nem pensou na hipótese de visitar o companheiro mensaleiro Henrique Pizzolato, que está na prisão de Modena arrumando as malas rumo a Papuda, em Brasília.
Dá livro, filme etc
O jornalista Matheus Leitão vai transformar em livro a espetacular reportagem sobre como localizou e entrevistou o homem que entregou seus pais – jornalistas Marcelo Netto e Mirian Leitão – aos torturadores, na ditadura militar. A história renderia também um grande filme.
Câmara às moscas
O deputado JHC (SD-AL) foi ontem ao trabalho, mas não havia vivalma na Câmara. No Senado, o ambiente era igualmente desolador. Depois, Ronaldo Fonseca (Pros-DF) fez companhia ao deputado alagoano.
Em campanha
Após o governo articular contra seu projeto de se reeleger presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB) decidiu mudar o comportamento e se aproximar de alguns colegas, inclusive do PT.
Irmãos siameses
Diante da queda de popularidade do governador Rodrigo Rollemberg (DF), o deputado Izalci (PSDB) ironiza: “Ele ainda mantém no governo os assessores de Agnelo Queiroz, que saiu com péssima avaliação”.
Cabo de guerra
Com um pé fora do PSDB, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) vem se desentendendo com o também tucano Marconi Perillo, governador de Goiás. No final de semana passada, ambos trocaram farpas.
Tem volta
A nomeação do peemedebista Vinicius Lummertz para a presidência da Embratur irritou o PCdoB. A escolha foi uma gratificação ao PMDB pela atuação no ajuste fiscal. Irritados, os comunistas já falam em boicote.
Quem paga a conta
Os parlamentares aproveitaram o final de semana para usar o dinheiro público. Comitivas formadas por suas excelências foram para Rússia, Israel e Cuba. Tudo bancado pelo coitado do contribuinte.
Pensando bem...
...Dilma anda tão à vontade em sua bike quanto o seu governo nas “pedaladas fiscais” reveladas pelo Tribunal de Contas da União.
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