“O PT inventou o manifestante de fachada”
Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) sobre os R$ 35 pagos a manifestantes pró-Dilma
Dilma avalia troca-troca de Wagner e Mercadante
O governo avalia um troca-troca de ministros que pode ser a solução dos seus problemas: Jaques Wagner seria deslocado para a chefia da Casa Civil e Aloizio Mercadante passaria para o Ministério da Defesa. Com isso, Dilma atenderia a Lula e ao PMDB, como forma de melhorar a qualidade do diálogo com o Congresso, e colocaria Mercadante, conhecido pela arrogância, num cargo que parece feito à sua medida.
Como pinto no lixo
Mercadante é filho do general Oswaldo Muniz Oliva, de “linha dura”, e tem um irmão coronel. Sentir-se-ia à vontade no Ministério da Defesa.
Ministro odara
Dilma também cessaria o incômodo dos militares com os “selinhos” de Jaques Wagner e suas atitudes carnavalescas demais para o cargo.
Antítese
Em contrapartida, Jaques Wagner é a antítese de Mercadante: do tipo simpaticão, tem livre-trânsito no Congresso e a estima de Lula e Dilma.
Lorota
O chefe da Casa Civil anda espalhando que, ao contrário de pedir sua cabeça, Lula quer Dilma reforçando seu papel no governo. É lorota.
Dilma é rejeitada até em reduto eleitoral do PT
Levantamento da empresa francesa de pesquisa Ipsos, realizado em São Paulo, Recife e Porto Alegre, entre 9 e 11 deste mês, revela dados alarmantes para o governo: 50% da população consideram a gestão de Dilma ruim ou péssima. A avaliação negativa de Dilma supera a positiva inclusive no Nordeste, onde ela teve grande votação. A pesquisa também aferiu o engajamento aos protestos de domingo (15).
Luz vermelha
O percentual de pessoas que souberam dos protestos do dia 15 disparou nos dois últimos dias da pesquisa, subiu de 70% para 82%.
Lorota
A ladainha de que a crise atual se deve à crise econômica internacional não cola mais para 73% dos entrevistados.
#Vemprarua
Nas motivações para o protesto aparecem: Corrupção (67%), Inflação (52%) e Impeachment (32%).
Até a última gota
Após o revés da aprovação de projeto de lei que dificulta a criação de partidos, Marina Silva passou a semana em Brasília. Ela ainda bate o pé, tentando fundar o seu Rede Sustentabilidade. Mas está difícil.
Dança das cadeiras
Após ter perdido as eleições presidenciais em Minas Gerais, seu curral eleitoral, Aécio Neves decidiu trocar o comando estadual do PSDB. O deputado Domingos Sávio deverá substituir Marcos Pestana em junho.
Armação
Aliados do governador do Amazonas, José Melo (Pros), afirmam que a acusação de compra de votos é uma armação do ministro Eduardo Braga (Minas e Energia), a quem impôs derrota acachapante em 2014.
Ubec compra Unicap
A União Brasiliense de Educação e Cultura (Ubec), entidade religiosa mantenedora da Universidade Católica de Brasília, fechou a compra da Católica de Pernambuco. O acordo será anunciado nesta segunda (16).
Espelho meu
Jornais divulgaram só ontem, como sempre sem citar a fonte, o que os leitores desta coluna sabem desde quinta: Dilma proibiu os ministros de sair de Brasília, temendo os atos pró-impeachment deste domingo.
Culpa da estrela
O partido Solidariedade já consultou os juristas Ives Gandra, Cássio Mesquita Barros, Adilson Dallari, Modesto Carvalhosa e Sérgio Ferraz sobre a fundamentação do processo de impeachment contra Dilma.
Em defesa do petrolão
Acusado de ser “cúmplice de um assalto de proporções gigantescas”, ao depor na CPI da Petrobras, Sergio Gabrielli tomou um banho de óleo de peroba e até discursou no ato “em defesa” da estatal roubada.
Descompensou
Agarrado a boquinha no conselho do Sesi, o ex-ministro Gilberto Carvalho atacou a Rede Globo, num evento da entidade em Brasília, quinta (19), culpando-a pela falta de “notícias positivas” do governo.
A diferença
A piada de ontem em Brasília: a manifestação do PT foi marcada para sexta-feira e a da oposição para domingo porque a oposição trabalha.
PODER SEM PUDOR
Ministro de Dilma tem nome?
Num grupo de amigos, o ministro José Múcio, do Tribunal de Contas da União, um dos papos mais agradáveis do País, jurou que seria capaz de fazer o que nem Dilma conseguiria: chamar os ministros do governo dela pelo nome.
- Diga aí quem é o ministro da Igualdade Racial - desafiou um amigo. José Múcio respondeu na bucha:
- Dilma, claro.
- E o do Esporte? - perguntou outro.
- Dilma, ora - respondeu.
E repetiu a resposta até todos entenderem que não importa nome de ministro: é a controladora Dilma Rousseff que chefia cada ministério.
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