A presidenta ‘se irritou’ com o rombo de 88 bilhões, a última a saber
Chega de intermediários! Didi Mocó para presidente das estatais, qualquer lugar onde sejam necessárias grandes trapalhadas — embora nosso Renato Aragão tenha trabalhado duro a vida inteira para nos fazer rir. É uma pessoa melhor que 99% daqueles palhaços do planalto. Vimos Réu-nan, com seus novos pentelhos de medusa no quengo, inchado de botox, um clone de si mesmo, ser reeleito para o senadinho, enquanto aquele elemento com boca de tubarão levava a câmara. Essa é a síntese da refinaria passadilma. Quem tem aliados assim, cacetada, não precisa de oposição. A saída da sem-Graça foi patética. A presidenta “se irritou” com o rombo de 88 bilhões, a última a saber. Aquele BR é uma redução de BURRADA. Alguns querem trocar, com razão, o BR por CG, C(*)G(*)DA. Contratem, para outros cargos públicos, os insignes membros da organizada torcida do Flamengo, que invade vestiários para roubar, embora o presidente badareca considere tudo nova armação difamatória.
Volto, com imenso alívio, à desobediência civil. Nunca mais me pegarão para apoiar os farsantes do Partido Trapalhão. Quem governa mesmo essa josta é o sujíssimo PMDBesta. Chega! Bolei um logotipo para um ministroco desses faturando pelaí: de um penico imundo brota a cara gargalhante de uma hiena. Dá para ver, apesar das manchas de fezes, que o bicharoco segura entre as presas um livro. Na lombada lê-se: “Cultura como oportunidade de negócio”. Vão-se fifar.
Tenho lido sobre intolerância religiosa aqui na Brasunda. Aqui vão umas historinhas que descolei e são verídicas. Espero que sejam lidas pela queridinha da Divina Providência, Marina d’Arc, para meditar.
Um grupo de amigos, movidos por nostalgia da infância, resolveu dar saquinhos de doce no último dia de Cosme e Damião. Estavam curtindo o troço, meio emocionados, quando verdadeira matilha de mulheres evangélicas apareceu, espancando os filhos, mandando que jogassem fora a “comida do diabo”.
Outra: evangélicos entraram de marreta em punho num centro espírita de uma conhecida e quebraram imagens, oferendas e atabaques, aos gritos de “volta para o inferno, Satanás!”. Por ter recebido ameaças de morte, a dona do lugar não deu queixa à polícia e ficou no prejuízo psíquico, moral e religioso.
A mais louca de todas: uma senhora de Vigário Geral ia saindo de casa, sexta-feira à tarde, de roupa branca. Foi atacada por evangélicas que a mandaram voltar para trocar a “roupa de macumbeira” ou seria castigada, não sei se pelo Senhor Deus ou na porrada mesmo. Uma perguntinha: o que seria da Bahia de Dorival Caymmi sem a cor branca?!?
Passou, como sempre uma porcaria, o Tríduo. Espero que nenhuma leitora tenha caído no conto desses galãs fajutos de fim de noite. Dormem, maconhados e bêbados, em cima da vítima, e mandam na cara da paspalha um hálito que causaria eutanásia naquele nosocômio esclero-teratológico chamado por alguns de clube militar.
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