CORREIO BRAZILIENSE - 07/10
Muitos consideram o segundo turno punição que põe pedra no caminho dos favoritos. Trata-se de avaliação equivocada. Claro que outra rodada exige mais trabalho, mais recursos e mais dedicação da equipe. Esse, porém, é aspecto secundário. O foco das campanhas é - e deve ser - o eleitor. Para ele, a volta às urnas reveste-se de importância substantiva.
A democracia é prática. Quanto mais se exercita, melhor o desempenho. Daí dizer-se que se aprimora a democracia com mais democracia. Corrigem-se as falhas da democracia com mais democracia. Com mais democracia, escolhem-se governantes mais sintonizados com as expectativas populares, fato que leva o cidadão a sentir-se representado pelo detentor do mandato.
Não só. É com a ida às urnas que se desenvolve o senso crítico do cidadão. Consciente e politizado, ele não se deixará seduzir por palavras bonitas e promessas vazias. Deixará de ser tratado como massa de manobra. Exigirá mais esforço e competência para se convencer de determinada tese ou para ceder a este ou àquele argumento. Em suma: será sujeito do processo eleitoral, não vítima.
A eleição de 2014 elegeu, no domingo, 13 governadores, quatro dos quais reeleitos - Beto Richa (PR), Raimundo Colombo (SC), Jackson Barreto (SE) e Geraldo Alckmin (SP). Mandou 14 para o último domingo de outubro. Entre eles, o do Distrito Federal. Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) disputarão o Palácio do Buriti.
Também ficou para o segundo turno a decisão sobre o presidente da República. Aécio Neves, do PSDB, enfrentará Dilma Rousseff, do PT, que busca a reeleição. Trata-se de nova campanha. Com tempo igual no rádio e na televisão, os candidatos terão oportunidade de exibir as propostas com as quais esperam responder aos desafios que o século 21 apresenta aos governantes.
É hora de debater programas e soluções aptos a sintonizar o Brasil com as exigências do mundo globalizado. Não se aceitam ideias vagas nem delírios sem fundamento na realidade. O país precisa dar um salto qualitativo na educação, na saúde, na segurança, na mobilidade urbana, na burocracia, na modernização do Estado. Precisa simplificar o sistema tributário e agilizar a Justiça. Precisa promover a reforma política.
Como chegar lá? Com que recursos materiais e humanos se pode contar? Qual o prazo de duração do processo? A campanha eleitoral, agora concentrada em dois candidatos, deve responder às perguntas com projetos de curto, médio e longo prazo. Vale lembrar que o atraso histórico do Brasil acarreta prejuízos ao presente e ao futuro. Um choque de modernidade se impõe. Adiá-lo é crime de leso-futuro.
A democracia é prática. Quanto mais se exercita, melhor o desempenho. Daí dizer-se que se aprimora a democracia com mais democracia. Corrigem-se as falhas da democracia com mais democracia. Com mais democracia, escolhem-se governantes mais sintonizados com as expectativas populares, fato que leva o cidadão a sentir-se representado pelo detentor do mandato.
Não só. É com a ida às urnas que se desenvolve o senso crítico do cidadão. Consciente e politizado, ele não se deixará seduzir por palavras bonitas e promessas vazias. Deixará de ser tratado como massa de manobra. Exigirá mais esforço e competência para se convencer de determinada tese ou para ceder a este ou àquele argumento. Em suma: será sujeito do processo eleitoral, não vítima.
A eleição de 2014 elegeu, no domingo, 13 governadores, quatro dos quais reeleitos - Beto Richa (PR), Raimundo Colombo (SC), Jackson Barreto (SE) e Geraldo Alckmin (SP). Mandou 14 para o último domingo de outubro. Entre eles, o do Distrito Federal. Rodrigo Rollemberg (PSB) e Jofran Frejat (PR) disputarão o Palácio do Buriti.
Também ficou para o segundo turno a decisão sobre o presidente da República. Aécio Neves, do PSDB, enfrentará Dilma Rousseff, do PT, que busca a reeleição. Trata-se de nova campanha. Com tempo igual no rádio e na televisão, os candidatos terão oportunidade de exibir as propostas com as quais esperam responder aos desafios que o século 21 apresenta aos governantes.
É hora de debater programas e soluções aptos a sintonizar o Brasil com as exigências do mundo globalizado. Não se aceitam ideias vagas nem delírios sem fundamento na realidade. O país precisa dar um salto qualitativo na educação, na saúde, na segurança, na mobilidade urbana, na burocracia, na modernização do Estado. Precisa simplificar o sistema tributário e agilizar a Justiça. Precisa promover a reforma política.
Como chegar lá? Com que recursos materiais e humanos se pode contar? Qual o prazo de duração do processo? A campanha eleitoral, agora concentrada em dois candidatos, deve responder às perguntas com projetos de curto, médio e longo prazo. Vale lembrar que o atraso histórico do Brasil acarreta prejuízos ao presente e ao futuro. Um choque de modernidade se impõe. Adiá-lo é crime de leso-futuro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário