PARA PRESIDENTE VOTE AÉCIO NEVES 45
Marina Silva (PSB) sobre o crescimento das intenções de voto para Dilma (PT)
DELAÇÃO: POLÍTICOS PEDEM ACESSO PARA FAZER CENA
A presidente Dilma pediu acesso à delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, e até recorre ao Supremo Tribunal Federal, mesmo sabendo que o processo está sob segredo de Justiça e não pode ser compartilhado. O “jogo de cena” é igual ao das demais autoridades que pretendem a mesma coisa: todos fingem que não temem o que deveras temem, que seus nomes tenham sido citados.
INSISTÊNCIA
Além de Dilma, outros órgãos federais solicitaram acesso à delação premiada, como Ministério da Justiça e Petrobras. Foram indeferidos.
NADA FEITO
A Controladoria-Geral da União, que nada controla e sempre age após a “porteira arrombada”, também pediu e teve negado acesso à delação.
OUTRAS INTENÇÕES
Alguns líderes da oposição, que também temem o teor da delação, queriam saber o que foi revelado por Paulo Roberto Costa. Negado.
MEDO
Só na primeira fase de depoimentos da delação premiada, o ex-diretor citou 49 deputados federais, senadores e ministros. Há mais.
DILMA DESPREZA 22 EMBAIXADORES ESTRANGEIROS
Além da conhecida repulsa por diplomatas brasileiros e pelo Ministério das Relações Exteriores, a presidente Dilma Rousseff também não dá a menor pelota para diplomatas de outros países, negligenciando um dos seus papéis institucionais mais importantes: receber credenciais de embaixadores designados para atuar no Brasil. Até agora, 22 embaixadores estrangeiros aguardam que Dilma agende a cerimônia.
TORCENDO O NARIZ
O embaixador do Paraguai, Manuel Cáceres, chegou ao Brasil em novembro de 2013. Até hoje, não conseguiu entregar as credenciais.
CANSOU DE ESPERAR
O embaixador paraguaio anterior, Evelio Arévalos, chegou em março de 2012 e foi embora há um ano sem conseguir entregar credenciais.
PRECONCEITO
Para Dilma, todos diplomatas são como o ex-ministro Antônio Patriota. Ignora que o Itamaraty é um centro de excelência do serviço público.
ESCOLHA QUE DIVIDE
O mundo jurídico em Brasília sabe que, reeleita, Dilma deve indicar em novembro o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. É uma das razões de crítica do ex-presidente Lula à sucessora. Ele não gosta de Cardozo.
PV COM MARINA
Apesar das mágoas em relação a Marina Silva, que disputou em 2010 a Presidência da República pelo PV, dirigentes do partido não veem outro caminho a não ser apoiá-la em no segundo turno contra Dilma.
GASTÃO GASTADOR
Está marcado para quarta (24) o julgamento no Tribunal de Contas da União do presidente da Fecomércio do Ceará, Luiz Gastão. O processo pede o ressarcimento de mais de R$ 4 milhões ao erário, por contratos e pagamentos irregulares durante a gestão de Gastão no Sesc-CE.
FAVORITISMO
Candidato à reeleição, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB-PR) decidiu apertar o passo para derrotar Roberto Requião (PMDB) já no primeiro turno. Sabe que é grande a chance de liquidar a fatura logo.
É O CARA
Com habilidade e diálogo, o diretor regional dos Correios no Rio Grande do Norte, José Alberto Brito, evitou pela terceira vez em menos de dois anos que a população sofresse com greve nos Correios.
PEGA MAL
O PT não quer a presidente Dilma ajudando Armando Monteiro (PTB) na briga pelo governo de Pernambuco. “A gente não pode, agora, desagradar ao eleitor de Eduardo Campos”, explica um coordenador nacional do PT.
TOLERÂNCIA ZERO
Na briga para tentar aumentar a bancada federal em 2015, o PV agora ameaça expulsar prefeitos, vereadores e dirigentes que apoiarem candidatos de outros partidos. A ordem é ser “implacável contra infiéis”.
ESTRATÉGIA
Após ganhar fôlego nas últimas pesquisas, Aécio Neves (PSDB) deverá subir o tom contra a presidente Dilma Rousseff (PT) e segurar um pouco ataques contra Marina Silva (PSB).
FRAUDE
Nada como uma campanha eleitoral no meio para explicar por que a pesquisa do IBGE mostrando que aumentaram as desigualdades mudou de repente para “caíram as desigualdades”.
PODER SEM PUDOR
UM MAR DE LEITE
A base eleitoral do senador potiguar Agenor Maria era o Alto Sertão, município de Currais Novos, onde tinha uma fazenda de gado leiteiro.
Certa vez, durante o prolongado recesso parlamentar, decidiu alugar uma casa à beira-mar, em Natal, e, além da numerosa família, levou para a temporada de veraneio um velho empregado da fazenda, seu Chico, que nunca tinha visto o mar.
- Chico, veja só que imensidão. Imagine tudo isso sendo nosso e, em vez de água, leite! - disse Agenor, puxando conversa na varanda da casa.
A resposta do velho vaqueiro foi carregada de significado:
- Prestava não, dr. Agenor. E aonde a gente ia achar tanta água pra misturar nesse leite?
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