“Eu não sou mulher que seja comprada”
Roseana Sarney sobre denúncias que ligam seu governo ao doleiro Alberto Youssef
LAVA JATO: CÚMPLICES TEMEM ‘STRESS’ DOS PRESOS
Informações de que os onze presos na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, estão “estressados” preocuparam políticos e empresários vinculados ao esquema de corrupção pilotado pelo doleiro Alberto Youssef. Na cadeia há 150 dias (completados nesta quarta), os presos estariam “no limite emocional”, por isso os cúmplices temem acordos de delação para redução de pena ou para responder em liberdade.
TAMOS AÍ
Cúmplices influentes no caso Lava Jato oferecem assistência aos familiares dos presos para mantê-los calmos e garantir a “blindagem”.
LÍNGUA LETAL
Dos presos, o impaciente ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, é de longe a língua mais temida pelos donos de grandes empreiteiras.
ARQUIVOS VIVOS
Além de Youssef, os doleiros Nelma Kodama e Carlos Habib Chater estão presos há quase 5 meses. Outro, Raul Henrique Srour, foi solto.
À BEIRA DE UM ATAQUE
Seguem presos Carlos Alberto Costa, Iara Galdino, André Catão, André Santos, João Procópio Almeida Prado, Ediel Viana e Renê Pereira.
CONTRIBUINTE PAGOU VIAGENS DE EX-PRIMEIRA-DAMA
Mulher do ex-governador Paulo Hartung (PMDB-ES), Cristina Maria Soares Gomes, gastou sem piedade na última gestão do marido, de 2007 a 2010: foram R$ 83,7 mil em viagens no Brasil e no exterior. Os maiores gastos da ex-primeira-dama foram com passagens para Paris, Xangai, Cingapura, Beijing, Frankfurt, Berlim, Cologne, Houston e Nova York, que custaram R$ 47,7 mil ao bolso do contribuinte.
DOCUMENTADO
O custo das viagens da ex-primeira-dama foram informadas pela Casa Militar, sob requerimento, ao deputado estadual Sandro Locutor (PPS).
TOUR NO MUNDO
O tour da ex-primeira-dama capixaba foi realizado entre 15 e 26 de maio de 2008, 22 a 31 de agosto de 2008 e em fevereiro de 2010.
HOTÉIS DE LUXO
Só em diárias, de 2007 a 2010, Cristina Gomes gastou o total de R$ 9,6 mil. Pagou diária em hotel de luxo, no Rio, no valor de R$ 812,26.
LIGAÇÕES PERIGOSAS
Citado pela ex-contadora do doleiro Youssef, João Abreu não foi só chefe da Casa Civil do governo de Roseana Sarney, no Maranhão. É sócio do marido dela, Jorge Murad, no Jacaraty Shopping. Outro citado, João Bringel, secretário de Planejamento, era homem forte do governo.
DOAÇÃO
Dona do helicóptero usado pelo deputado Luiz Argôlo (SDD-BA), sócio do doleiro Alberto Youssef, a empresa Multimedica doou R$ 50 mil à campanha de Ademar Delgado (PT) a prefeito de Camaçari, em 2012.
É ELE, PEGA!
O ex-diretor Nestor Cerveró, que depõe na CPMI da Petrobras nesta quarta, foi o autor do “resumo-executivo” ao conselho de administração da estatal, conforme revelou Dilma, omitindo cláusulas que fizeram o Brasil pagar US$ 1,3 bilhão pela refinaria que valia US$ 42,5 milhões.
LAVADEIRA EM PESSOA
Integrantes da CPMI da Petrobras chamam Meire Poza – ex-contadora de Alberto Youssef – de “lavadeira em pessoa”. Ela era responsável por emitir notas fiscais para o doleiro e revelou detalhes do esquema.
MINISTRO BRUNO
Políticos que ainda podem ser encontrados em Brasília marcarão presença no Tribunal de Contas da União, nesta quarta-feira, para a posse do novo ministro Bruno Dantas. A solenidade começa às 10h.
TÁ FEIA A COISA
O governador Cid Gomes (Pros) anunciou racionamento de água em várias cidades do Ceará. Com problemas de seca, ele também decidiu remunerar agricultores que não cultivem a terra para poupar água.
AH, BOM
O deputado Antônio Reguffe (PDT-DF) diz que, ao contrário do afirmam os adversários, suas aplicações financeiras é que somam R$ 900 mil e não seu patrimônio, que evoluiu de R$ 1,8 milhão para R$ 2,8 milhões.
GENTILEZA
Segunda (11) à noite, no voo da TAM São Paulo-Brasília, um cidadão gentil, com trajes simples, suéter vermelho no pescoço, ajudou um casal a colocar as malas no bagageiro, acima das poltronas. Era Celso de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal.
É BOLA
Ebola que nada... É bola o grande trauma dos brasileiros, este ano, após os 7x1 da Alemanha.
PODER SEM PUDOR
INSETOS E POLÍTICA
Governador de São Paulo, Franco Montoro, era conhecido pelas gafes, por confundir nomes e pessoas. Certa vez, em uma cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, ele reconheceu um político do interior conhecido por Mosquito. Simpático, abraçou o homem e, após os cumprimentos, ficou em silêncio. Não se lembrava do nome, nem do seu município. Perguntou:
- Como é que está sua cidade, Formiga?
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