“O que são dez mil reais?”
Presidente Dilma, desdenhando o valor que renderia por ano caso aplicasse o seu dinheiro na poupança
LULA USA TÁTICA DE DILMA PARA PROTEGER ‘OLHEIRO’
Do mesmo jeito que a presidente Dilma usou a mídia para queimar os homens de Lula – Gilberto Carvalho e Franklin Martins –, o ex-presidente usou a mesma tática. Partiu dele a iniciativa de criticar atitude de Aloizio Mercadante (Casa Civil) com o secretário-geral Gilberto Carvalho, seu olheiro no Planalto. E Lula já avisou: se a fritura de Gilberto e Franklin não parar, ele dará entrevista que criará problemas à reeleição de Dilma.
GULOSO
Lula anda irritado com a gula de Mercadante por poder no Planalto, e com a omissão de Dilma, que não dá um “chega pra lá” no ministro.
DÉJÀ VU
O atual ocupante da Casa Civil tem mais influência nas decisões do que José Dirceu nos seus melhores dias. E isso é um perigo, prega Lula.
FOGO AMIGO
Mercadante chegou a sondar nomes para substituir Gilberto Carvalho na Secretaria-Geral da Presidência, mas Lula abortou a operação.
NÃO PERDOA
A presidente Dilma não engole Gilberto Carvalho, que declarou que as vaias dirigidas a ela na abertura da Copa não partiram só da elite.
MINISTROS DO STF DUVIDAM DA RENÚNCIA
Como já adiou uma vez a sua aposentadoria, o ministro Joaquim Barbosa caiu na desconfiança de colegas do Supremo Tribunal Federal, que já duvidam se ele renunciará mesmo na sexta (1º) ou continuará na presidência até novembro, quando termina o seu mandato. A única certeza dos ministros é que Joaquim não aceita se submeter ao comando do seu principal desafeto, o atual vice-presidente Ricardo Lewandowski.
FIM DO ÓCIO
As férias do presidente do STF, Joaquim Barbosa, terminam na sexta (1º). Durante o período, ele curtiu o ócio no Rio, onde tem apartamento.
ELE É CARIOCA
Barbosa circulou pela Lapa – sempre cercado de seguranças – e foi até a lançamento de livro do Corinthians na livraria Travessa, no Rio.
HORA DA VERDADE
A aposentadoria de Barbosa está prevista para sair no Diário Oficial da União no próximo dia 6, mesmo dia em que o STF volta aos trabalhos.
NADA DE REAÇÃO
A presidente Dilma mandou o marqueteiro João Santana – responsável por sua campanha à reeleição – apanhar calado e não partir para o ataque contra os desafetos Duda Mendonça e Franklin Martins.
PAGAM O PATO
A cúpula do PMDB acha que tanto Paulo Skaf quanto Alexandre Padilha (PT) serão prejudicados pela briga entre os marqueteiros Duda Mendonça e João Santana. Sem estratégia de grupo, é difícil levar a eleição a 2º turno.
UNIÃO FEZ A FORÇA
Dirigentes do PMDB veem nas eleições ao governo paulista um espelho da briga pela prefeitura em 2012, quando Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) se uniram para liquidar Celso Russomanno (PRB).
DESLOCADO
Candidato ao governo do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB) bem que se esforça para enturmar o seu candidato ao Senado, César Maia (DEM), com a equipe de campanha, mas o ex-prefeito não relaxa.
BOQUINHA
O PT baiano já dá como certo que Dilma nomeará Marcelo Junqueira Ayres Filho, genro do senador Walter Pinheiro (PT-BA), para o TRE da Bahia. Mas só depois das eleições.
DUAS CARAS
Candidato ao Senado, Geddel Vieira (PMDB) cobra coerência do PT, que considera séria pesquisa do Ibope que põe Dilma na dianteira, mas não admite quando o instituto mostra petistas “embaixo de peia” na Bahia.
FIM DO CICLO
O senador Ricardo Ferraço (PMDB) prevê tempos difíceis para Dilma no Espírito Santo: “Lá, faremos a nossa parte. Que os outros estados façam o mesmo”. Todo esse otimismo se refere a impedir a reeleição da petista.
ESCOLA
Não é novidade o nepotismo do senador Ivo Cassol (PP-RO), que cravou a irmã e a mulher em disputas majoritárias. Há quatro anos, ele fez do pai Reditário primeiro suplente, que chegou a assumir o Senado por 121 dias.
PENSANDO BEM...
... a coisa está tão feia no Distrito Federal que votos inválidos levariam ao 2º turno, e candidato do PCO tem 2,4% em pesquisa eleitoral (DF 18/2014 – TRE).
PODER SEM PUDOR
FAÇA O QUE DIGO
O ex-presidente José Sarney, que não é dado a brigar com ninguém, passou vários anos sem dirigir a palavra a outro ex-presidente, Jânio Quadros.
Tudo começou em 1978, quando o Congresso discutia um projeto concedendo pensão vitalícia aos ex-presidentes da República. Sarney era o relator do projeto no Senado, e foi procurado por Jânio:
- Considero odioso e discriminatório o artigo que exclui desse benefício os ex-presidentes que tiveram decretada a perda dos direitos políticos.
Sarney achou que Jânio tinha razão e excluiu o dispositivo. Meses depois, o mesmo Jânio Quadros concedeu uma entrevista em que atacava a pensão, a que chamou de "mordomia". A briga só acabaria em 1985, com a morte de Tancredo Neves.
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