“O povo separa muito bem a questão política da futebolística”
Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, sobre o vexame da Seleção
BRICS: BRASÍLIA TERÁ MEGAESQUEMA DE SEGURANÇA
O megaesquema de segurança da Copa do Mundo será mantido e até ampliado, em Brasília, para receber quarta-feira (16) o encontro de chefes de Estado e de governo dos países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e mais os presidentes dos doze países da Unasul, a União de Nações Sul-Americanas. Participarão dessa reunião presidentes como o russo Vladmir Putin e o chinês Xi Jinping.
APARATO À LA EUA
Putin vai trazer ao Brasil uma comitiva de 170 integrantes, além de tudo o que vai usar, incluindo água, comida, carros e helicópteros.
APROVEITA
Vladmir Putin e Xi Jinping chegam ao Brasil no dia 13, para assistir à partida final da Copa, no Maracanã.
RÚSSIA 2018
Ao final do jogo e após a premiação, será realizada a solenidade de transmissão de sede da Copa para a Rússia, a anfitriã de 2018.
CAPITAL BILIONÁRIO
Os Brics se reunirão no Brasil para assinar a criação de um banco de fomento das economias dos membros, com capital de US$ 50 bilhões.
TRABALHA PARA VIRAR MINISTRO DO SUPREMO
Como sempre ocorre em indicações para ministro do Supremo Tribunal Federal, o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) terá o papel de conversar com os candidatos à vaga de Joaquim Barbosa, para depois aconselhar a presidente Dilma na escolha. O problema é que Cardozo é um dos candidatos ao STF e tenta convencer Dilma a desistir de fazer a indicação até setembro, antes das eleições, como ela já decidiu.
ELA TEM PRESSA
Dilma sabe que, se não for reeleita, terá dificuldades de aprovar o indigitado no Congresso, por isso quer resolver o assunto logo.
O ‘ELEITORADO’
O ministro da Justiça tem apoios importantes para o STF, como José Dirceu e Aloizio Mercadante (Casa Civil), mas ele é detestado por Lula.
RIGOR MALVISTO
Lula detesta Cardozo porque ele agiu com imparcialidade, na comissão que investigou corrupção do PT em prefeituras petistas, nos anos 1980.
AMARELOU
O candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) cancelou a agenda de ontem para não enfrentar o mau humor do eleitorado nas ruas, após o vexame da Seleção. Bem diferente de Dilma, que vai encarar o Maracanã lotado, domingo, para entregar a taça aos campeões.
VITIMIZAÇÃO
O PSDB do presidenciável Aécio Neves (MG) orientou correligionários a não apoiar xingamentos à presidente Dilma na entrega da taça, no Maracanã. Não por solidariedade a ela, mas para não vitimizá-la.
MURRO EM PONTA DE FACA
A estratégia do ex-governador José Roberto Arruda de processar juiz que o condena não parece ajudá-lo muito – como mostrou a decisão do Tribunal de Justiça do DF, ontem, confirmando sua condenação.
MANOBRA
Convidado como testemunha ontem no Conselho de Ética, o chefe de gabinete de Luiz Argôlo, Vanilton Bezerra, alegou que está no interior da Bahia e só virá a Brasília a partir de 30 de julho, justo no recesso.
CONTRA A CENSURA
Alexandre Jobim, Nascimento Silva e Ronaldo Lemos, do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, recomendaram a rejeição de propostas que violentam a liberdade de expressão neste período, inclusive a proibição de divulgar pesquisas 15 dias antes das eleições.
PRIORIDADE
O PSDB e o DEM chegaram ao consenso de que o candidato Aécio Neves deve priorizar a campanha em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, em virtude da expressão do eleitorado.
SOMBRA
Coordenador-geral da campanha de Aécio Neves (MG) à Presidência, o senador José Agripino (DEM-RN) acompanhará o tucano no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, nesta quinta-feira, onde subirá em palanques do PMDB.
PAZ E AMOR
De olho em negociar apoio num segundo turno, o candidato pelo PMDB ao governo gaúcho, José Ivo Sartori, decidiu, por ora, evitar críticas ao governador petista Tarso Genro e à adversária Ana Amélia (PP).
PENSANDO BEM...
...se arrependimento matasse, Dilma já estaria mortinha da Silva, por ter dito, dias atrás, que seu governo é “padrão Felipão”.
PODER SEM PUDOR
O TRADUTOR ACIDENTAL
O ex-presidente Lula fala apenas a própria língua, e mal, mas também não finge "arranhar" outros idiomas. Durante a cerimônia de sepultamento do papa João Paulo II, ele se viu em meio a personalidades políticas mundiais, incluindo o então presidente francês Jacques Chirac, que lhe dirigiu algumas palavras. Sem qualquer diplomata brasileiro nas proximidades para socorrê-lo, Lula não hesitou. Cutucou o antecessor Fernando Henrique Cardoso, que estava ao lado, e pediu com toda a humildade:
- Traduz aí, Fernando...
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