“A senhora terá para sempre um admirador, um amigo”
Marconi Perillo (PSDB), a Dilma, mas só quando ela “descer a rampa do Planalto”
DILMA GASTA MAIS NO BOLSA FAMÍLIA EM ANO ELEITORAL
Nos primeiros três meses deste ano eleitoral de 2014, a presidente Dilma Rousseff já gastou R$ 122 milhões a mais, no programa Bolsa Família, que no mesmo período do ano passado. Em seu governo, Dilma já aplicou R$ 68,8 bilhões nesse que é considerado o maior programa de transferência de renda do governo no País – mais de 50% do valor foram distribuídos durante o segundo mandato de Lula.
VAI AUMENTAR
O aumento de 10% no Bolsa Família, já anunciado, começa a valer a partir de 1º de junho, aumentando ainda mais a despesa.
VOTOS NA VEIA
A Caixa negou ontem que tenha aumentado a emissão de cartões do Bolsa Família de 40 mil/mês para 120 mil/mês.
QUE MALA...
Postada em março, uma correspondência do governo dos EUA chegou ao destinatário no Rio em maio, por “mala direta express” dos Correios.
‘DESCARRILANDO’
Pobre do turista estrangeiro no Rio: não há guia bilíngue nas estações. Na zona sul, terá que adivinhar o trem para o Maracanã, na zona norte.
ÍRIS DÁ ‘BANHO’ EM BILIONÁRIO QUE QUERIA SER POLÍTICO
O bilionário Júnior Friboi levou tempo, mas descobriu que não basta um punhado de dólares para virar governador de Estado. Largou a chefia do Grupo JBS, filiou-se ao PSB, mas, após um esquema que envolveu até o ex-presidente Lula, filiou-se festivamente ao PMDB em 2013 e passou a tentar constranger a “raposa” Íris Rezende a ceder-lhe a primazia da candidatura ao governo de Goiás. Acabou se dando mal.
VOLTA, ÍRIS
Além de não receber um prometido apoio da velha raposa do PMDB, Junior Friboi ainda viu surgir o movimento “Volta, Íris”.
CARNE E OSSO
A turma de Junior Friboi conseguiu convencer Roberto Carlos a comer carne, mas não convenceu Íris Rezende a largar o osso.
FRIBOI, NÃO
Junior enfrentava outros problemas. Seu irmão e substituto no Grupo JBS, Joesley, quer impedi-lo de usar a marca “Friboi” como sobrenome.
SUPERFATURAMENTO
Na CPI chapa-branca da Petrobras, Nestor Cerveró seguiu o script do governo de defender a compra da refinaria de Pasadena, evitando o que importa: dar explicação convincente sobre o superfaturamento. A estatal pagou US$ 1,3 bilhão por algo que valia só R$ 45,7 milhões.
JEGUE AIR
Lula só andou de jegue no passado: foi de jatinho com seguranças e assessores para receber o honoris causa de uma universidade, as chaves da cidade e um broche de ouro de Santa Cruz de La Sierra.
F-INDY EM BRASÍLIA
O governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), está empolgado com a decisão de sediar a prova de Fórmula Indy no autódromo Nelson Piquet, a partir de 2015 e pelos cinco anos seguintes, “inserindo Brasília, em definitivo, no calendário do automobilismo mundial”.
COMO DISSE?
Um dos líderes do MST, João Paulo Rodrigues, encontrou o fundador do Wikileaks na embaixada do Equador e ofereceu asilo “em território autônomo” no Brasil, diz a revista americana Vice. Assange riu.
OLHA QUEM VEM PARA JANTAR
Na visita ao Brasil, em junho, o primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, faz questão de passar no Recife, dia 14, para um gesto de agradecimento e amizade: jantar na casa de André Gustavo, marqueteiro e presidente da agência Arcos, que o ajudou a se eleger.
BRAÇO FORTE
Sem advogado, “porque não pode pagar”, o sargento Vinícius Machado está preso num quartel do Exército desde terça, após ter escalado o monumento de Deodoro (Rio), protestando contra “a miséria absoluta”.
INFANTILIDADE
José Sarney (PMDB-AP) não entendeu a ameaça do senador Lobão Filho (PMDB), pré-candidato a governador, fazer devassa nos contratos do governo do Maranhão. Já tem gente procurando um substituto.
GRAMPOS ANULADOS
O site do advogado do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, Fernando Fernandes, cita entre seus feitos no Supremo Tribunal Federal a “anulação de gravações telefônicas autorizadas judicialmente”.
PENSANDO BEM...
...vai ter Copa. Só não vai ter, talvez, ônibus, metrô e aeroporto.
PODER SEM PUDOR
ARREBENTANDO O PROTOCOLO
O deputado paraibano Ernane Sátyro era muito querido pelos colegas. No auge da ditadura, virou governador biônico e conseguiu que o general presidente Emílio Garrastazu Médici visitasse o estado. Após chegar a João Pessoa, aeroporto lotado, logo percebeu a ausência do governador. Um vexame; a comitiva presidencial perplexa. Começaram a tocar o Hino Nacional. Perfilado e circunspecto, mão direita sobre o peito, o general quase enfarta quando alguém interrompeu o hino:
- Para essa merda que eu quero abraçar meu amigo Médici!
Era o governador Ernane Sátyro, em mangas de camisa e, segundo amigos, dois uísques acima da cota. Só Deus sabe quem convenceu o general presidente a não cassar Sátyro.
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