MESMO QUEIMADO, KASSAB TENTARÁ SER GOVERNADOR
O ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab (PSD), que chegou a ser cassado, reintegrado e deixou o cargo com rejeição de quase 40%, avisou a presidenta Dilma que deixará o comando de seu partido para disputar o governo de São Paulo. Em reunião no Planalto esta semana, Kassab disse que passará o bastão do partido a Guilherme Campos, o deputado fiel escudeiro, e reforçou que apoiará a reeleição de Dilma.
FICHA SUJA
Quando prefeito, Kassab foi acusado de improbidade administrativa, financiamento ilegal de campanha e irregularidades em contratações.
DOIS PALANQUES
Gilberto Kassab acha ainda que Dilma terá os palanques paulistas dos candidatos do PT, Alexandre Padilha, e do PMDB, Paulo Skaf.
TODOS CONTRA UM
A candidatura de Kassab é vista com bons olhos pelo Planalto, na esperança de forçar 2º turno contra o tucano Geraldo Alckmin.
FILHO ÚNICO
Apesar da guerra para levar as eleições ao segundo turno em São Paulo, ala do PT quer Dilma apenas no palanque de Alexandre Padilha.
COMITÊ DO PT CRIA PRESSÃO ARTIFICIAL PRÓ-MADURO
Há um movimento nas redes sociais para que o governo brasileiro se posicione favoravelmente ao governo autoritário de Nicolás Maduro, na crise da Venezuela. A origem do “movimento” foi facilmente localizada. A figura que coordena ações da campanha de reeleição da presidenta Dilma nas redes sociais, é Franklin Martins, ex-ministro de Lula. O mesmo que atuou na campanha do lamentável venezuelano Maduro.
VALE QUANTO PESA
No Planalto, assessores “dilmistas” ironizam o peso de Lula no governo chamando-o de “Rei Momo”. As “chaves da cidade” ele já tem…
#VAIPRARUA
A absolvição dos quadrilheiros poderá ser tiro no pé de Dilma, dando um mote aos protestos de rua contra a “justiça dos ricos”.
DÚVIDA CRUEL
Gleisi Hoffmann (PT) quer Osmar Dias (PDT) como vice ao governo do Paraná ou disputando o Senado. Ele dará resposta até o fim do mês.
MAIS IGUAIS
Ao contrário do que pensa o governo, o novo salário de US$1,2 mil não aplacará a insatisfação dos cubanos do “Mais Médicos”, que querem os R$10 mil que ganham colegas de outros países. Vão cobrar na Justiça.
POR NOSSA CONTA
Um diretor da Infraero, Geraldo Neves, e o assessor, Flávio Rodrigues, farão 20 dias de “visita técnica” aos aeroportos de Johanesburgo, Paris, Madri, Zurique, Dublin, Frankfurt, Munique, Mumbai, Cingapura, Kuala Lumpur e Vancouver. Autêntica volta ao mundo por nossa conta.
PELUSO SEM PIJAMA
Aposentado desde agosto, o ministro Cezar Peluso, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, não vestiu o pijama: divide um escritório de advocacia com o constitucionalista Erick Wilson Pereira, em Brasília.
OBJETIVO COMUM
O presidente do PPS, Roberto Freire, convocou reunião da executiva nacional para terça (11), em Brasília, para discutir alianças estaduais e participação na campanha de Eduardo Campos. O lema é derrotar PT.
CAIU NA REDE
Com um pé fincado na Rede da ex-senadora Marina Silva, o deputado Antônio Reguffe enfrenta resistência para disputar governo do DF. O dono do PDT, Carlos Lupi, quer apoiar reeleição Agnelo Queiroz (PT).
MÁQUINA PRONTA
A ameaça de ser enquadrado pela Lei da Ficha Limpa não intimidou o ex-governador José Roberto Arruda (PR), que articula a todo o vapor sua candidatura ao governo do DF com Liliane Roriz (PRTB) de vice.
MANOBRA FRACASSADA
Líder do PR, Bernardo Santana (MG) ignorou acordo com Anthony Garotinho e tentou emplacar Wellington Roberto (PB), em vez de Paulo Feijó (RJ), no comando da Comissão de Agricultura. Acabou derrotado.
DEU BANDEIRA
A recessão chegou às bandeiras importadas do Brasil à China: um fabricante reclamou à agência Reuters que vende menos que em 2010, e que Alemanha e Reino Unido concentram 80% dos pedidos.
PENSANDO BEM…
…errar é humano, derrubar um governo é ucraniano.
PODER SEM PUDOR
A MALDIÇÃO DA CADEIRA
Em campanha eleitoral, Jânio Quadros visita o Palácio e encontra o presidente do STF.
- Nesta cadeira será diplomado um dos três candidatos à Presidência – disse-lhe o ministro Nelson Hungria.
- E o senhor ainda tem dúvida sobre qual será ele? – respondeu-lhe Jânio.
O fotógrafo, atento ao diálogo, convida Jânio a sentar na cadeira. Ele recusa, dizendo:
- Dá azar! – batendo na mesa de madeira ao lado.
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