“A legislação brasileira não permite fracionamento de salário”
Deputado Mendonça Filho (DEM-PE) e a exploração dos cubanos no Mais Médicos
TEMER ADMITE QUE ALIANÇA COM PT ESTÁ EM RISCO
Em meio ao fogo cruzado entre o PMDB e o governo federal, o vice-presidente Michel Temer já admite que terá dificuldades para garantir o apoio à reeleição da presidente Dilma na convenção nacional do partido. Em conversa com deputados de Minas, Temer confidenciou que o “descontentamento na bancada federal e nos diretórios estaduais já foge do controle” e que a rebelião coloca em risco a aliança nacional.
TUDO OU NADA
A bancada do PMDB coordena o “blocão” na Câmara, de partidos da base aliada, para atacar e chantagear o governo nas votações.
OU DÁ OU DESCE
O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO) até já desabafou: “Ou a relação com governo melhora ou é melhor romper de vez”.
VAI OU RACHA
Deputados pressionam o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), a sair do jogo duplo e ajudar a criar comissão para investigar a Petrobras.
ASSÉDIO
O presidenciável Aécio Neves (PSDB) aumentou as investidas para obter apoio do PV, que insiste em lançar Eduardo Jorge ao Planalto.
VACILO JURÍDICO DA PETROBRAS CUSTA R$ 40 MILHÕES
Um “vacilo” jurídico pode levar a Petrobras a pagar R$ 40 milhões em honorários a um escritório de advogados cujo CNPJ teve baixa cadastral em dezembro de 2008, no Ministério da Fazenda. Ao invés de questionar a inexistência do Fichtner & Fichtner, fechado em 2008, a estatal faz defesa de “mentirinha” ao interpelar o valor dos honorários, fato que não permite recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
TÔ FORA
A coluna procurou o novo escritório, rebatizado de Andrade & Fichtner, em Brasília e no Rio de Janeiro, mas não obteve retorno.
UM JÁ DISSE
Em decisão monocrática, a Petrobras já teve o primeiro recurso negado e aguarda nova decisão. O relator é o ministro Antônio Carlos Ferreira.
BOLA DE NEVE
O valor original era US$ 4 milhões, mas correções em dólar, mais honorários, elevam a dívida da Petrobras para cerca de R$ 40 milhões.
NOVES FORA, ELE
Lula negociou pessoalmente com os irmãos ditadores Castro a redução do vergonhoso butim do Mais Médicos, concedendo mais R$ 600 aos cubanos do programa para Dilma ficar bem na foto.
PORRE DE FEIJOADA
Primeiro foi o mensaleiro João Paulo Cunha, agora é Delúbio Soares que se compara no Twitter a Nelson Mandela: “Podem nos tirar tudo, menos nossa mente e nosso coração”. A barba dele já tiraram.
O ‘XERIFE’ DA PAPUDA
Em 6 de janeiro, o mensaleiro Dirceu recebeu na Papuda Gisclan Silva, chefe da Defensoria Pública da União. Não havia previsão de visita, mas a regalia ocorreu sob a benção da administração carcerária.
ONDE HÁ FUMAÇA...
Um problema no lastro quase adernou a plataforma na Bacia de Campos (RJ). É o segundo acidente em menos de três meses com empresas dos EUA. Em dezembro, ameaça de bomba esvaziou Frade.
NEGOCIAÇÃO
Provável aliado do presidenciável Eduardo Campos (PSB), o PPS tenta costurar apoio dos socialistas aos seus candidatos a governador Eliziane Gama (MA), Eliana Pedrosa (DF) e Hissa Abrahão (AM).
BEM NA FOTO
Favorito nas pesquisas ao governo de Goiás, Íris Rezende (PMDB) iniciou o ano de 2014 se dedicando a receber uma romaria de políticos em escritório que montou dentro da própria casa, em Goiânia.
ESTRATÉGICO
De olho em obter votos de evangélicos, que hoje representam 30% da população de Pernambuco, o PP decidiu apostar em voo solo e lançou a missionária Michelle Collins ao governo. O objetivo é dobrar bancada.
MISSÕES IMPOSSÍVEIS
Após fracassar na tentativa de convencer Eunicio Oliveira (PMDB) a abrir mão de disputar o governo do Ceará, o ex-presidente Lula tenta dobrar o governador Cid Gomes (PROS) em favor do peemedebista.
PENSANDO BEM...
...em breve, formar quadrilha exigirá CPF, identidade, título de eleitor e foto tamanho 171 X 171.
PODER SEM PUDOR
DUTRA, O CATEDRÁTICO
Comandante do Exército que derrubou o ditador Getúlio Vargas, o general Eurico Gaspar Dutra tinha um defeito de dicção, trocava o c pelo x, como lembra o jornalista Pedro Rogério Moreira em seu livro “Jornal Amoroso” (ed. Thesaurus, Brasília, 356 pp.): em vez de “você sabia”, falava “voxê xabia”. Evitava falar em público, para evitar gozações. Os jornalistas não perdoaram, sapecando-lhe o apelido de “O Catedrático do Silêncio”.
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