CORREIO BRAZILIENSE - 11/01
Na noite de 8 de setembro de 2010, milhares de brasilienses e visitantes reuniram-se sob a Torre de TV para assistir à primeira apresentação da "maior fonte cibernética da América do Sul". Um show de luzes multicoloridas a laser em 3,5 milhões de litros d"água sincronizadas com músicas tocadas nos 28 autofalantes encantou a todos. Pouco mais de três anos depois, o espetáculo, um investimento de R$ 9 milhões da Eletrobrás, em parceria com o GDF, foi interrompido com o fim das canções. Agora, as águas jorram de vez em quando. E, em torno delas, há mais usuários de drogas do que turistas.
A cinco meses da Copa, Brasília, uma das 12 cidades-sedes do torneio, tem alguns dos principais atrativos turísticos inoperantes, em obras ou abandonados. Neste período de férias, alguns ainda em funcionamento fecham aos domingos e feriados.
No último dia de 2013, milhares de pessoas voltaram para casa ou hotel frustrados com pontos de visitação fechados, como o zoológico, o Museu do Índio e a Torre de TV Digital. Esta, aliás, tem causado decepções desde a inauguração, em 21 de abril de 2012.
Passado um ano e oito meses, a Torre não tem o restaurante, o café nem as lojas previstos no projeto de Oscar Niemeyer, apesar de ter sido construída a um custo de R$ 80 milhões. Para piorar, são constantes as interrupções de visitação, as filas e os problemas nos elevadores.
Já a antiga Torre de TV, no Eixo Monumental, está fechada desde agosto para uma reforma de R$ 12 milhões, prometida para abril próximo. Enquanto isso, ao redor dela, o pedestre encontra muita lama, pouca iluminação e alto risco de furto.
Riscos que os hóspedes dos estabelecimentos localizados na área central têm enfrentado há mais tempo. Os setores hoteleiros Sul e Norte têm um cenário de abandono. As poucas calçadas são esburacadas. À noite, são tomadas por prostitutas, travestis, traficantes e usuários de crack. A fraca iluminação pública torna uma simples caminhada ainda mais perigosa. Os mesmos problemas são encontrados em volta da Rodoviária do Plano Piloto, que, assim como a W3 Sul, sempre é tema de promessas de restaurações completas, nunca cumpridas.
Se muito não mudar daqui até junho, os tão aguardados turistas da Copa não levarão uma boa imagem da capital dos brasileiros.
A cinco meses da Copa, Brasília, uma das 12 cidades-sedes do torneio, tem alguns dos principais atrativos turísticos inoperantes, em obras ou abandonados. Neste período de férias, alguns ainda em funcionamento fecham aos domingos e feriados.
No último dia de 2013, milhares de pessoas voltaram para casa ou hotel frustrados com pontos de visitação fechados, como o zoológico, o Museu do Índio e a Torre de TV Digital. Esta, aliás, tem causado decepções desde a inauguração, em 21 de abril de 2012.
Passado um ano e oito meses, a Torre não tem o restaurante, o café nem as lojas previstos no projeto de Oscar Niemeyer, apesar de ter sido construída a um custo de R$ 80 milhões. Para piorar, são constantes as interrupções de visitação, as filas e os problemas nos elevadores.
Já a antiga Torre de TV, no Eixo Monumental, está fechada desde agosto para uma reforma de R$ 12 milhões, prometida para abril próximo. Enquanto isso, ao redor dela, o pedestre encontra muita lama, pouca iluminação e alto risco de furto.
Riscos que os hóspedes dos estabelecimentos localizados na área central têm enfrentado há mais tempo. Os setores hoteleiros Sul e Norte têm um cenário de abandono. As poucas calçadas são esburacadas. À noite, são tomadas por prostitutas, travestis, traficantes e usuários de crack. A fraca iluminação pública torna uma simples caminhada ainda mais perigosa. Os mesmos problemas são encontrados em volta da Rodoviária do Plano Piloto, que, assim como a W3 Sul, sempre é tema de promessas de restaurações completas, nunca cumpridas.
Se muito não mudar daqui até junho, os tão aguardados turistas da Copa não levarão uma boa imagem da capital dos brasileiros.
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