CORREIO BRAZILIENSE - 15/12
Diante da vontade dos integrantes da Rede de Marina Silva em balançar a aliança para ver se muda a chapa, o vice-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, avisa: “Está tudo bem entre Eduardo e Marina. Quando ela entrou no PSB, o partido tinha um candidato a presidente. Ela não telefonou apenas para o presidente do PSB, telefonou para o candidato do PSB. Essa história de desestabilização da aliança só interessa ao PT e ao PSDB. Não cairemos nessa”, diz ele. E as conversas com Aécio? “Temos a política da boa vizinhança. A eleição vai se dar em dois turnos. E a característica dos dois turnos é a de que alguém apoia alguém. Uma campanha contra o Aécio nos traz dificuldade com o eleitorado dele.”
Moral da história: Se depender de apoios expressivos para vencer a eleição num possível segundo turno no ano que vem, Dilma Rousseff terá um mar de dificuldades. Pelo que se vê, 2014 não repetirá as três últimas eleições, quando quem levou a melhor em termos de apoio no segundo turno foi o PT de Lula e de Dilma.
Sem chance
O medo do governo de que deputados e senadores tirem da cartola algum projeto capaz de ampliar as despesas públicas faz com que os líderes governistas deixem de lado qualquer perspectiva de votação de temas polêmicos na última semana de funcionamento do Congresso. A ordem é votar o Orçamento e ponto.
Vai desidratar
Embora Paulo Skaf, da Fiesp, apareça à frente de Alexandre Padilha nas pesquisas, os petistas consideram que ele perderá pontos para o atual ministro da Saúde, que atualmente está longe do percentual que caracteriza a largada do PT no estado.
Quem cala...
Aqueles que encontraram Aécio nas festas de confraternização dos políticos em Brasília ficaram meio desconfiados quando ele disse a integrantes da base do governo Dilma: “Agora é a minha vez. O povo quer mudança”. Nenhum governista dito aliado era capaz de erguer a voz para defender a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Ficavam dentro do velho espírito do “quem cala, consente”.
Lula e Gilmar Mendes
Passado o julgamento do mensalão, Lula e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes tiveram encontro no Rio de Janeiro neste fim de semana. Calma pessoal. Foi só um oi na festa de casamento da filha de um amigo em comum.
O jovem da turma
O senador José Sarney, do PMDB-AP, não conseguiu esconder a satisfação de viver o momento histórico ao lado dos outros ex-presidentes e Dilma Rousseff. Nem tanto pelas presenças. O que mais empolgou o ex-presidente foi subir os cinco lances de escadas até o camarote das autoridades no estádio. “Descobri que estou em forma, mesmo depois de uma costela quebrada!”, vibrou ele, segundo relatos.
Histórias do Rio I
Quando era candidata a presidente, Dilma Rousseff foi visitar o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e ficou encantada com a Gávea Pequena, a residência oficial, no meio da Floresta da Tijuca. “Se eu for eleita, vou requisitar esta maravilha.”
Histórias do Rio II
Na hora, a mulher de Paes respondeu: “É bom saber! Assim, ninguém aqui em casa vai votar na senhora!”, respondeu Cristine sorrindo. Em tempo: Paes não só votou em Dilma como promete fazer campanha para ela, ainda que PT e PMDB estejam em palanques distintos no primeiro turno da eleição para governador do Rio de Janeiro.
Convers@ de Domingo
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), faz um balanço do PMDB nesse ano de 2013 e reafirma Luiz Fernando Pezão do Rio. Assista no site do Correio (www.correiobraziliense.com.br).
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