O Brasil está menos inovador. Um estudo do IBGE, divulgado semana passada, mostrou queda no porcentual de indústrias que inovam. A taxa de inovação passou de 38,1% no triênio 2006-2008 para 35,7% no período 2009-2011. Na prática, isso significa perda de competitividade.
Uma empresa inova se consegue fazer dinheiro com processos e produtos novos. Normalmente, isso ocorre quando consegue cobrar mais por seu produto, que se diferencia da concorrência, ou, mesmo oferecendo um produto igual aos outros, melhora sua margem, usando a tecnologia para reduzir prazos e custos.
Não é por acaso que os resultados da balança comercial brasileira vêm se deteriorando. O saldo comercial, que havia sido de R$ 46,4 bilhões em 2006, chegou a R$ 19,4 bilhões no ano passado. Neste ano, até outubro, o comércio exterior brasileiro acumulava déficit de R$ 1,8 bilhão. Isso mostra a dificuldade das empresas brasileiras em conquistar mercado, e até mesmo em competir com os produtos importados no próprio mercando nacional.
Você pode dizer que essa falta de competitividade não está relacionada à inovação, mas aos componentes do chamado custo Brasil, como a infraestrutura logística precária. Mas acontece que vários desses componentes também são barreiras à inovação.
Um exemplo é a falta de mão de obra qualificada. A Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec), do IBGE, apresentou, pela primeira vez, essa deficiência como uma das principais barreiras à inovação. A formação inadequada do trabalhador ficou atrás somente dos custos elevados entre as principais preocupações das empresas quando o assunto é inovação.
Outro componente que emperra a inovação brasileira é a burocracia. É muito difícil abrir uma empresa por aqui e ainda mais difícil fechá-la. E não existe inovação sem a possibilidade de fracasso. Não pode ser complicado tentar de novo, porque o empreendedor perde a oportunidade de aprender com os próprios erros.
No Vale do Silício, berço de algumas das principais empresas de tecnologia americanas, se o fracasso não foi motivado por alguma ilegalidade ou comportamento muito estúpido, o empresário costuma ter nova chance.
Se um investidor coloca dinheiro numa startup americana e a empresa quebra, ele perde o que investiu. Aqui, se a startup deixar dívidas, ele é obrigado a assumir os débitos deixados pela empresa. Por causa de diferenças desse tipo, o apetite por risco costuma ser bem menor no Brasil.
Todo mundo já cansou de ouvir que brasileiro é criativo. Talvez esteja na hora de parar com essa conversa condescendente. Se alguém tem uma ideia e não consegue colocá-la em prática, não ganha nada com isso. Ideia todo mundo tem. O que faz diferença é a execução.
Não é por acaso que os resultados da balança comercial brasileira vêm se deteriorando. O saldo comercial, que havia sido de R$ 46,4 bilhões em 2006, chegou a R$ 19,4 bilhões no ano passado. Neste ano, até outubro, o comércio exterior brasileiro acumulava déficit de R$ 1,8 bilhão. Isso mostra a dificuldade das empresas brasileiras em conquistar mercado, e até mesmo em competir com os produtos importados no próprio mercando nacional.
Você pode dizer que essa falta de competitividade não está relacionada à inovação, mas aos componentes do chamado custo Brasil, como a infraestrutura logística precária. Mas acontece que vários desses componentes também são barreiras à inovação.
Um exemplo é a falta de mão de obra qualificada. A Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec), do IBGE, apresentou, pela primeira vez, essa deficiência como uma das principais barreiras à inovação. A formação inadequada do trabalhador ficou atrás somente dos custos elevados entre as principais preocupações das empresas quando o assunto é inovação.
Outro componente que emperra a inovação brasileira é a burocracia. É muito difícil abrir uma empresa por aqui e ainda mais difícil fechá-la. E não existe inovação sem a possibilidade de fracasso. Não pode ser complicado tentar de novo, porque o empreendedor perde a oportunidade de aprender com os próprios erros.
No Vale do Silício, berço de algumas das principais empresas de tecnologia americanas, se o fracasso não foi motivado por alguma ilegalidade ou comportamento muito estúpido, o empresário costuma ter nova chance.
Se um investidor coloca dinheiro numa startup americana e a empresa quebra, ele perde o que investiu. Aqui, se a startup deixar dívidas, ele é obrigado a assumir os débitos deixados pela empresa. Por causa de diferenças desse tipo, o apetite por risco costuma ser bem menor no Brasil.
Todo mundo já cansou de ouvir que brasileiro é criativo. Talvez esteja na hora de parar com essa conversa condescendente. Se alguém tem uma ideia e não consegue colocá-la em prática, não ganha nada com isso. Ideia todo mundo tem. O que faz diferença é a execução.
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