FOLHA DE SP - 27/12
Atraso em leilões freia a venda de máquinas
Se por um lado programas do governo ajudaram a impulsionar a venda de equipamentos para construção em 2013, por outro, o atraso em leilões de rodovias impediu um avanço maior.A avaliação é da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração).
Depois de ter enfrentado uma queda de 16% na comercialização de máquinas no ano passado, o setor fechará 2013 com um crescimento de 5% em relação a 2012.
Apesar da expansão, o número total de unidades (74,1 mil) ainda ficará distante das 83,5 mil vendas que foram registradas em 2011.
"Havia leilões [de rodovias] esperados para o primeiro semestre, mas que ocorreram só agora. Isso segurou um pouco [a alta]", diz Mario Humberto Marques, vice-presidente da associação.
A área de infraestrutura é a principal compradora de máquinas, com quase a metade de participação do total.
O segmento com o pior desempenho neste ano é o de caminhões destinados à construção, cujas vendas terão um decréscimo de 7% na comparação com 2012.
A chamada linha amarela, por sua vez, que reúne veículos como retroescavadeiras e motoniveladoras, terminará 2013 com um avanço de 13%.
"Uma das ações do governo que compensou parcialmente o atraso [nos leilões] foi a grande encomenda de máquinas feita pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário", afirma Marques.
Até a primeira quinzena de outubro, foram cerca de 6.000 equipamentos repassados pelo ministério por meio do programa que beneficia pequenos municípios.
O setor projeta um crescimento médio anual de 5,5% no período de 2014 a 2018.
O QUE ESTOU LENDO
Jean-Marc Etlin, vice-presidente-executivo do Itaú BBA
"Moment d' un Couple" (Momento de um Casal), de Nelly Alard, é o livro que Jean-Marc Etlin, vice-presidente-executivo do Itaú BBA, acaba de ler.
"É uma reflexão perturbadora, inteligente e bem-humorada sobre as relações amorosas de hoje. A leveza inicial vai se transformando numa teia complexa de comportamentos, reações e atitudes com um final surpreendente", afirma o executivo.
"Discours de Guerre", de Winston Churchill, (edição bilíngue), é a leitura que ele começou perto do Natal.
Seguro pessoal tem maior crescimento em dez anos
O segmento de seguros de pessoas deve fechar o ano com um crescimento de 20% em receita de prêmios acumulados, segundo a FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).
O incremento será o maior registrado pelo setor nos últimos dez anos.
De janeiro a outubro de 2013, foram movimentados R$ 21,3 bilhões em apólices.
"Esse é o primeiro seguro patrimonial que a pessoa adquire quando passa a ter suas necessidades básicas atendidas", diz Osvaldo Nascimento, presidente da entidade.
Em número de novas adesões, a expansão foi puxada pelo ramo de auxílio funeral (75,36%), seguido pelo de viagem (51,85%) e pelo educacional (37,52%).
"São produtos que protegem a família do segurado de eventuais dívidas."
Têm maior volume de receita o de vida (R$ 9 bilhões), o prestamista (R$ 5,9 bilhões) --para compras em rede de varejo-- e o de acidentes pessoais (R$ 3,6 bilhões).
META ENCURTADA
A rede de lanchonetes Subway pretende antecipar em ao menos seis meses a meta de alcançar 2.000 unidades em todo o país. Hoje são 1.370.
Para 2014, estão previstas de 360 a 400 novas lojas. O interior paulista, o Distrito Federal, o Norte e o Nordeste serão o foco da expansão.
A companhia estima chegar à marca de 8.000 lanchonetes no Brasil em dez anos.
O projeto passou a incluir cidades menores, com 40 mil habitantes, que tenham perfil universitário ou que sejam polos comerciais.
"Hoje, 80% dos novos pontos são em postos de gasolina ou supermercados", diz Roberta Damasceno, executiva da marca no país.
1.370
é o total de restaurantes
30%
deverá ser o crescimento anual
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