quinta-feira, setembro 26, 2013

COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO

“Não tergiversamos sobre contratos”
Presidente Dilma em Nova York, no seminário do Metro sobre investimentos no Brasil


AÉCIO JÁ CONTA COM TEMPO DE TV DO SOLIDARIEDADE

Virtual candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG) participou de jantar para comemorar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral favorável à criação do partido Solidariedade, articulado pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira (PDT-SP). A nova sigla já tem confirmada a filiação de 30 deputados e do senador Vicentinho Alves (PR-TO), e tenta atrair mais sete parlamentares.

DÚVIDA CRUEL

Com problemas nos partidos, os senadores Sérgio Petecão (PSD-AC) e Cícero Lucena (PSDB-PB) não decidiram se vão ao Solidariedade.

EM CAMPANHA

De olho no apoio do Solidariedade na disputa pelo governo do Rio, o senador Lindbergh Farias (PT) também compareceu à festa.

LUZ NO TÚNEL

A ex-senadora Marina Silva ganhou fôlego com criação do PROS e do Solidariedade, que até assinatura falsa apresentou para sair do papel.

FRAUDE

Senador Cristovam Buarque (PDT-DF) diz que a mulher Gladys ficou “furiosa” ao descobrir seu nome em ficha de apoio ao Solidariedade.

ITAMARATY BANCA APÊ DE EMBAIXADOR INVESTIGADO

Investigado por assédio moral e sexual e homofobia no consulado-geral do Brasil em Sydney (Austrália), o embaixador Américo Fontenelle se instalou num apartamento funcional na quadra 316 Sul, em Brasília, onde espera o resultado do processo administrativo que se arrasta há três meses. O caso foi revelado nesta coluna em fevereiro, e o Itamaraty resolveu agir. Fontenelle alardeia que “não vai dar em nada”.

O TEMPO VOA

São estarrecedores os relatos dos funcionários do consulado-geral em Sydney, mas talvez não suficientes para os diplomatas que investigam.

BAILE DO PIJAMA

O embaixador acusado de assédio se diz “íntimo” do ex-ministro José Dirceu e acha que será “punido” com aposentadoria.

FILME QUEIMADO

Ainda não apareceu diplomata defendendo Fontenelle. Colegas o repelem exatamente pelas acusações que agora enfrenta.

SUPERSTAR

No luxuoso hotel St. Regis, de Nova York, onde Dilma ficou por R$ 25 mil a diária, Marlene Dietrich e Salvador Dalí passavam temporadas. Marilyn Monroe, John Lennon e Yoko Ono foram hóspedes famosos. Mas pagaram as despesas milionárias com o próprio bolso.

ELE NÃO DESAPEGA

Após ter negado recurso para retomar a presidência da Confederação Nacional do Comércio (CNC), na qual está grudado há 33 anos, Antonio de Oliveira Santos recorreu ontem ao TJ-RJ.

CHÁ DE CADEIRA

Dilma ainda não marcou a data para receber as credenciais da nova embaixadora dos Estados Unidos, Liliana Ayalde, que já está em Brasília. O Planalto acredita que a solenidade será “em grupo”.

CONTANDO COM O OVO

Vital do Rêgo (PMDB-PB) virou fiel escudeiro de Renan Calheiros e foi recompensado com a indicação para substituir Fernando Bezerra no Ministério da Integração. Já faz pose de ministro: reuniu em João Pessoa diretores da ANTT para tratar das obras da Transnordestina.

COISA PARA ESPECIALISTA

Senadores andam enfezados com a falta de guardanapos de papel no cafezinho do Senado. Bobagem. Poderiam pedir ajuda a Sérgio Cabral. O governador é um especialista: fez da toalhinha um adereço.

EU ESPIONO, TU ESPIONAS

Numa operação “secreta”, o Uruguai comprou do Brasil o sistema de espionagem Guardião, segundo o jornal local El País. A tecnologia, 100% nacional, utilizada pela Polícia Federal, custará US$ 2 milhões ao governo uruguaio.

PORTA FECHADA

O deputado Romário anda há mais de um ano com projeto embaixo do braço para apresentar programa de TV sobre esporte e política em rede estadual, no Rio de Janeiro: “Até agora, as portas não se abriram”.

FUI!

A ONU retirou da agenda de ontem o presidente mais ou menos eleito Nicolás Maduro, que voltou da China direto para a Venezuela, “onde tem muito a fazer”. Pediu garantias de “respeito” na visita a Nova York.

PENSANDO BEM...

Dilma pediu mordomos falando português, no hotel de luxo em que ficou hospedada, em Nova York, para evitar que contassem tudo ao Obama.


PODER SEM PUDOR

SÓ AO TELEFONE

Benedito Valadares era senador, nos anos 70, e mantinha a aversão a jornalistas adquirida nos tempos de interventor em Minas Gerais. Mas, em Brasília, repórteres não costumam ter medo de cara feia e o seguiram pelo Senado até que ele parou numa cabine e fingiu telefonar. Os repórteres perceberam a farsa e começaram a fazer perguntas. Ele se irritou:

- Não veem que estou falando com o Carvalho Pinto em São Paulo?!

- Mas o senador Carvalho Pinto está ali do lado! - informou um repórter.

- É que eu só falo com ele ao telefone! - gritou, retomando a "conversa".

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