“O importante é cada macaco no seu galho”
Ex-presidente Lula, que não vê crise entre os Poderes
DILMA JÁ PLANEJA VETOS À MP QUE REGULA PORTOS
A presidente Dilma foi alertada ontem pelo vice Michel Temer, pelo presidente Renan Calheiros (Senado) e pelo cacique José Sarney que será difícil aprovar – do jeito que governo quer – a MP dos Portos, que regulamenta o setor. Ciente da insatisfação na base, que só espera a primeira chance para dar troco no governo, Dilma cobrou empenho na votação da matéria, mas já contando que terá de vetar emendas depois
TERMÔMETRO
A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) concordou que o clima está complicado no Congresso, sobretudo após estresse com o STF.
CRONOGRAMA APERTADO
Aprovada em comissão no dia 24 de abril, a MP dos Portos tem até 16 de maio para ser votada na Câmara e no Senado, sob risco de caducar.
Agravante
Somado à rebeldia da base, o presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) tem usado a MP dos Portos para fazer frente à gestão petista.
QUEM CANTA...
Roqueiro assumido, senador Delcídio Amaral (PT-MS) posta no Twitter letras celebrizadas por artistas como Rita Lee, Titãs, Fernanda Abreu...
PIMENTEL DESCOBRIU O TALENTO DE CANDIDATO À OMC
Durante visita a Genebra, em 2012, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) foi interpelado por embaixadores de vários países junto à Organização Mundial do Comércio porque o Brasil não lançava a candidatura do embaixador brasileiro Roberto Azevedo à direção-geral da OMC. Impressionado com a liderança do diplomata, Pimentel levou o assunto à presidente Dilma e a Guido Mantega (Fazenda).
PAI DA MATÉRIA
Fernando Pimentel viabilizou a candidatura de Roberto Azevedo à OMC, não o Itamaraty, que depois a abraçou e pela qual se empenha.
NEGOCIADOR HÁBIL
Chefe da missão do Brasil junto à OMC há anos, Roberto Azevedo conquistou a reputação de negociador hábil e admirado pelos colegas.
DIAS DECISIVOS
Os próximos dias serão decisivos na disputa pela direção-geral da OMC. O Brasil enfrenta a candidatura do mexicano Hermínio Blanco.
SEGUROU
Entre janeiro e março deste ano, o governo gastou R$ 6,4 bilhões em seguro-desemprego. O valor é o mais baixo dos últimos quatro anos, diz o Contas Abertas. No ano passado, R$ 28 bilhões foram pagos, 5,5% menos do que os R$ 29,6 bilhões desembolsados em 2011.
LONGE DA REALIDADE
Para o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), o discurso da presidente Dilma no Dia do Trabalho foi um “elogio em boca própria”, com a mesma fala ufanista de sempre. “O país não é o paraíso que Dilma tenta construir”.
SAÚDE NA CABEÇA
O ministro Alexandre Padilha (Saúde) aposta na valorização de quem atua em Atenção Básica para turbinar seu projeto político. Eram 357 médicos em 2012, serão 4,3 mil este ano e 8 mil em 2014.
RUMO À DITADURA
Do líder do PSB, Beto Albuquerque, sobre a pressão do governo para liquidar o tempo de TV e fundo partidário de novos partidos: “Daqui a pouco, vão impedir a criação de novas igrejas, sindicatos, associações”.
TE CUIDA, LULA
O ditador Kim Jong-un é sério concorrente de Lula no New York Times: escreve sobre selos, erradicação do analfabetismo e o “renascimento” da Coreia do Norte, numa revista em inglês para audazes “turistas”.
DEIXA VER
Eleito deputado federal com 212 mil votos, o secretário da Casa Civil na Bahia, Rui Costa, é o favorito do governador Jaques Wagner para disputar sua sucessão. Falta o PT bater o martelo.
POR NOSSA CONTA
Os deputados Robério Negreiros (PMDB) e Celina Leão (PSD), de Brasília, embarcam no dia 5 para o Reino Unido. Segundo eles, a convite. Mas a conta do passeio, como sempre, vai para o contribuinte.
AH, ‘LELEK!’
A PM do DF fez festa com a saída de Suamy Santana do comando-geral da entidade. Ele era considerado linha dura pelos PMs, principalmente por não ter promovido ninguém. Alguns policiais comemoraram pelo rádio cantando o hit popular: “Ah, lelek”.
PENSANDO BEM...
...o problema não é a “maioridade penal”, mas a “desigualdade penal”.
PODER SEM PUDOR
MINISTRO SEM-TÊNIS
O ministro das Relações Exteriores do governo FHC, Celso Lafer, inaugurou o vexame de tirar os sapatos ao desembarcar em Washington durante visita oficial, conforme revelou esta coluna com exclusividade, na época. Mas não foi a única autoridade brasileira a sofrer a humilhação. O então ministro Pratini de Morais (Agricultura) também passou por isso. Um amigo conferiu se ele havia mesmo tirado os sapatos, como Lafer, e Pratini respondeu com o bom humor possível:
- Não, meu caro, eu estava calçando tênis...
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